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I SÉRIE — NÚMERO 77

40

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, já estamos em condições de proceder à verificação do quórum,

utilizando o sistema eletrónico.

Pausa.

Srs. Deputados, o quadro eletrónico regista 206 presenças, às quais se acrescentam 6 Deputados que não

conseguiram proceder ao seu registo eletrónico, os Srs. Deputados Rubina Berardo, Carlos Peixoto e Hugo

Soares, do PSD, Luís Graça, do PS, Jorge Falcato, do BE, e João Rebelo, do CDS-PP, perfazendo 212

Deputadas e Deputados presentes, pelo que temos quórum para proceder às votações.

Vamos começar pelo Voto n.º 811/XIII/4.ª (apresentado pelo CDS-PP e subscrito por Deputados do PSD e

do PS) — De pesar pelo falecimento de Ondina Maria Farias Veloso, que o Sr. Secretário António Carlos

Monteiro vai fazer o favor de ler.

O Sr. Secretário (António Carlos Monteiro): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

«No dia 12 de abril de 2019, morreu Ondina Maria Farias Veloso, cantora e compositora, nascida a 18 de

junho de 1956, em Carregal do Sal, que adotou o nome Dina como nome artístico.

Ficará seguramente na memória dos portugueses o seu Amor d’Água Fresca, a canção que compôs e que

nos representou no Festival Eurovisão da Canção, em 1992. Mas seria uma enorme injustiça reduzir o talento e

a carreira de Dina a essa icónica canção como se aí tivesse começado e acabado a expressão autêntica,

genuína e em muitos casos precursora de Dina.

O seu primeiro álbum, Dinamite, lançado em 1982, depois do sucesso Há Sempre Música Entre Nós e da

sua estreia no Festival RTP da Canção, em 1980, é hoje celebrado pela nova geração da música portuguesa

como um dos mais inovadores discos dos anos 80: um álbum que esperou várias décadas para ser celebrado

e reconhecido e que projeta o talento de Dina muito para além das canções que, com alegria e doçura, levou

aos festivais da canção em que participou.

Ao longo dos seus mais de 30 anos de carreira, com vários discos em seu nome e muitas outras composições

para outros artistas, Dina caracterizou-se pela seriedade, pela discrição, pela espontaneidade e pela coragem,

não se mascarando, procurando passar por quem não era ou cantando estilos que não o seu. Nos anos 90,

musicou e interpretou o hino do CDS — Para a voz de Portugal ser maior, com letra de Rosa Lobato Faria — e

o da Juventude Popular.

Num Portugal diferente do de hoje, a coragem de Dina, que se assumia como uma humanista, multiplica a

admiração que lhe é devida.

No encerramento da sua carreira, a nova geração da música portuguesa, representada por nomes como Ana

Bacalhau, B Fachada, Best Youth, Márcia e Samuel Úria, prestou-lhe merecido tributo, num concerto que se

transformou em festa e numa festa que se transformou em homenagem e agradecimento, compensando de

alguma forma a injustíssima indiferença com que por vezes foi recebida.

A Assembleia da República, reunida em Plenário, apresenta sentidas condolências à família e aos amigos

de Dina.»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar este voto.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade, registando-se a ausência do Deputado não inscrito

Paulo Trigo Pereira.

Passamos ao Voto n.º 812/XIII/4.ª (apresentado pelo PS e subscrito por Deputados do PSD) — De pesar

pelo falecimento de Maria Alberta Menéres, que vai ser lido pela Sr.ª Secretária Sandra Pontedeira.

A Sr.ª Secretária (Sandra Pontedeira): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

«Faleceu nesta semana, aos 88 anos, a professora e escritora Maria Alberta Menéres, uma das percursoras

da literatura infantil e juvenil em Portugal.

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