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28 DE JUNHO DE 2019

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O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Sr. Deputado Luís Graça, a sua bancada fez-me notar, por

gestos, que o tempo que utilizou resultou de uma acumulação de tempos atribuídos aos Deputados do Partido

Socialista, em vez de a contagem do tempo ter sido feita a partir do zero para cada um. Peço-lhe, pois, desculpa

pela chamada de atenção que fiz.

Para responder, tem agora a palavra o Sr. Deputado Ricardo Baptista Leite, do Partido Social Democrata.

O Sr. Ricardo Baptista Leite (PSD): — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Eurídice Pereira, agradeço as suas

perguntas. De facto, é importante falar de pontos de partida, como dizia, e o ponto de partida do Governo anterior

foi o de pagar a vossa bancarrota. Disso, todos nos lembramos bem!

A Sr.ª Ângela Guerra (PSD): — Pois é!

O Sr. Ricardo Baptista Leite (PSD): — Também é preciso olharmos para os dados e, de facto, quando

olhamos para os dados da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), só em 2017, comparando com 2018, o número

de queixas aumentou 20%. Portanto, Sr.ª Deputada, isto diz tudo sobre aquilo que se vive!

A Sr.ª Eurídice Pereira (PS): — Não somos nós que temos os «cofres cheios»! Lembra-se dos «cofres

cheios»?!

O Sr. Ricardo Baptista Leite (PSD): — Porém, a Sr.ª Deputada fez pior: veio falar da Região de Lisboa e

Vale do Tejo. O encerramento rotativo das maternidades não foi suficiente para a Sr.ª Deputada?! O não terem

conseguido fazer o hospital de Todos-os-Santos não foi suficiente, Sr.ª Deputada?! A urgência daquilo que se

está a viver no Garcia de Orta e no serviço de pediatria do Estefânia, que, neste momento, está em risco de

fechar portas, não é suficiente, Sr.ª Deputada?!

Falemos dos tempos de espera e das pessoas. Sr.ª Deputada, quando olhamos para os dados, a verdade é

que as pessoas estão a esperar cada vez mais, particularmente em situações prioritárias e muito prioritárias. E

não é um tempo de espera qualquer, é para além dos tempos máximos de resposta garantidos, para além do

clinicamente aceitável. Isto não é aceitável, Sr.ª Deputada!

O Sr. Deputado Norberto Patinho, do Partido Socialista, veio falar de Évora. De facto, a primeira pergunta a

fazer é esta: onde é que está o tão prometido novo hospital?

O Sr. Luís Vales (PSD): — Pois é!

Vozes do PS: — Os senhores pararam-no!

O Sr. Ricardo Baptista Leite (PSD): — Não tivesse sido o calor do Alentejo, bem tinham sofrido mais os

doentes com a água fria do vosso hospital!

Protestos do PS.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Sr. Deputado Ricardo Baptista Leite, dê-me licença.

Agradecia, em particular às bancadas do Partido Social Democrata e do Partido Socialista, que criassem

condições para o Sr. Deputado se fazer ouvir, porque eu próprio tenho dificuldade em ouvi-lo.

Faça favor de continuar, Sr. Deputado.

O Sr. Ricardo Baptista Leite (PSD): — Sr. Presidente, agradeço o interesse no debate.

Sr. Deputado Norberto Patinho, repito: se não tivesse sido o calor do Alentejo, os doentes tinham passado

muito mais frio no hospital de Évora, onde até a água quente faltou! A verdade é que o Sr. Deputado, quando

veio falar do investimento em Évora, disse: «Vai haver, em junho que vem, uma nova urgência, uma nova

pediatria, imagiologia…!» Vem tudo, mas é só a seguir! Quando é que vem? Depois das eleições! Nestes quatro

anos, não fizeram nada!

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