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30 DE MARÇO DE 2019

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Sr. Presidente, estamos aqui hoje para apresentar o plano de apoio à redução tarifária, um investimento

extraordinário do Estado, superior a 100 milhões de euros, que abrangerá as Áreas Metropolitanas de Lisboa e

do Porto e todas as 23 comunidades intermunicipais em que se divide o continente português.

A todas as virtudes que esta medida encerra, seja no plano dos transportes, seja social, devemos juntar o

feliz facto de ser financiada, em grande parte, por quem mais polui. É um princípio relevante para concretizarmos

o único desígnio que contribuirá para assegurar a existência da espécie humana: as reduções drásticas de CO2,

cuja origem, todos sabemos, está sobretudo nos sistemas de mobilidade.

Protestos do Deputado do PSD Cristóvão Norte.

Não é um objetivo menor e, apesar de tudo, estamos todos convocados para este contributo. É isso que

esperam de nós, sobretudo as gerações mais jovens.

Sr. Presidente, não podemos falhar, porque, se falharmos, não teremos uma segunda oportunidade.

Termino falando das poupanças que este novo sistema comporta.

Verifica-se uma variedade muito grande de intervenções nesta matéria. Não poderia deixar de ser de outra

forma. Os sistemas de mobilidade a que se destina este mecanismo de redução tarifária são diferentes de

território para território e, por isso, as soluções encontradas pelo País fora foram construídas por cada entidade

que, na sua região, melhor compreende e avalia o que é mais adequado para a sua população, tendo sempre

presente o melhor contributo para uma terra mais verde.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado Carlos Pereira, inscreveram-se, para pedir esclarecimentos, sete Srs.

Deputados. Como deseja responder?

O Sr. João Oliveira (PCP): — Esperemos que bem!

O Sr. Carlos Pereira (PS): — Respondo em conjunto, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — O primeiro pedido de esclarecimento é do Sr. Deputado Bruno Dias, do PCP.

Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Deputado Carlos Pereira, ao ouvir a

sua intervenção e, principalmente, ao comprar o passe para o mês de abril, o comentário que apetece fazer e

que alguns de nós já o têm feito por estes dias é o seguinte: isto, há 22 anos, parecia mesmo impossível.

A Sr.ª Ângela Moreira (PCP): — É verdade!

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Parecia mesmo impossível quando o PCP trazia a esta Sala a proposta de

alargamento do passe para todos os operadores, todas as carreiras, em toda a região, a preços mais acessíveis

para as pessoas.

Na altura em que nos encontramos, vou poupar o Sr. Deputado à leitura dos debates, que estão na atas da

Assembleia, das propostas do PCP, mas há uma memória que não pode deixar de ser referida neste momento.

É que a persistência de quem propõe medidas que são justas e de quem defende políticas a favor das pessoas

compensa quando se vê a aprovação de medidas justas, de medidas importantes, que são boas para o povo e

para o País.

É por isso que o PCP se orgulha muito dos 22 anos e mais de luta, de proposta e de intervenção para avançar

com esta medida.

Aplausos do PCP.

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