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I SÉRIE — NÚMERO 12

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O Sr. José Luís Ferreira (PEV): — Mas ainda vou referir mais um elemento. É preciso ter em conta, também,

a acentuada degradação dos direitos e das condições de trabalho dos profissionais de saúde, que atingiu todos

os limites com o Governo do PSD/CDS.

Risos do Deputado do PSD Ricardo Baptista Leite.

Não sei se isto também terá graça, mas vou ter de recordar que, pela mão do Governo PSD/CDS, a saúde

perdeu 7000 profissionais, o que veio, naturalmente, agravar a capacidade de resposta do SNS.

A Sr.ª Maria Antónia de Almeida Santos (PS): — Muito bem lembrado!

O Sr. José Luís Ferreira (PEV): — Por isso, Sr. Deputado, pergunto-lhe o seguinte: não considera que, se

o Governo PSD/CDS não tivesse procedido aos cortes que fez na área da saúde — como reconhecerá, o

Governo PSD/CDS cortou em tudo menos nas taxas moderadoras, inflacionando-as —, a situação hoje não

seria tão má? Se o Governo PSD/CDS não tivesse encerrado os serviços de saúde que encerrou por todo o

País, hoje as coisas poderiam ou não estar melhores?

A Sr.ª Ana Rita Bessa (CDS-PP): — Podiam… Ou não!

O Sr. José Luís Ferreira (PEV): — Por fim, Sr. Deputado, pergunto-lhe: não acha que, se o Governo

PSD/CDS, em vez de dispensar 7000 profissionais da área da saúde, tivesse contratado os profissionais de

saúde que foram contratados nos últimos quatro anos, a situação estaria melhor hoje?

Aplausos do PEV e do PCP.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Moisés Ferreira, do Grupo

Parlamentar do Bloco de Esquerda.

O Sr. Moisés Ferreira (BE): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Deputado Ricardo Baptista Leite,

o PSD, no debate quinzenal de ontem, trouxe, na voz do seu Presidente e líder de bancada, neste caso e neste

momento a mesma pessoa, uma situação que certamente comove todo o País e que tem a ver com esses

pobres coitados que não conseguem viver de rendimentos de capital.

Risos do PS.

Efetivamente, merecem uma reflexão profunda no Parlamento e precisam, certamente, de linhas de apoio.

E é isso mesmo que o PSD quer fazer da saúde: uma linha de apoio a quem quer viver ou de rendimentos de

capital ou de rendas do Estado.

Nós percebemos. Para o PSD, está o problema identificado — há aqui algumas pessoas que gostavam de

especular um bocadinho mais, mas, coitados, não podem — e está também a solução identificada: «E se

usássemos os 10 mil milhões de euros do Serviço Nacional de Saúde para uma renda gigante para estes

grupos?» Nós percebemos! E por isso é que percebemos que, no Programa Eleitoral do PSD — que foi

defendido pelo Sr. Deputado em campanha eleitoral, certamente —, das sete prioridades para a saúde, quatro

sejam para financiar privados.

Começa logo pelo recurso às parcerias público-privadas — primeira prioridade do PSD para a área da saúde.

Terceira prioridade: emissão de vouchers, cheques, etc., para consultas — grande prioridade! Quarta prioridade:

a contratualização de médicos de família do setor privado — claro, só podia ser do setor privado! Depois:

alargamento da rede de cuidados continuados e paliativos — mas através de resposta pública? Não, claro!

Através de resposta convencionada!

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Só para os privados!

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