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22 DE FEVEREIRO DE 2019

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Os trabalhadores dos call centers da EDP, da PT, da MEO ou da segurança social fazem falta todos os dias.

O atendimento a clientes, a faturação, o back office, tudo isto faz falta todos os dias. É isto que garante

«amassar» os lucros dos grupos económicos.

O Sr. Presidente: — Peço-lhe que conclua, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Termino, Sr. Presidente, dizendo o seguinte: a criação e a regulamentação da

profissão de trabalhador de centro de contacto é muito importante, mas é inseparável da necessidade do

combate à triangulação das relações laborais e do combate à precariedade.

Aplausos do PCP e de Os Verdes.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Wanda Guimarães, do Grupo

Parlamentar do PS.

Faz favor, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Wanda Guimarães (PS): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: À guisa

de remate, queria dizer, primeiro, que, de facto, não é surpresa nenhuma, já sabíamos, que não podíamos contar

com a direita, quando se trata de proteger os trabalhadores.

O Sr. António Carlos Monteiro (CDS-PP): — É muita desfaçatez!

A Sr.ª Wanda Guimarães (PS): — Portanto, não foi nada de novo o que aqui trouxeram.

Segundo, queria ainda dizer que, mais uma vez, ficou evidenciado neste debate o cuidado e a importância

que o PS atribui à proteção dos trabalhadores, sobretudo dos mais vulneráveis, como é o caso dos trabalhadores

dos call centers.

O Sr. António Carlos Monteiro (CDS-PP): — Que hipocrisia!

A Sr.ª Wanda Guimarães (PS): — Terceiro, queria também pôr em evidência uma coisa que nem sempre é

muito reconhecida, que é a necessidade de avaliar o problema para termos soluções eficazes. E não é com o

conhecimento pessoal que um ou outro Deputado possa ter de centros de atendimento ou com teses de

mestrado que lá vamos. Precisamos de um estudo rigoroso que, em diversas matérias e em diversas áreas,

possa aprofundar as condições de vida destes trabalhadores, a fim de lhes darmos a resposta que eles

merecem.

Portanto, Sr.as e Srs. Deputados, este não é, de facto, um ponto de chegada, é, sim, um ponto de partida

para a proteção dos trabalhadores e para uma solução que dignifique o seu trabalho.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, concluído o debate de atualidade, requerido pelo PS, vamos passar à

apreciação do Relatório sobre a avaliação do sistema nacional de proteção civil no âmbito dos incêndios rurais,

apresentado pelo Observatório Técnico Independente para análise, acompanhamento e avaliação dos incêndios

florestais e rurais que ocorram no território nacional, nos termos do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 56/2018, de 20

de agosto.

Para abrir o debate, tem a palavra o Sr. Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

O Sr. Ministro da Administração Interna (Eduardo Cabrita): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: No

início deste debate sobre o Relatório apresentado pelo Observatório Técnico Independente, constituído por

deliberação da Assembleia da República, queria iniciar a minha intervenção citando o próprio Relatório, quando

enuncia conclusivamente que «É notório o esforço do Governo em inverter a situação que o País tem

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