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22 DE NOVEMBRO DE 2019

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O Sr. Porfírio Silva (PS): — Sr. Presidente, agradeço aos Srs. Deputados Hugo Carvalho e Luís Monteiro

as questões que colocaram.

Na verdade, Srs. Deputados, não estamos aqui para antecipar nem o debate de amanhã nem o debate do

Orçamento do Estado.

A Sr.ª Isabel Pires (BE): — Então este debate foi marcado para quê? A questão é essa!

O Sr. Porfírio Silva (PS): — Portanto, vou focar-me nas questões que dizem respeito ao debate que aqui

trouxemos hoje.

Este é um debate global. Sabemos que há muito a fazer, sabemos que o caminho andado tem de ser

continuado, mas não esquecemos o contributo do Partido Socialista, ao longo dos anos, para um conjunto de

políticas públicas que tornam possível a ambição que hoje temos.

Quem fez simplificação administrativa em Portugal? Nós!

Quem a parou? O PSD!

Quem arrancou com a política de ciência a sério no nosso País? Mariano Gago — penso que se lembra —,

ministro do PS!

Vozes do PS: — Bem lembrado!

O Sr. Porfírio Silva (PS): — Quem é que, realmente, fez um grande investimento em tecnologias, em

dispositivos tecnológicos, nas escolas? Penso que se lembrará que foi o PS!

Temos de retomar, temos de fazer mais, temos de ir mais longe? Certamente! E é porque estamos convictos

de que é preciso fazer mais e de que há caminho para andar que estamos aqui e que propusemos este debate.

Se estão dispostos a ir a esse debate, então, vamos a ele, porque certamente é mais útil olhar para a floresta

do que esgotarmo-nos apenas a olhar para uma árvore.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, para uma intervenção, a Sr.ª Deputada Filipa Roseta, do Grupo

Parlamentar do PSD.

A Sr.ª Filipa Roseta (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as Deputadas e Srs. Deputados: Cada um de nós, sentado

nesta Sala, vai ser avaliado pela capacidade de entender o que se está a passar, hoje, na sociedade digital, vai

ser avaliado não nas próximas eleições, mas pelas próximas gerações, que nos observam.

Por todo o lado multiplicam-se alertas. Os cidadãos estão a falar recorrendo a tecnologias do século XXI,

enquanto os Governos estão a ouvir usando tecnologias do século XX e a responder com soluções do século

XIX.

No programa apresentado pelo Partido Socialista, o desafio da transição digital falha, e falha por dois motivos:

falha, primeiro, porque é pouco ambicioso, ou simplesmente omisso, no estabelecimento e no compromisso

concreto, firmado em números, com metas e prazos; e falha, em segundo lugar, porque limita os desafios da

transição digital a uma discussão sobre como se irão distribuir os fundos europeus.

É certo que o montante de fundos europeus disponível para este efeito é elevado. É certo que a Presidente

da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, estabeleceu o compromisso de assegurar todos os fundos

necessários que teremos à nossa disposição para capacitar as pessoas com competências digitais,

nomeadamente no campo da inteligência artificial. É certo que temos à nossa disposição o mais ambicioso

programa de investigação de sempre, o Horizonte Europa, gerido pelo nosso ex-Comissário, Carlos Moedas.

Vozes do PSD: — Muito bem!

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