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20 DE DEZEMBRO DE 2019

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O Sr. José Magalhães (PS): — Para nós, esta questão é essencial, Sr. Presidente, e diremos que não a

qualquer tentativa desse género.

Aplausos do PS.

O Sr. Jorge Costa (BE): — Só não chamam o CGI!

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, para responder e encerrar o debate, o Sr. Deputado Paulo Rios de

Oliveira.

O Sr. Paulo Rios de Oliveira (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Deputado José Magalhães, não percebi muito

bem que esclarecimento é que queria.

Se o Sr. Deputado tivesse feito o trabalho de casa, teria ido à procura dos factos que discutimos —

discutimos, não os criámos —, ouvindo a audição da Sr.ª Jornalista, em que, ao minuto 55, veja bem que até

sei de cor, é descrito, como foi aqui muito bem explicado pela Sr.ª Deputada do CDS, exatamente o que

aconteceu, qual foi a intromissão e o que é que recebeu da Direção de Informação. Esses factos estão relatados

nessa audição e não foram contraditados nem desmentidos.

O PSD, repito-lhe, não qualificou, não pediu a demissão, não disse que era bem feito ou mal feito, só

perguntou porquê.

Aplausos do PSD.

Protestos do Deputado do PS José Magalhães.

Sr. Deputado, não vale a pena matar o carteiro por não gostar da carta. Os factos são os factos. Nós só os

trouxemos a nu, porque os senhores os esconderam!

Aplausos do PSD.

O que se passa em relação à RTP é o seguinte: quando nós começámos a perguntar qual foi o critério para

suspender o programa — fosse qual fosse, nós respeitá-lo-íamos —, as respostas, à mesma pergunta, foram

quatro. Ou seja, a audição da Direção de Informação foi intelectualmente indigente, Sr. Deputado. O Sr.

Deputado estava lá!

O Sr. José Magalhães (PS): — Estava!

O Sr. Paulo Rios de Oliveira (PSD): — Portanto, nós não aceitámos essas respostas e quisemos perceber

melhor. A partir daí, foi o desfolhar que se sabe. Foram eles com eles. Quem não aceitou aqueles

comportamentos foram os mais de 120 jornalistas da RTP, que, em plenário, acusaram a Direção de Informação

de deslealdade e de violação de deveres deontológicos. Também não foi o PSD. Aliás, nem ia referir isso aqui,

mas a verdade é que, quando me diz que não há nada a apontar, é uma questão de ler a imprensa.

Sr.ª Ministra, gostaria de dizer-lhe o seguinte: claro que não se espera do Governo que vá agora mudar o

Conselho de Administração, muito menos a Direção de Informação. Aquilo a que apelei foi que houvesse, pelo

menos, uma palavra de tranquilização…

O Sr. Jorge Costa (BE): — Ai era para isso o debate?!

O Sr. Paulo Rios de Oliveira (PSD): — …, uma palavra de apelo às melhores soluções, no sentido de a

RTP…

A Sr.ª Ministra da Cultura: — O PSD tem uma palavra de tranquilização?

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