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I SÉRIE — NÚMERO 16

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Felizmente, hoje, o interior está diferente. Está diferente porque conta com incentivos para as empresas, para

o emprego, para o reforço da coesão económica e social, a que o Governo tem dado especial enfoque. Para

isso tem contribuído o aumento da oferta de serviços públicos de proximidade, tais como a ativação de cerca de

20 tribunais e a abertura de 76 Centros Qualifica, o aumento de explorações agrícolas, com a utilização de

fundos comunitários, componente importante no rendimento das famílias, e a construção de barragens para

novas zonas de regadio.

A preocupação com o acesso a cuidados de saúde de qualidade também tem sido uma constante para o

Governo e, por isso, existiram incentivos para a mobilidade dos médicos, possibilitando a abertura e o

preenchimento de mais de 150 vagas em concelhos do interior.

O Estado está hoje mais presente e mais próximo da população do interior e para isso foi determinante a

abertura de mais 200 Espaços Cidadão e de 17 Lojas do Cidadão. No mesmo sentido, não posso deixar de

referir, com muito agrado, a tão recentemente criada Secretaria do Estado da Valorização do Interior, que

também terá uma enorme relevância na proximidade com o território e com a população, que ficará sedeada em

Castelo Branco, contribuindo para o abrandamento das desigualdades regionais.

O Partido Socialista está consciente de que muito ainda está por fazer e que não estão resolvidos todos os

problemas, mas temos a certeza de que estamos a contribuir para que o interior seja mais coeso, mais

competitivo e mais sustentável.

O Partido Socialista vai continuar a sua missão de promover a afirmação do interior do País, apresentando

medidas que maximizem a sua capacidade produtiva, que enalteçam os recursos endógenos e que possibilitem

a atração e fixação de pessoas e de empresas nesses territórios.

É por tudo isto que nos congratulamos também com as medidas apresentadas no Orçamento do Estado para

2019, que muito beneficiarão o interior do País e que serão um contributo indelével para a sua valorização,

crescimento e desenvolvimento.

Face a tudo o que disse até aqui, gostaria de deixar uma pergunta aos Srs. Deputados do CDS. Durante o

Governo de coligação PSD/CDS, as regiões do interior foram fortemente penalizadas, durante quatro anos

encerraram-se tribunais, escolas e unidades de saúde e extinguiram-se freguesias, cortaram-se prestações

sociais, destruiu-se o emprego e convidaram-se pessoas, principalmente jovens, a emigrar,…

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Tem de concluir, Sr. Deputado. Já ultrapassou o tempo acordado em

Conferência de Líderes.

O Sr. Jorge Gomes (PS): — Estou a terminar, Sr.ª Presidente.

Perante tudo o que se passou durante o Governo de coligação PSD/CDS, pergunto: onde esteve o CDS

quando pôde fazer a diferença, quando pôde promover a coesão económica e social, quando pôde valorizar o

interior e torná-lo num território mais desenvolvido, mais dinâmico e mais sustentável?

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Também para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado

João Vasconcelos.

O Sr. João Vasconcelos (BE): — Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Como é sabido, nos últimos 50

anos, o interior perdeu 20% da população, enquanto que, a nível nacional, aumentou 30%. Também é sabido

que um terço da população, 3 milhões de pessoas, se concentra em dois terços do território, enquanto que 7

milhões de pessoas se concentram em um terço do território.

Brinda-nos, agora, a Sr.ª Deputada Cecília Meireles, com um conjunto de propostas sobre o estatuto fiscal

do interior. Vejam bem, o CDS!, que, juntamente com o PSD, no anterior Governo, teve graves responsabilidades

pelo «interioricídio» que continua a grassar no País!

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — É verdade!