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I SÉRIE — NÚMERO 14

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escolha também em relação ao interior. Escolheram assegurar, na próxima década, mais convergência externa

e mais coesão interna. Escolheram investir no interior mais de 1700 milhões de euros. Escolheram, acima de

tudo, atrair empresas, atrair estudantes, atrair funcionários públicos, criar vagas para médicos — foram

preenchidas 150 vagas no interior —, criar medidas e, sobretudo, concretizar essas medidas com respostas

evidentes, através da abertura de mais de 215 Espaços Cidadão e a reabertura de 20 tribunais.

As nossas escolhas foram, ao longo destes três anos de governação, melhorar a vida das famílias e dos

portugueses, e conseguimos. É ação política consequente.

As nossas escolhas foram promover o crescimento do emprego e criar 300 000 novos postos de trabalho.

Não é palavra, é ação política consequente.

Escolhemos também atrair empresas e fixar pessoas no interior, e isso é cada vez mais uma evidência com

as políticas que estão a ser transferidas.

O PSD e o CDS fizeram as suas escolhas. Escolheram encerrar e desinvestir nos serviços públicos,

escolheram criar um Estado mínimo e existencialista — nós escolhemos reforçar o Estado social —, escolheram

o desemprego e escolheram asfixiar as famílias.

As escolhas políticas são, de facto, evidentes entre a direita e a esquerda. Nós escolhemos servir Portugal e

servir os portugueses.

Com o tempo que ainda me resta, Sr. Ministro,…

O Sr. Presidente: — Já não lhe resta tempo, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª SusanaAmador (PS): — … pergunto que importância tem, para além da natalidade, o desafio

demográfico no interior, o olhar estratégico para as migrações no interior, o programa de integração de

refugiados e a atração de estudantes no ensino superior oriundos de países produtores de refugiados, bem

como a mobilidade habitacional, com o Programa Chave na Mão.

O Sr. Presidente: — Tem mesmo de terminar, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª SusanaAmador (PS): — Peço a sua tolerância, Sr. Presidente da Assembleia da República.

O Sr. Presidente: — Para ser tolerante não é preciso tanto.

A Sr.ª SusanaAmador (PS): — São muitas e boas medidas que estão neste Orçamento do Estado, as quais

o PSD e o CDS já disseram que vão chumbar. Vão chumbar, de novo, a valorização do interior e vão chumbar,

de novo, o crescimento da nossa economia e o bem-estar dos portugueses.

A escolha do PSD e do CDS continua a ser a de reprovar o bem-estar dos portugueses!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Ministro Adjunto e da Economia.

O Sr. MinistroAdjuntoe da Economia: — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Susana Amador, o tema da

demografia é muito importante, não apenas naquilo que diz respeito à natalidade mas também naquilo que diz

respeito às migrações, como muito bem assinala.

O País precisa de gente, o País precisa já de gente! Precisamos, em várias regiões do País e em vários

setores de atividade, de reforçar o número de pessoas que estão disponíveis para trabalhar. Isso é também

particularmente sentido no interior.

É por isso que, além dos apoios fiscais à fixação de residência no interior, também temos o Programa Chave

na Mão. Muitas vezes, a possibilidade de relocalização no interior para responder a uma oferta de trabalho

confronta-se com os compromissos que as famílias têm nos locais onde são residentes e este Programa também

visa isso.

Temos de continuar a trabalhar no sentido de atrair imigrantes e no apoio ao regresso dos nossos emigrantes,

para que os problemas demográficos do País possam ser compensados também em função do saldo migratório.

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