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02 DE NOVEMBRO DE 2019

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ou num casamento sólido e duradouro, em qualquer circunstância, o enxoval por que o Governo tanto anseia

terá necessariamente de ter como contrapartida a felicidade desta exigente noiva.

Aplausos do PSD.

Uma nubente cara que, seguramente, exigirá do seu companheiro socialista alguma ginástica financeira com

o magro rendimento de que dispõe, agora que já não viveremos tempos de grande euforia económica.

É neste enquadramento que dificilmente poderemos ver melhorada não só a capacidade e a vontade para

fazer reformas no sentido certo, como também a redução substancial da pressão fiscal sobre os portugueses ou

a capacidade de controlo da despesa pública sem ser por recurso a abundantes e cegas cativações.

Vemos como particularmente difícil que um Governo sustentado no Parlamento, por partidos de ideologia

comunista…

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — O papão de que têm medo!

O Sr. Rui Rio (PSD): — … consiga olhar para os empresários como agentes criadores de emprego e de

riqueza, fugindo à lógica dos seus pares, que sempre os tendem a ver como detentores do capital que oprime a

classe operária e alimenta a luta de classes.

Aplausos do PSD.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Parece o Cavaco!

O Sr. Rui Rio (PSD): — Sr. Presidente, de acordo com o que sempre tenho dito e praticado, o PSD cumprirá

com sentido de Estado a sua função de principal partido da oposição.

Colaboraremos em tudo aquilo que for positivo para o País, denunciaremos o que estiver a ser mal executado

ou esquecido, opor-nos-emos a tudo o que, na nossa ótica, possa não servir os interesses de Portugal.

Não estaremos aqui para destruir nem para criticar tudo o que os outros possam fazer. A política do «bota

abaixo» carece de inteligência e é própria de quem não se move pelo interesse público mas, sim, pelo seu

interesse individual ou partidário.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Começa mal! Começa ao contrário!

O Sr. Rui Rio (PSD): — O PSD move-se pelo interesse nacional.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Rui Rio (PSD): — Por isso, obedeceremos sempre à razão, enfrentaremos sempre a realidade, com

coragem e verdade. São elas que nos devem nortear na ação política.

Seremos, pois, em obediência ao mandato que o povo nos conferiu, uma oposição construtiva mas dura,

incisiva, implacável para com as falhas da governação, porque é assim que honramos o nosso mandato e melhor

servimos Portugal.

Aplausos do PSD, de pé.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Sr. Presidente, peço a palavra.

O Sr. Presidente: — Para que efeito, Sr. Deputado?

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Sr. Presidente, o Grupo Parlamentar do PS queria fazer uma interpelação

à Mesa sobre a condução dos trabalhos.

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