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I SÉRIE — NÚMERO 98

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Vozes do PS: — É verdade!

O Sr. João Paulo Correia (PS): — O que significa, Sr.ª Deputada, que quando foi preciso defender os

contribuintes, com esta medida, o CDS não acompanhou, nenhuma vez, os projetos apresentados pelo Partido

Socialista.

Aplausos do PS.

O Sr. Nuno Sá (PS): — Má consciência!

O Sr. João Paulo Correia (PS): — A defesa dos contribuintes, para o CDS, é apenas uma matéria de véspera

de eleições. É isso que está aqui a acontecer hoje.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Por isso, Sr.ª Deputada, reconheça que o agendamento deste debate é

uma dor de consciência do CDS em matéria de defesa dos contribuintes.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra a Sr.ª Deputada Cecília Meireles.

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr. Presidente, queria começar por agradecer ao Sr. Deputado João

Paulo Correia, que, aparentemente, nada tem a dizer sobre os últimos três anos e meio.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Falei de uma medida que foi aprovada neste mandato!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Basicamente, não aconteceu nada nos últimos três anos e meio. É a

velha cassete: a culpa é sempre do anterior Governo!

Protestos do Deputado do PS João Paulo Correia.

Portanto, deixe-me ver se entendi: há uma operação stop, realizada entre a administração tributária e a GNR,

para parar pessoas e, aleatoriamente, pelas suas matrículas, perceber se elas têm dívidas, para fazer ali,

imediatamente, penhoras de viaturas. Aquilo que o Sr. Deputado tem a dizer é que a culpa é do anterior Governo;

acha que isto é razoável!

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Ninguém disse isso!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — E o que o Sr. Secretário de Estado tem a dizer é que vai cancelar a

operação e, depois, logo se verá quem a ordenou e como.

Protestos do PS.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Eu disse que era desproporcionada!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Mas, afinal de contas, já agora, o que faz o Sr. Secretário de Estado?

É que, aparentemente, não sabe o que a administração tributária anda a fazer nem que tipo de ações anda a

ordenar.

O Sr. Fernando Rocha Andrade (PS): — Não sabe todas, não!

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