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6 DE FEVEREIRO DE 2020

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O CDS, nesta matéria, tem créditos.

Vozes do PS: — Ah tem, tem!

O Sr. João Gonçalves Pereira (CDS-PP): — Recorde-se aquilo que foi dito e tudo aquilo que ouvimos, em

2017, no âmbito da campanha eleitoral, a propósito de uma proposta de expansão apresentada por Assunção

Cristas e pelo CDS-PP.

Hoje, todos reconhecem que essa expansão é necessária. Hoje, todos reconhecem que aquela proposta,

aquela iniciativa, faz sentido para Lisboa, faz sentido para os lisboetas e faz sentido para todos aqueles que

vêm trabalhar em Lisboa.

A prova disso é que temos quer o PSD, quer o PCP, quer o Bloco de Esquerda e até mesmo o PAN a dizer,

agora, que a expansão é boa, que a expansão é positiva.

Mas temos também um Partido Socialista que insiste teimosamente numa solução que não serve a cidade

de Lisboa, que não deve ser uma prioridade, que não serve os utentes deste mesmo metropolitano.

Protestos do PS.

Entendemos que a linha circular não deve ser a primeira prioridade.

O problema da proposta e da iniciativa do PAN é que, por um lado, diz que há uma prioridade, que é Loures

— e vemos isso como algo positivo —, mas depois diz que vai avaliar a expansão do metropolitano de Lisboa

para a zona ocidental da cidade. Entendemos que não é preciso avaliar coisa nenhuma. É uma verdadeira

evidência a necessidade de utilização daquela mesma linha, que serve muito mais os interesses da cidade e de

toda a Área Metropolitana de Lisboa.

Numa última nota, quero aproveitar para destacar o seguinte: o Bloco de Esquerda toma aqui, no Parlamento,

a posição de dizer que é contra a linha circular, quando — estranhe-se! — na Câmara de Lisboa vota ao lado

de Fernando Medina, apoiando esta mesma solução da linha circular.

Protestos do PS e do BE.

Era preciso um bocadinho mais de coerência, e o CDS, quanto a esta matéria, tem coerência e tem uma

proposta que faz sentido.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Tem agora a palavra a Sr.ª Deputada Isabel Pires, do Bloco de Esquerda.

A Sr.ª Isabel Pires (BE): — Sr. Presidente, Srs. e Sr.as Deputadas, falar da expansão do metro de Lisboa

com este projeto apresenta um problema. É que este projeto de linha circular não é uma expansão, ele fecha a

linha e fecha a rede do metro de Lisboa. E, por isso, é um problema.

Também por isso, no ano passado, houve uma recomendação, aprovada nesta Assembleia da República,

que não teve votos contra. Ou seja, o próprio Partido Socialista demonstrou, na altura, ser contra a linha circular.

Portanto, a votação que existiu foi apenas a confirmação de uma necessidade, a da expansão efetiva do

metro de Lisboa e não do fechamento da rede.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Tem agora a palavra, pelo Grupo Parlamentar do PCP, o Sr. Deputado Bruno Dias.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: A proposta

do PCP, que foi ontem aprovada na Assembleia da República, sobre o metropolitano de Lisboa não tem «se» e

não tem «mas». Continuamos a afirmar na Assembleia o que afirmamos nas autarquias, seja em Lisboa, seja

nas restantes autarquias da região.

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