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1 DE FEVEREIRO DE 2019

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Estamos ainda longe da intervenção estrutural. Estas duas escolas do Agrupamento de Escolas de Portela

e Moscavide necessitam de obras que as possam recuperar e dar condições a quem lá trabalha e a quem lá

estuda.

Sabemos que a reabilitação das escolas, para que os alunos estudem nas melhores condições possíveis, é

um imperativo de consciência de quem defende a educação e de quem defende a escola pública. Mas esse

imperativo de consciência, sobre o qual todos aqui, hoje, estamos de acordo, não pode deixar de corresponder

a uma mão na consciência de quem, durante quatro anos, paralisou todas as obras em escolas em Portugal e

não racionalizou, por exemplo, nos contratos de associação, onde poderia ter ido buscar dinheiro para fazer

obras.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

Os Deputados que fizeram parte do Governo que cortou muito mais na educação do que a troica alguma vez

pediu não têm agora moral, nem consciência, para vir falar da necessidade de recuperar estas escolas.

Continuação de protestos do PSD e do CDS-PP.

O Bloco de Esquerda aqui está, porque achamos que a reabilitação destas escolas é um passo na defesa

da escola pública. Sem uma escola de qualidade, também no que se refere aos edifícios, não há defesa da

escola pública, não há direito à educação, como a Constituição reconhece.

Por isso, não deixaremos também de apresentar um projeto, que será discutido em comissão, pela

reabilitação da Escola Básica Gaspar Correia e da Escola Secundária da Portela, também chamada Escola

Arco-Íris.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Vamos agora passar ao ponto cinco da agenda.

Peço aos Srs. Deputados que se inscrevam e, em princípio, a Mesa só dará a palavra aos Srs. Deputados

de muita fé, em função do tema que vamos tratar. A saber, a apreciação da Petição n.º 465/XIII/3.ª (Instituto

Português de Oncologia do Porto) — Solicitam a criação do Dia Nacional da Esperança.

Tem a palavra, para uma intervenção, a Sr.ª Deputada Maria Antónia de Almeida Santos.

A Sr.ª MariaAntóniadeAlmeidaSantos (PS): — Sr. Presidente, Sr.as Deputadas e Srs. Deputados:

Começo por cumprimentar de uma forma muito efusiva o Sr. Dr. Laranja Pontes e todos os subscritores desta

petição, alguns dos quais aqui presentes.

São mais de 6511 subscritores do Instituto Português de Oncologia do Porto, que, como todos sabemos, é

uma unidade de saúde de referência para o diagnóstico, tratamento e investigação no domínio da oncologia, e,

permitam-me, Sr.as Deputadas e Srs. Deputados, que acrescente, sem favor nenhum, uma unidade de referência

na cura de muitos doentes. Trata, anualmente, mais de 10 000 doentes, sendo um dos 10 maiores centros

europeus com cerca de 2000 colaboradores.

E o que nos propõem estes peticionários? A criação do Dia Nacional da Esperança, que pretende ser um dia

de celebração da vida, e que tem por objetivo lembrar a importância do papel dos ensaios clínicos no acesso à

inovação terapêutica. É no hospital e no hospital a palavra «esperança» é recorrente em todos os serviços, mas

nas unidades dos ensaios clínicos e nas unidades de investigação ganha ainda mais força! É preciso lembrar a

importância da investigação no tratamento do cancro.

A participação em ensaios clínicos é um desígnio deste Instituto, mas também de muitos hospitais do mundo

avançado. É também um ato muito nobre dos doentes que se predispõem a testar novos tratamentos, novas

terapêuticas, novas cirurgias, novos dispositivos médicos. Faz todo o sentido, Sr.as Deputadas e Srs. Deputados,

juntar a palavra «esperança» ao cancro, uma mensagem positiva, uma mensagem de confiança! Assinalar uma

mensagem positiva de esperança faz todo o sentido, porque a esperança, como disse o Sr. Dr. Laranja Pontes,

não dói, nem custa.

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