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I SÉRIE — NÚMERO 9

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A Sr.ª Filipa Roseta (PSD): — Mas corremos um risco: no fim do frenesi da distribuição de fundos, pode não

ficar alteração significativa para as próximas gerações. É, por isso, determinante estabelecer compromissos com

metas e prazos.

Estabeleçam o compromisso, com metas e prazos, de fundar uma escola digital, uma escola digital para

todos — dos 0 aos 100 anos de idade —, menos focada em passar graus e mais determinada em desenvolver

competências.

Estabeleçam o compromisso de fundar uma escola digital que entende que a inovação pode vir de qualquer

pessoa, esteja ela no seu percurso escolar, académico ou científico, esteja ela desempregada há 10 anos, esteja

ela presa a um trabalho onde não vê possibilidade de progredir, esteja ela em casa, a tomar conta dos filhos ou

dos pais.

Estabeleçam o compromisso de fundar uma escola digital que garanta o objetivo de formar 10% da população

ativa até 2025, com as competências elementares das tecnologias digitais, particularmente da inteligência

artificial, uma escola digital que reúna num conselho fundador as melhores competências nacionais — do ensino

básico ao superior, do tecido empresarial, dos centros de investigação —, que seja um novo centro de

desenvolvimento potenciador da coesão territorial.

O Sr. Afonso Oliveira (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Filipa Roseta (PSD): — Estabeleçam o compromisso de fundar uma escola digital que, promovendo

o conhecimento da língua inglesa, divulgue, multiplique e difunda a nossa cultura, através de plataformas globais

em língua portuguesa.

Estabeleçam o compromisso de fundar uma escola digital não para competir, mas para complementar o

sistema tradicional de ensino, onde nunca foi tão fundamental manter o enfoque nas competências

multidisciplinares, com rigor e exigência.

As competências multidisciplinares são a base de preparação de tudo, particularmente nos mercados de

trabalho ainda desconhecidos e são também a estrutura que permite aos nossos jovens ter pensamento crítico,

a última defesa da pessoa num mundo onde até os Governos espalham, com uma velocidade inédita, notícias

falsas.

Assumam o compromisso, com metas e prazos, para a plena digitalização do Estado até 2030. A tecnologia

digital é a arma de que precisamos para atacar de frente a burocracia e a corrupção, eliminando redundâncias,

introduzindo eficiência e, acima de tudo, introduzindo transparência!

O Sr. Afonso Oliveira (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Filipa Roseta (PSD): — O que a maioria dos empreendedores que não dependem dos subsídios

precisa é de que o Estado burocrático lhes saia da frente,…

Vozes do PSD: — Muito bem!

A Sr.ª Filipa Roseta (PSD): — … e que cumpra o seu papel, garantindo equidade e transparência, dando a

mão aos que ficam para trás.

O objetivo desta revolução tecnológica tem de ser, como sempre, o de melhorar a vida das pessoas, potenciar

o humano, sem o agredir nem substituir.

A Europa digital, meus amigos, não vai ser só o haver centenas de milhares de milhões em fundos para

distribuir por universidades e laboratórios. Nas movimentações geopolíticas mundiais a que assistimos, o nosso

espaço europeu, centrado na defesa da dignidade da pessoa, apresenta-se como a grande bandeira de

princípios éticos necessários à segurança e à salvaguarda de cada um dos nossos direitos, liberdades e

garantias fundamentais.

Nesta sociedade digital em que vivemos, a partilha de dados é a regra. Mas, atenção!, as redes e o lugar

onde se armazenam esses dados são o calcanhar de Aquiles.

Protestos do Deputado do PS Sérgio Sousa Pinto.

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