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I SÉRIE — NÚMERO 29

30

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade, registando-se a ausência do CH.

Prosseguimos com o Voto n.º 176/XIV/1.ª (apresentado pelo PS) — De pesar pelo falecimento de Dino

Monteiro, que a Sr.ª Secretária Maria da Luz Rosinha vai fazer o favor de ler.

A Sr.ª Secretária (Maria da Luz Rosinha): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, o voto é do seguinte

teor:

«Faleceu, em França, Dino Monteiro, fundador do Partido Socialista e ativista antifascista e empenhado na

implementação do regime democrático. Nascido em Lisboa em 1941, começou a trabalhar aos 12 anos. Em

regime pós-laboral, estudou línguas e técnica comercial. Já em França, com 19 anos, prosseguiu o trabalho e

os estudos, tornando-se fluente em seis línguas. Militante comunista por pouco tempo, aderiu ao Partido

Socialista francês, onde contactou com Mário Soares em 1972. Assumiu a missão de ‘correio’ com os socialistas

do interior, aproveitando a nacionalidade francesa. Preso pela PIDE, só os esforços da diplomacia francesa o

libertaram.

Dino Monteiro orientou a compra da Livraria Portuguesa de Paris. Pela sua generosidade, a mesma tornou-

se um baluarte da cultura portuguesa em Paris. Projeto considerado vital por Mário Soares, a Livraria Portuguesa

de Paris juntou nomes como Coimbra Martins, Liberto Cruz, Tito de Morais, Rodolfo Crespo, Salgado Zenha,

Joaquim Barradas de Carvalho, Raúl Capela e Carlos Monjardino. Dino Monteiro é digno de justa e pública

homenagem pelo seu contributo para a democracia.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o seu pesar pela morte de Dino

Monteiro e transmite aos seus familiares e amigos, e ao Partido Socialista, as suas condolências.»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar o voto que acaba de ser lido.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade, registando-se a ausência do CH.

Temos agora o Voto n.º 177/XIV/1.ª (apresentado pelo PS) — De pesar pelo falecimento de Fernando

Tavares Loureiro.

A Sr.ª Deputada Alexandra Tavares de Moura, do PS, vai proceder à leitura deste voto.

Faça favor, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Alexandra Tavares de Moura (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, o voto é do seguinte

teor:

«Nascido em março de 1935, Fernando Tavares Loureiro faleceu no passado mês de janeiro. Fundador, com

o número doze, do Partido Socialista, militante em Oeiras, foi resistente à ditadura e construtor dos primeiros

anos da vida democrática e partidária portuguesa.

Participante na reunião fundadora do partido em 1973, em Bad Münstereifel, na Alemanha, Fernando Tavares

Loureiro foi, ao longo da sua vida, uma referência para a sua estrutura partidária, tendo evidenciado sempre, no

exercício das mais diversas funções, o seu apego aos valores do socialismo democrático e do humanismo.

Médico e sindicalista da CGTP-IN, do Sindicato dos Médicos da Zona Sul e da Federação Nacional dos

Médicos, do Conselho Nacional da CGTP-IN, nos mandatos de 1983-1986 e 1993-1996, e membro do Conselho

Nacional da CGTP-IN, nos mandatos de 1986-1989 e 1989-1993, o seu percurso de vida evidenciou sempre a

crença na defesa da democracia, palco onde lutou pelos direitos de todos. A entrega com que exerceu a sua

intervenção cívica e política, com total empenho e defesa dos valores da democracia, é um exemplo e uma

inspiração para a continuação da construção deste caminho coletivo.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o seu pesar pela morte de

Fernando Tavares Loureiro e transmite aos seus familiares e amigos, e ao Partido Socialista, as suas

condolências.»

O Sr. Presidente: — Obrigado, Sr.ª Deputada.

Vamos votar.

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