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18 DE ABRIL DE 2019

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Nascida em Vila Nova de Gaia, em 25 de agosto de 1930, licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo lecionado, mais tarde, no Ensino Técnico, Preparatório

e Secundário, nas disciplinas de Língua Portuguesa e História (de 1965 a 1973).

Organizou a Antologia da Poesia Moderna Portuguesa (1940/1967), em 1976, e, dois anos mais tarde, a

Novíssima Antologia da Moderna Poesia Portuguesa, dois volumes, em parceria com o poeta Ernesto Manuel

de Melo e Castro.

De 1974 a 1986, foi diretora do Departamento de Programas Infantis e Juvenis da RTP, tendo sido autora e

produtora de inúmeros programas televisivos para crianças e jovens. Nesse ano, criou ainda o conceito do

Pirilampo Mágico, campanha de caráter solidário que ainda hoje se mantém. Foi assessora do Provedor de

Justiça de 1993 a 1998, sendo da sua responsabilidade as primeiras linhas de apoio a crianças e idosos em

Portugal. Fez traduções, adaptações, dezenas de peças de teatro, para além de uma sólida obra de poesia

adulta, com 15 livros publicados.

Nome indissociável da literatura para os mais novos, Maria Alberta Menéres publicou mais de uma centena

de livros infantis e juvenis, dos quais se destacam títulos como Conversas com versos, O poeta faz-se aos 10

anos ou o destacadíssimo Ulisses, que conta já com 45 edições e mais de 1 milhão de exemplares vendidos.

Em 1986, recebeu o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e em 2010 foi agraciada com a

Ordem de Mérito Civil, no grau de Comendador.

Assim, reunida em sessão plenária, a Assembleia da República presta homenagem à memória e ao legado

de Maria Alberta Menéres, manifestando à família e aos amigos o seu mais sentido pesar pelo seu

desaparecimento.»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar este voto.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade, registando-se a ausência do Deputado não inscrito

Paulo Trigo Pereira.

Srs. Deputados, na sequência dos dois votos que acabámos de aprovar, vamos guardar 1 minuto de silêncio.

A Câmara guardou, de pé, 1 minuto de silêncio.

Srs. Deputados, a votação do terceiro voto de pesar que estava prevista para hoje foi adiada a pedido da

bancada do CDS-PP, que o tinha proposto.

Prosseguimos com a votação do Voto n.º 813/XIII/4.ª (apresentado pelo PCP) — De solidariedade para com

os presos políticos palestinianos nas cadeias de Israel.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE, do PCP, de Os Verdes e do PAN e

votos contra do PSD, do CDS-PP e do Deputado do PS João Soares.

Vamos agora votar o Voto n.º 815/XIII/4.ª (apresentado pelo BE) — De condenação e preocupação pela

intenção declarada pelo Primeiro-Ministro de Israel de prosseguir com ocupações ilegais na Cisjordânia.

Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS, do BE, do PCP, de Os Verdes e do PAN, votos

contra do CDS-PP e abstenções do PSD e do Deputado do PS João Soares.

O Sr. Pedro Delgado Alves (PS): — Sr. Presidente, peço a palavra.

O Sr. Presidente: — Para que efeito, Sr. Deputado?

O Sr. Pedro Delgado Alves (PS): — Sr. Presidente, é para anunciar que entregarei uma declaração de voto

sobre esta última votação.

O Sr. Presidente: — Fica registado, Sr. Deputado.

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