O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 15

14

Gostaria de saber se nos acompanha nestas prioridades já no próximo Orçamento do Estado.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, para responder, o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Catarina Martins, a expectativa sobre o Orçamento

do Estado é, obviamente, legítima.

Estamos todos a trabalhar para termos um bom Orçamento do Estado para 2020, que dê continuidade às

políticas que iniciámos com o Orçamento do Estado de 2016, a que demos sequência em 2017, 2018, 2019 e a

que daremos, com certeza, continuidade em 2020.

Relativamente à sua específica ansiedade — que, enfim, é menor do que a do cidadão comum, porque tem

mais informação —, diria que, quando na segunda-feira da próxima semana for apresentado o Orçamento do

Estado, verificará que muito daquilo de que temos falado, e que têm sido as preocupações do Bloco, está, em

grande medida, espelhado no Orçamento do Estado.

Perguntar-me-á se o estão integralmente, mas não lho posso dizer, porque sei que a ambição do Bloco é

sempre muito exigente e nem sempre nós somos capazes de ser tão exigentes na satisfação dessa ambição.

Mas acho que, seguramente, temos muito boas condições para fazermos um bom Orçamento para 2020.

Quanto à corrupção, esta é, objetivamente, uma prioridade. Aquilo que foi ontem apresentado foi um

enunciado de um conjunto de medidas para se construir uma estratégia nacional, que enfoca também a

dimensão dos meios, dando continuidade ao facto de termos, aliás, uma nova Lei Orgânica da Polícia Judiciária

e um novo estatuto dos funcionários da Polícia Judiciária.

Preveem-se, designadamente, medidas muito importantes, como por exemplo o acompanhamento do

julgamento por parte dos próprios magistrados que fizeram a investigação — que é da maior importância, não

só para a gestão de meios como para a qualidade da intervenção do Ministério Público na fase de julgamento

—, e um conjunto de outras medidas, que estão previstas nessa estratégia nacional e que terão, de alguma

forma, tradução no Orçamento do Estado para o próximo ano.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Continua no uso da palavra a Sr.ª Deputada Catarina Martins.

A Sr.ª Catarina Martins (BE): — Sr. Primeiro-Ministro, nesta manhã começaram as manobras para

dragagens no Porto de Setúbal.

Iniciar estas manobras a poucos dias do debate no Parlamento da petição contra as dragagens é uma

manobra política de facto consumado que o Bloco de Esquerda não aceita.

As dragagens têm vindo a ser contestadas pela população e pelos movimentos ambientalistas por boas

razões: não só destroem a biodiversidade do estuário do Sado — que é uma área de reserva natural —, como

são feitas para aumentar a capacidade do Porto de Setúbal, contrariando todos os objetivos de diminuição das

emissões poluentes.

Ontem mesmo, foi divulgado um estudo sobre as emissões do transporte marítimo em Portugal que afirma

que o peso das emissões provenientes dos navios que param nos portos portugueses é já maior do que o

provocado pelos automóveis nas oito maiores cidades do País.

O Sr. Primeiro-Ministro afirmou em Madrid, na Cimeira do Clima, que não dá para fazer de avestruz e enfiar

a cabeça na areia, porque as evidências científicas estão aí e a realidade também. Ora, quando vemos a política

de transportes do Governo e a aposta nos transportes mais poluidores, marítimo e aéreo, enquanto a ferrovia

— o transporte sem emissões e que transporta menos de 5% dos passageiros e das mercadorias no País —

não tem qualquer projeto de expansão, a pergunta que temos de fazer é se, quando chega aos transportes, o

Governo já recusa as evidências científicas e já coloca a cabeça na areia.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

Páginas Relacionadas
Página 0003:
11 DE DEZEMBRO DE 2019 3 de refúgio de presas silvestres em cada núcleo populaciona
Pág.Página 3
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 15 4 Parlamento Europeu, nem a posição da maioria do
Pág.Página 4
Página 0005:
11 DE DEZEMBRO DE 2019 5 competitividade, coesão e convergência — que deve nortear
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 15 6 a não concentrar os recursos apenas nos países
Pág.Página 6
Página 0007:
11 DE DEZEMBRO DE 2019 7 competitividade das empresas reforçaremos a nossa coesão i
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 15 8 O Sr. Rui Rio (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Prim
Pág.Página 8
Página 0009:
11 DE DEZEMBRO DE 2019 9 Como sabe, desde o ano de 2000, a OCDE, através do PISA (P
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 15 10 Risos do PSD. Mas não é i
Pág.Página 10
Página 0011:
11 DE DEZEMBRO DE 2019 11 Aplausos do PSD. O Sr. Rui Rio (PSD): — Port
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 15 12 Aplausos do PS. Protestos
Pág.Página 12
Página 0013:
11 DE DEZEMBRO DE 2019 13 O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr. Deputado R
Pág.Página 13
Página 0015:
11 DE DEZEMBRO DE 2019 15 O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 15 16 Colocar nas mãos dos programadores o financiam
Pág.Página 16
Página 0017:
11 DE DEZEMBRO DE 2019 17 de ser regulados, transparentes, públicos e que permitam,
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 15 18 grave para muitos milhares de trabalhadores, q
Pág.Página 18
Página 0019:
11 DE DEZEMBRO DE 2019 19 O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — Sr. Primeiro-Ministro, e
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 15 20 que põe em casa o direito à saúde — obstáculo
Pág.Página 20
Página 0021:
11 DE DEZEMBRO DE 2019 21 A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Também gostava de lhe
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 15 22 administração desconcentrada do Estado e ganha
Pág.Página 22
Página 0023:
11 DE DEZEMBRO DE 2019 23 O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Muito bem!
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 15 24 O Sr. Presidente: — Tem, agora, a palavra, em
Pág.Página 24
Página 0025:
11 DE DEZEMBRO DE 2019 25 Sr. Primeiro-Ministro, está ou não disponível o Governo p
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 15 26 O Sr. Presidente: — Para responder, tem
Pág.Página 26
Página 0027:
11 DE DEZEMBRO DE 2019 27 oscilar entre os 50% e os 250%. Aliás, segundo alguns est
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 15 28 O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr.
Pág.Página 28
Página 0029:
11 DE DEZEMBRO DE 2019 29 O Sr. Presidente: — Peço-lhe para concluir, Sr. De
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 15 30 O Sr. André Ventura (CH): — Ao de 2018!
Pág.Página 30
Página 0031:
11 DE DEZEMBRO DE 2019 31 Aliás, isso nota-se nos insistentes apelos que o Sr. Prim
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 15 32 Porventura, na sua geografia de Portugal, pode
Pág.Página 32