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I SÉRIE — NÚMERO 8

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Protestos do PCP.

Podem berrar, podem gritar, podem fingir indignação. A verdade é esta: sem o PCP e sem o Bloco, esta

degradação não aconteceria.

O Sr. NunoMagalhães (CDS-PP): — Exatamente!

A Sr.ª CecíliaMeireles (CDS-PP): — E eu explico porque é que ela acontece com o vosso voto.

Primeiro, devido ao corte brutal no investimento público. O investimento público, com este Governo, caiu

bastante abaixo do que nos tempos da troica.

O Sr. Heitor de Sousa (BE): — Tanta piada!

A Sr.ª CecíliaMeireles (CDS-PP): — Com o voto de quem? Do PS, do PCP, do Bloco de Esquerda e de Os

Verdes.

A Sr.ª AssunçãoCristas (CDS-PP): — Muito bem!

A Sr.ª CecíliaMeireles (CDS-PP): — Segundo, devido às cativações ou aos famosos «vetos de gaveta» ou

«vetos de assinatura». Parece que agora, na Administração Pública, não se pode fazer nada sem a assinatura

do Sr. Ministro das Finanças, o que explica que muitos investimentos deixem de ser feitos. Isto acontece porquê

e com base no Orçamento de quem? Do PS, do PCP, do Bloco de Esquerda e de Os Verdes.

Por último, devido às alterações nos horários, as quais são feitas sem que ninguém tenha o cuidado de saber

se os serviços continuam a funcionar e se os doentes continuam a ser tratados.

Sr. Deputado Pedro do Ó Ramos, perante isto, gostava que me respondesse se há uma política alternativa

e se era possível ter feito bem diferente.

Aplausos do CDS-PP.

A Sr.ª PaulaSantos (PCP): — Tem uma memória muito seletiva!

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Moisés Ferreira, do Bloco de

Esquerda.

O Sr. MoisésFerreira (BE): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Deputado Pedro do Ó Ramos,

cumprimento-o pelo tema que nos traz hoje.

A sua intervenção inicial, à semelhança de um programa de rádio que ainda existe por aí, foi uma espécie

de «mixórdia de temáticas». Mas, no meio desta espécie de «mixórdia de temáticas» que aqui trouxe, parece

que queria falar da degradação dos serviços públicos, expondo, na verdade, a degradação do Partido Social

Democrata, neste momento.

O Sr. AdãoSilva (PSD): — Os portugueses são a «mixórdia»?!

O Sr. MoisésFerreira (BE): — A degradação e a tática do Partido Social Democrata é «atirar o barro à

parede» para ver ser alguma coisa cola. Portanto, tanto falou um pouco da saúde, como da agricultura, como

dos transportes, enfim, na verdade, não dizendo nada sobre nada e tentando branquear completamente não só

as responsabilidades do passado do Partido Social Democrata, mas também as propostas do presente e as

propostas para futuro, que apenas podem agravar os serviços públicos.

Mas, quando o PSD, e agora com o CDS a reboque, como se percebeu neste último pedido de

esclarecimento, fala de serviços públicos, algo que no linguajar da direita em Portugal já foi referido como sendo

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