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I SÉRIE — NÚMERO 5

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Aplausos do PS.

Sr. Deputado, creio que me confundiu com o Primeiro-Ministro que fez essa sugestão.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Continua no uso da palavra o Sr. Deputado André Ventura, do Chega.

O Sr. André Ventura (CH): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, não estou enganado, não. Veja as

notícias. Se calhar, falta-lhe memória, mas veja o que saiu.

O Sr. Tiago Barbosa Ribeiro (PS): — Quais notícias?

O Sr. André Ventura (CH): — Sr. Primeiro-Ministro, falou de rendimentos familiares e eu compreendo isso:

passou de um Governo familiar para o maior da História de Portugal.

O que lhe quero perguntar é se acha normal defender a família e, como hoje soubemos, serem os polícias a

pagar as algemas e os coletes à prova de bala. O que lhe quero perguntar é se isso é defender a família. O que

lhe quero perguntar é o que vai fazer este Governo quanto às agressões — vergonhosas! — que ocorreram em

Borba aos bombeiros que nos defendem todos os anos.

E gostaria de perguntar ao Sr. Ministro da Administração Interna — que, aparentemente, hoje não está aqui,

nem ninguém sabe onde está — porque é que o Governo não toma, efetivamente, medidas sobre isto.

O Sr. Presidente: — Peço-lhe para concluir, Sr. Deputado.

O Sr. André Ventura (CH): — Vou terminar, Sr. Presidente.

Sr. Primeiro-Ministro, terem os polícias de comprar algemas, coletes e gás pimenta deveria envergonhar

qualquer Governo.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, para responder, o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr. Deputado, essa não é a realidade. Recomendo-lhe que, em

matéria de forças de segurança, mude de informador, porque o informador que usa é muito mau.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para formular perguntas, tem a palavra o Sr. Deputado João Cotrim de Figueiredo, do

Iniciativa Liberal.

O Sr. João Cotrim de Figueiredo (IL): — Sr. Presidente, farei bom uso deste minuto e meio que tanto custou

a conquistar, aliás, devo dizer, com a sua ajuda.

Sr. Primeiro-Ministro, já fez constar que do Orçamento para 2020 vai incluir propostas sobre o englobamento

de rendimentos que até agora estavam sujeitos a taxas especiais.

Ora, uma portuguesa que tenha hoje um salário mensal de 630 € e que receba uma pequena renda de 50 €

por mês, veria — com o englobamento simples, não é aritmética complicada — passar o IRS que paga de 168

€ para 269 euros e 4 cêntimos, cálculos das tais consultoras que estão ao serviço da direita e, pelos vistos, a

aritmética também está ao serviço da direita.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Está explicada a origem da falsificação!

O Sr. João Cotrim de Figueiredo (IL): — Mas isto é fácil de confirmar em qualquer simulador.

O que acabei de referir trata-se apenas de um aumento de 60% no IRS desta portuguesa, que, pelos vistos,

para o PS, faz parte dos ricos. Não sei se é esta a política de rendimentos que o PS quer para o País.

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