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31 DE JANEIRO DE 2019

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O Sr. Fernando Rocha Andrade (PS): — Note-se que não acho que houvesse um problema de segurança

ou de criminalidade grave e organizada na anterior Legislatura. Há uma tendência que, felizmente, se mantém

nestas Legislaturas, que é a de Portugal ser genericamente um País seguro.

Finalmente, Sr. Deputado, queria apontar-lhe que, ainda há poucas semanas,…

O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Atenção ao tempo, Sr. Deputado.

O Sr. Fernando Rocha Andrade (PS): — … tivemos oportunidade de discutir, nesta Assembleia, as

propostas de reforma da jurisdição administrativa e fiscal que o Governo trouxe a esta Casa, como tinha

prometido.

Portanto, quando o Sr. Deputado disse que não houve propostas deste lado, claramente estava distraído

nesse dia.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Pedro Mota Soares.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Fernando Rocha Andrade, deixe-me

só dizer-lhe uma coisa muito rápida: também prefiro as ideias do Partido Socialista na oposição em vez das que

tem no Governo. Mas não é por mim, Sr. Deputado, é pelos meus filhos. Normalmente quando o Partido

Socialista está no Governo leva o País à bancarrota.

Aplausos do CDS-PP.

E, em nome dos meus filhos, gostava de lhes poder deixar um País um bocadinho mais livre, com menos

dívidas, com mais liberdade no palco internacional.

Dito isto, Sr. Deputado, vamos, então, aos temas que referiu. Primeiro, começamos pelo tema da segurança.

Se calhar, o Sr. Deputado não tem a perceção, mas quando o CDS agendou este tema não tinham acontecido

as situações que aconteceram no País, de uma enorme gravidade, de uma gravidade tal que pôs em causa até

o prestígio e a dignidade das forças de segurança que o Governo que o Sr. Deputado apoia não teve a

capacidade de defender.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Nem o Ministro da Administração Interna, nem o Primeiro-Ministro

tiveram a capacidade de, efetivamente, repor a confiança que os portugueses têm nas forças e serviços de

segurança, porque este Governo do Partido Socialista e o próprio Partido Socialista normalmente desconfiam

sempre da autoridade do Estado e das forças de segurança. Mas, felizmente, está cá um partido como o CDS…

O Sr. Fernando RochaAndrade (PS): — Na oposição!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — … para, nesse sentido, defender as forças da autoridade que todos

os dias arriscam a sua vida.

Protestos do PS.

Segunda questão: quer falar de meios? Sr. Deputado, hoje existem menos efetivos na Polícia Judiciária do

que existiam em 2015. É isso que o Sr. Deputado acha que é o reforço de meios? O Sr. Deputado fica contente

com isso? Eu não fico, Sr. Deputado, e nós temos de conseguir ir certamente muito mais longe. Já percebemos

é que não é com o Partido Socialista!

Terceira questão: fico contente de haver um socialista que acha que na justiça está tudo bem. Pronto, pelo

menos há um socialista que acha que na justiça está tudo bem! Mas o resto do País não acha, Sr. Deputado!

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