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7 DE JUNHO DE 2019

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Sobre a questão dos PROF, estes foram elaborados, ao longo dos últimos anos, num consórcio liderado por

três universidades — a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, o Instituto Superior de Agronomia e a

Universidade de Évora — e, tal como foi previsto, desde 2016, quando aprovámos o programa de reforma da

floresta, têm vindo a ser adotados, no respeito pela legislação que, entretanto, aqui aprovámos, na Assembleia

da República, em primeiro lugar, para revogar a lei da liberalização do eucalipto, que a Sr.ª Deputada Assunção

Cristas tinha aprovado, enquanto Ministra da Agricultura, e, em segundo, para limitar a possibilidade de

crescimento das áreas de eucalipto.

Essa medida foi fundamental para travar esse crescimento e os PROF têm agora de ser transpostos,

obrigatoriamente, até final de 2020, para os planos diretores municipais, de forma a serem vinculativos e a

definirem, no território de cada município, qual o mosaico florestal ideal.

Há uma coisa sobre a qual não tenho a menor das dúvidas: a resolução estrutural do nosso risco de incêndio

passa, essencialmente, pela alteração da paisagem e por um novo mosaico florestal. Enquanto isso não

acontecer, e com a pressão crescente das alterações climáticas, teremos, ano após ano, um risco acrescido de

incêndio.

Pode haver anos em que, extraordinariamente, as coisas correm bem, como em 2018, mas aquilo de que

temos de ter consciência é de que, enquanto não tivermos a lei do cadastro — que continua pendente nesta

Assembleia da República —, enquanto não tivermos a reestruturação florestal, enquanto não tivermos uma

gestão economicamente viável da floresta, enquanto não tivermos a reestruturação do mosaico florestal,

teremos sempre um risco de incêndio acrescido. Temos de encontrar resposta para isso e os PROF são uma

boa medida para irmos nessa direção.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, chegámos, assim, ao fim da nossa ordem de trabalhos de hoje.

O próximo Plenário realizar-se-á amanhã, sexta-feira, às 10 horas, e terá a seguinte ordem de trabalhos:

apreciação, na generalidade, da Proposta de Lei n.º 190/XIII/4.ª (GOV) — Cria e regula o funcionamento do

Sistema Nacional de Supervisão Financeira; apreciação, na generalidade, da Proposta de Lei n.º 194/XIII/4.ª

(GOV) — Altera a Lei Antidopagem no Desporto; discussão, na generalidade, da Proposta de Lei n.º 195/XIII/4.ª

(GOV) — Aprova o estatuto do antigo combatente; debate, na generalidade, da Proposta de Lei n.º 197/XIII/4.ª

(GOV) — Assegura a execução na ordem jurídica interna do Regulamento (UE) 2017/2402, que estabelece um

regime geral para a titularização e cria um regime específico para a titularização simples, transparente e

padronizada; e apreciação, na generalidade, da Proposta de Lei n.º 198/XIII/4.ª (GOV) — Autoriza o Governo a

estabelecer os requisitos de acesso à profissão da atividade profissional dos marítimos, a definir os critérios de

equiparação com outros profissionais do setor do mar e a definir as regras quanto à nacionalidade dos tripulantes

a bordo dos navios ou embarcações sujeitos ao regime da atividade profissional dos marítimos.

Estão ainda agendados, mas sem tempos para debate, a Proposta de Lei n.º 191/XIII/4.ª (GOV) — Determina

a cessação de vigência de decretos-leis publicados entre os anos de 1981 e 1985 e o Projeto de Resolução n.º

2185/XIII/4.ª (PAR) — Consagra o dia 17 de junho como Dia Nacional em Memória das Vítimas dos Incêndios

Florestais.

No final, procederemos às votações regimentais.

Muito obrigado a todos, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Funcionários, Sr.as e

Srs. Jornalistas.

Está encerrada a sessão.

Eram 16 horas e 58 minutos.

Presenças e faltas dos Deputados à reunião plenária.

A DIVISÃO DE REDAÇÃO.