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I SÉRIE — NÚMERO 29

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acidente maior; dois descarrilamentos na Linha da Beira Alta e na Linha da Beira Baixa; a circulação interrompida

na Linha do Douro devido a descarrilamento; a ligação fluvial entre o Barreiro e Lisboa com atrasos ou

supressões, como ainda ontem e hoje se viu; a circulação de comboios retomada após a queda de catenária na

Linha de Cascais — e vou eximir-me de falar do material circulante da Linha de Cascais!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — A prova do falhanço da governação da geringonça é a realidade. Esta é

a realidade dos portugueses, do dia a dia dos portugueses.

No que toca às infraestruturas, temos o Ministério mais Centeno de todos, o do Centeno ilusionista, do

embuste cativado na estratégia de prometer. Nesse capítulo, temos a prova de que este Governo e o PS são

verdadeiros «contadores de estórias».

Falo-vos agora da rodovia. Depois do lançamento do Programa de Valorização das Áreas Empresariais, a 7

de fevereiro de 2017, vai fazer dois anos, muitas das ligações prometidas não têm qualquer desenvolvimento

no terreno.

Outro exemplo é o do IC6 (itinerário complementar). O Sr. Ministro anunciou, em maio deste ano, e cito, «Nós

temos o compromisso de elaborar, a breve prazo, o projeto de execução relativo à continuação do IC6 até

Folhadosa». É a mesma promessa feita, em março de 2017, de um investimento de 38 milhões para mais 19

km no mesmo IC6. Não há qualquer desenvolvimento no terreno!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Ora!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Quanto à estrada nacional n.º 125, o Sr. Ministro, referindo-se à

reabilitação estrutural entre Olhão e Vila Real de Santo António, disse a 25 de julho de 2018: «Vamos fazer obra

de reabilitação estrutural no resto da estrada nacional n.º 125». Há algum desenvolvimento no terreno? Não!

É um Governo e um PS de boca cheia, mas de mãos vazias para o cidadão.

Aplausos do CDS-PP.

Agora, quando nada ou quase nada está feito, fala em entendimentos — aguardamos com calma e

serenidade pelos primeiros trabalhos do Conselho Superior de Obras Públicas —, mas, ao mesmo tempo, vão

enaltecendo o programa Ferrovia 2020, que deveria estar pronto, como é óbvio, em 2020. Trata-se dos mesmos

investimentos já identificados no PETI 3+. Quatro anos depois, o que o Governo tem para apresentar é 5% de

execução efetiva, e não é o CDS que o diz, são a Infraestruturas de Portugal (IP).

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Ora bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Isto é verdadeiramente ser um «contador de estórias»: fala-se muito,

mas faz-se pouco.

Se querem consensos, o CDS oferece alguns.

Exemplos: Linha do Oeste. Em relação ao anúncio na Ferrovia 2020, sobre a ligação Meleças a Caldas, o

lançamento do concurso previsto para a obra em janeiro de 2017, afinal, não foi bem assim, pois só agora, hoje

mesmo, 12 de dezembro, é que acaba o período de consulta pública para o projeto.

Linha do Douro. Em relação ao anúncio na Ferrovia 2020, sobre a ligação Caíde a Marco de Canavezes, a

conclusão da obra prevista para — prestem atenção! — dezembro de 2016, afinal não foi bem assim! Foi só o

anúncio!

O Sr. António Filipe (PCP): — É por ser Natal!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — A 26 de novembro, há o anúncio da interrupção da linha durante três

meses seguintes devido a obras. É a RIV (Renovação Integral da Via) mais caricata deste Governo!