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11 DE MAIO DE 2019

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Vozes do PS: — Ah!…

A Sr.ª Margarida Mano (PSD): — … e olhará, em coerência, o futuro.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra, pelo Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda,

a Sr.ª Deputada Joana Mortágua.

A Sr.ª Joana Mortágua (BE): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Hoje, é o dia em que caem as

máscaras.

Tudo indica que o Partido Socialista votará contra os travões orçamentais que disse serem necessários e

que o PSD e o CDS votarão contra a contagem do tempo dos professores, que disseram ser de justiça.

A Sr.ª Isabel Pires (BE): — Exatamente!

A Sr.ª Joana Mortágua (BE): — Com os números do Governo desmascarados pela UTAO (Unidade Técnica

de Apoio Orçamental), afinal, não há nenhum risco de insustentabilidade financeira para o País.

Protestos do PS.

Os partidos ficaram reféns do seu taticismo. As coisas voltaram a ser aquilo que sempre foram: para o Partido

Socialista, uma manobra de campanha eleitoral à custa dos professores, que nos deixa a pensar até onde será

capaz o PS de ir, pela ambição desmedida de maioria absoluta.

Protestos do PS.

Risos do PSD.

Para o PSD e para o CDS, as coisas voltaram a ser o que sempre foram, uma artimanha para sacar o voto

dos professores.

A Sr.ª Isabel Pires (BE): — Muito bem!

A Sr.ª Joana Mortágua (BE): — Como resultado, o Partido Socialista não hesitou em deixar a conclusão

desta Legislatura nas mãos da direita. Fez chantagem, fez um ultimato à direita e PS, PSD e CDS recuaram.

Sabiam exatamente o que estavam a votar. Podem agora encontrar os bodes expiatórios que entenderem,

mas Assunção Cristas e Rui Rio sabiam exatamente o que estavam a votar. O que não sabiam é que o Governo

ia fazer uma chantagem e, quando o Governo fez a chantagem, PSD e CDS recuaram e quiseram esconder

esse recuo atrás de um visto da esquerda para a revisão do Estatuto da Carreira Docente e para a introdução

de critérios que impediriam a futura negociação da contagem integral do tempo de serviço dos professores.

Quiseram esconder o seu recuo atrás de um visto da esquerda para voltar a trazer a troica pela porta do cavalo.

O Sr. José António Silva (PSD): — Não é verdade!

A Sr.ª Joana Mortágua (BE): — Sr.as e Srs. Deputados, ficam mal os professores e fica mal o País quando

os partidos não são fiéis às suas votações. O Bloco de Esquerda será fiel àquilo que votou: o reconhecimento

integral da carreira dos professores, o reconhecimento imediato de 2 anos, 9 meses e 18 dias e o

reconhecimento posterior, por negociação, do restante tempo de serviço.

Sem piruetas nem troicas, os professores e os trabalhadores deste País sabem que contam com o Bloco de

Esquerda.

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