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29 DE JUNHO DE 2019

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Estes três indicadores, no conjunto integrado dos 27 indicadores que compõem o chamado European

innovation scoreboard, permitem-nos um posicionamento totalmente diferente e que está, sobretudo, de acordo

com os dados publicados esta manhã pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, que mostra o

ranking das 100 empresas com mais investigação. Comparado com os valores de 2015, reforçámos as maiores

empresas — hoje, temos mais de 10 empresas a investirem, anualmente, mais de 10 milhões de euros em

investigação e desenvolvimento — e todas as 100 empresas investem, todas elas, mais de 1,5 milhões de euros

em investigação e desenvolvimento.

Além disso, é claro que, enquanto, há cinco anos, tínhamos menos de 1000 empresas a reportarem

investigação e desenvolvimento em termos da política de incentivos fiscais, este ano tivemos um crescimento

de 18%, tendo mais de 1600 empresas a reportarem atividades de investigação e desenvolvimento.

Quer dizer que reforçámos as nossas maiores empresas no contexto europeu e abrimos completamente o

leque de empresas, sobretudo a nível do reforço nos temas de engenharia, das telecomunicações, da mecânica

de precisão, da farma e da química fina, mas também dos serviços financeiros. Hoje, temos um leque e uma

estrutura económica que nos dá a confiança clara de progredir.

Ao mesmo tempo, reforçámos o sistema público e os números são claros, sobretudo em termos de emprego.

As estatísticas de 2018 mostram um crescimento de cerca de 8000 investigadores quando quantificados em

equivalente a tempo integral, o que representa mais de 20 000 investigadores, em número de pessoas. Mais

uma vez, o aumento é, sobretudo, no setor privado, com 4000 novos investigadores, representando mais de 10

000 pessoas.

Mas estes resultados não aparecem por acaso. Estes resultados são, certamente, o esforço de muitas

pessoas, de muitos atores, públicos e privados, de novas relações, sobretudo científicas, técnicas e

empresariais, e uma nova relação entre o setor de investigação e a Administração Pública, mas são também o

resultado de uma opção política — e este aspeto é particularmente importante.

O que fizemos foi reorientar a política científica de forma a tentar mostrar, claramente, que é com o reforço

das políticas de coesão territorial e de competitividade que se consegue convergir para a Europa. A confluência

de esforços entre a coesão, a competitividade e a convergência europeia só pode ser feita com mais

conhecimento.

São, portanto, estes quatro vetores — a coesão, a competitividade, a convergência para a Europa e o

conhecimento — que nos têm animado e que nos devem dar a ambição de crescer mais, de fazer sempre mais

e de concretizarmos a estratégia para 2030, alargando o leque de competências digitais.

Os factos são claros, vistos também da Europa ou do mundo.

Ainda anteontem, o Instituto Europeu de Tecnologia e de Inovação abriu o primeiro polo em Portugal, em

Braga.

Há uma semana, nos Açores, organizámos o segundo summit das novas indústrias do espaço, reunindo um

leque inegável dos grandes investidores, e foram submetidas quatro grandes propostas para um futuro porto

espacial nos Açores. E este não é um projeto apenas açoriano ou português, é um grande projeto europeu, que

nos vai possibilitar projetar, sobretudo, num contexto das mudanças climáticas.

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), a Comissão Europeia e o World

Economic Forum apontam, sobretudo, três fatores críticos para o desenvolvimento sustentável: por um lado, o

melhor compromisso entre o desenvolvimento económico e a preservação do ambiente; por outro lado, a

necessidade de um esforço de inovação institucional, com arranjos, sobretudo, colaborativos; e, em terceiro

lugar, a necessidade de reforçar novos mecanismos de observação, sobretudo com informação por satélite.

Por isso, estamos, a nível europeu, a provocar uma alteração radical na forma como as futuras indústrias do

espaço podem ser elementos de coesão territorial e, sobretudo, de observação, para, com isso, facilitarmos um

melhor compromisso entre o desenvolvimento económico e a preservação do ambiente.

Foi por isso que, há duas semanas, a Agência Espacial Europeia acordou com o Centro Internacional de

Investigação dos Açores para o Atlântico instalar o primeiro laboratório da ESA (European Space Agency) em

Portugal, com sede na Terceira.

Foi também neste contexto que a Comissão Europeia aprovou as duas propostas portuguesas para instalar,

em Portugal e na Península Ibérica, dois grandes supercomputadores. O supercomputador instalado no Minho

será, porventura, a primeira infraestrutura de computação totalmente suportada por fontes de energias

renováveis.

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