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21 DE FEVEREIRO DE 2019

5

Quando o SNS está à beira do colapso, o Governo das esquerdas precipita ainda mais esse colapso, em

obediência à sua ideologia.

Atrasos inadmissíveis em consultas e cirurgias, investimentos por concretizar, dívidas crescentes, falta de

consumíveis básicos, inexistência de ferramentas de gestão, demissões em bloco, profissionais exaustos,

bloqueio na reforma dos cuidados de saúde primários, falta de impulso nos cuidados continuados e paliativos,

estratégia inexistente face ao envelhecimento da população, são bem ilustrativos da situação de emergência

perante o bloqueio e a inação do Governo.

Perante um sistema a colapsar, o Sr. Primeiro-Ministro, incapaz de dar explicações cabais para o que se

passa, responde com números de «produção», revelando um Governo desligado da realidade das pessoas e

revelando enorme insensibilidade social.

Sr.as e Srs. Deputados: O Governo adiou o País e desperdiçou a melhor conjuntura internacional de que há

memória para relançar o nosso País. Com um crescimento europeu e mundial ímpares, uma política europeia

de juros baixos favorável e um preço baixo do petróleo, o Governo alcançou resultados medíocres. Sim,

resultados medíocres no crescimento económico, onde continuamos a ser ultrapassados pelos nossos parceiros

europeus; resultados medíocres na produtividade do trabalho, onde estamos bem abaixo da média europeia,

pior do que no passado;…

A Sr.ª Marisabel Moutela (PS): — Falso!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — … resultados medíocres na redução da dívida, que continua a crescer

em valores nominais e está ainda em 121,2% do PIB.

Este é o Governo que desbaratou as ferramentas que tinha ao seu dispor para impulsionar o País. A

execução dos fundos comunitários está bem abaixo do anterior quadro comunitário com o mesmo tempo de

execução: hoje apenas 29%, então 39%, uma diferença de 10 pontos percentuais na globalidade de todos os

fundos.

Mas, se olharmos com mais detalhe, ficamos escandalizados com os apenas 17% de execução dos fundos

na área do mar, com 30% de execução no apoio ao investimento dos fundos na agricultura e floresta, com 32%

no ensino não superior ou com a perda de 2000 milhões de euros pela baixa execução nos fundos de formação

profissional.

Na área das infraestruturas, os números são ainda mais confrangedores: apenas 5%, repito, 5% de execução

na ferrovia!

Este Governo é o campeão do desinvestimento. Consegue fazer pior do que, no ano de 2015, relembro, o

primeiro ano sem o garrote da troica. Este Governo das esquerdas vai bem além da troica, mesmo sem ter cá a

troica!

Aplausos do CDS-PP.

À boa maneira socialista, o Governo esqueceu-se de que é preciso criar riqueza para depois a redistribuir;

esqueceu-se de que quem cria riqueza são as empresas privadas; esqueceu-se de que sem melhorar as

condições do crescimento não conseguimos melhorar a qualidade dos serviços públicos. Fez escolhas erradas!

E, quando a conjuntura externa dá sinais de arrefecimento, o Governo não altera uma vírgula nas suas políticas.

Hoje, vemos um Governo esgotado, um Governo remodelado, que já não existe para governar mas apenas

para preparar as eleições. É um Governo transformado em direção de campanha do Partido Socialista — sete

meses de campanha eleitoral socialista, a expensas de todos nós, é o que está na forja!

Cada dia que passa sem uma governação séria, eficaz e consequente é, pois, um dia desperdiçado para o

nosso País.

Protestos da Deputada do PS Marisabel Moutela.

Se o Governo já só pensa em eleições, pois então vamos para eleições, vamos devolver a palavra aos

portugueses, vamos clarificar o quadro político.

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