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I SÉRIE — NÚMERO 43

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Diz ainda a notícia: «Ministério das Finanças, que durante a maior parte daquele período foi tutelado por

Maria Luís Albuquerque, deveria ter exercido um maior controlo sobre o banco público, defende o Tribunal de

Contas».

E diz mais: «O Tribunal de Contas acusa o Ministério das Finanças de ‘falta de controlo’ na Caixa Geral de

Depósitos (CGD), entre 2013 e 2015 (…)». É esta a verdade! É esta a posição do Partido Socialista, a bem da

verdade!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, em nome do Governo, o Sr. Ministro das Finanças.

O Sr. Ministro das Finanças: — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Quero apenas recordar alguns factos.

Fomos nós que pedimos a auditoria…

O Sr. António Costa Silva (PSD): — À força!

O Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares: — E vocês?!

O Sr. Ministro das Finanças: — … e que, depois, indicámos que a mesma auditoria fosse levada às últimas

consequências.

Protestos do CDS-PP.

Vozes do PSD: — Quais?!

O Sr. Ministro das Finanças: — É falso, é totalmente falso que o Governo não tenha acompanhado o

processo. Demos, ao longo de um ano e meio, desde 23 de junho de 2016 a 28 de dezembro de 2018, todas as

indicações necessárias ao Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos para salvaguardar o

interesse do acionista, dos portugueses.

Protestos do Deputado do PSD Miguel Morgado.

O vosso sonho — do PSD e do CDS — era que a Caixa fosse resolvida e vendida.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Não é verdade!

O Sr. Ministro das Finanças: — Mais uma vez, não se percebe: ou o Governo dá muitas indicações, ou o

Governo dá poucas indicações à Caixa, porque, antes, deu muitas e, agora, deu poucas.

Mas, se analisarmos o período, incluído na auditoria, em que os senhores estiveram no Governo, sabemos

duas coisas: a primeira é a de que injetaram 1650 milhões de euros na Caixa Geral de Depósitos e não houve

nenhuma auditoria. Mas havia um programa de ajustamento a decorrer.

O Sr. Presidente: — Sr. Ministro, já ultrapassou o tempo de que dispunha, mesmo com o que lhe foi cedido

pelo Grupo Parlamentar do PS.

O Sr. Ministro das Finanças: — Vou terminar, Sr. Presidente.

Como dizia, havia um programa de ajustamento a decorrer e esse programa de ajustamento tinha relatórios

trimestrais sobre a Caixa Geral de Depósitos.

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