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4 DE JUNHO DE 2020

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Da mesma forma, é absolutamente essencial que este regresso ao ensino presencial do ensino secundário

corra bem, nos 11.º e 12.º anos para que os processos de acesso à universidade ou de conclusão do secundário

não sejam interrompidos.

De facto, faz diferença o ensino presencial ou o ensino à distância. Para estes, não podíamos falhar.

Tínhamos mesmo de assegurar o ensino presencial. Felizmente, ele está lá.

Aplausos do PS.

Vamos ter, também, de assegurar o necessário reforço da ação social escolar, quer no ensino secundário,

quer no ensino superior, para que a perda de rendimento das famílias não afete o percurso educativo destes

jovens, no seu processo de formação.

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça Mendes (PS): — Muito bem!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Seja no 1.º ciclo do ensino superior, seja no 2.º ciclo do ensino superior, não

podemos comprometer o gigantesco esforço que as famílias e os jovens têm feito na sua própria formação, por

causa desta crise. Não podemos, também nesta questão, deixar ninguém para trás.

Aplausos do PS.

Nos programas de apoio ao emprego, haverá medidas específicas dirigidas ao combate ao desemprego

juvenil, em particular ao dos jovens qualificados, que são, aliás, um recurso da maior importância para que,

desta crise, possamos sair com empresas e PME (pequenas e médias empresas) com quadros mais

qualificados, mais modernizados. Para isso, os nossos recursos humanos jovens são absolutamente essenciais,

e essa será também uma linha específica das políticas de emprego que iremos adotar no quadro do programa

de estabilização.

Aplausos do PS.

Finalmente, a crise criou um quadro favorável à execução de uma prioridade que tínhamos: a generalização

do arrendamento acessível para os jovens, com contratos estáveis. Para isso, vamos ter uma linha direcionada

especificamente à reconversão de habitações afetas a alojamento local para arrendamento acessível de longa

duração, a aumentar o número de fogos disponíveis no mercado de arrendamento, de forma a tornar a habitação

mais acessível e a criar melhores condições para a autonomia dos jovens.

O Sr. Presidente: — Sr. Primeiro-Ministro, peço que termine.

O Sr. Primeiro-Ministro: — É este o esforço que temos de fazer desde já, na fase da estabilização, para

que, depois, na recuperação, possamos contar com a energia, a capacidade, a qualidade e a qualificação destas

novas gerações, porque, senão, o País terá muito mais dificuldade em recuperar.

É para isso que temos de trabalhar já, para podermos contar amanhã com esta nova geração.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — É a vez do Grupo Parlamentar do PSD.

Tem a palavra o Sr. Deputado Adão Silva, para formular perguntas.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Primeiro-

Ministro, quero também, em nome do PSD, falar do futuro. E falar do futuro significa falarmos da recuperação

económica e social de Portugal.

O PSD, como o Sr. Primeiro-Ministro sabe, como os portugueses sabem — até muitos países do mundo se

têm referido a isso —, teve um comportamento impecável nos últimos meses, durante este período mais intenso

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