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II SÉRIE — NÚMERO 1

As crianças consideradas vacinadas contra a poliomielite são:

Anos

População estimada

para cada ano (milhares)

Crianças consideradas vacinadas

Percentagens

1975 ......................

1976 ......................

1977 ......................

168,8 170,0

171,3

39 399 39 282 61 585

23,3 23,1

26,0

As crianças consideradas vacinadas contra o tétano são:

Anos

População estimada

para cada ano (milhares)

Crianças consideradas vacinadas

Percentagens

1975 ......................

1976 ......................

1977 ......................

168,8 170,0 171,3

74 741 84 677 106 429

44,3 49,8 62,1

Esta informação mereceu-nos os seguintes comentários:

a) Verificamos que o número de crianças na primeira infância protegidas contra a difteria, o tétano, a tosse convulsa e a poliomielite é satisfatório e até que a taxa de protecção vacinai melhorou de 1975 para 1976.

É claro que os valores apresentados são globais, referem-se a todo o País. Numa análise destes números por distritos observa-se que continuam a existir regiões, como por exemplo o distrito de Lisboa, onde a taxa de cobertura vacinai é inferior à da média geral do País. Assim se compreende que nos últimos anos tenha havido um surto de difteria no distrito de Lisboa (felizmente já em fase de regressão) e que este não se tenha disseminado pelo País.

b) Quanto à taxa de cobertura vacinai das crianças entre os 5 e os 9 anos, que nos dá uma ideia bastante aproximada sobre o grau de protecção vacinai das crianças que frequentam a escola primária, verificamos que, se em 1975 somente cerca de metade deste grupo etário estava devidamente vacinado contra o tétano, a difteria e a poliomielite, em 1977 se nota uma melhoria muito acentuada da situação, visto que aquela percentagem subiu para cerca de 75 %.

Note-se que, quanto ao tétano e à difteria (vacina dupla), as crianças não podem frequentar a escola nem fazer exames sem estarem devidamente vacinadas, nos termos da legislação em vigor. Consequentemente, aquela percentagem deveria ser próxima dos 100 % se as disposições legais fossem cumpridas. Infelizmente os responsáveis pelas escolas não têm cuidado devidamente deste aspecto, apesar das insistentes chamadas de atenção pelos serviços centrais e locais desta Direcção-Geral. Nos dois últimos anos, porém, a situação tem melhorado, conforme acima se refere.

c) Em relação ao grupo etário 10-14 anos, último da escolaridade básica, verificamos que o número de crianças consideradas vacinadas contra a poliomielite subiu de 23,3 % em 1975 para 36 % em 1977. Note-se que este último reforço contra a poliomielite tem

uma importância relativamente secundária na prevenção contra esta doença.

O que é fundamental neste aspecto é que as crianças sejam devidamente vacinadas logo no primeiro ano de vida e efectuem os reforços vacinais entre os 18 e os 24 meses e entre os 5 e os 7 anos.

Quanto ao tétano, cuja vacinação é obrigatória, a situação é razoável, havendo uma subida acentuada da taxa de cobertura vacinai nos últimos anos (44,3 % em 1975 e 62,1 % em 1977). Note-se que o número de crianças protegidas contra o tétano neste grupo etário é de facto muito maior do que o inferido dos números acima citados, visto que há muitos indivíduos que somente fazem uma inoculação vacinai contra o tétano (o que imediatamente lhes permite a matrícula nas escolas nos termos da legislação em vigor) e depois não mais aparecem para efectuarem as restantes inoculações (vacinação completa). Ora, está demonstrado que uma só inoculação da vacina adsorvida contra o tétano já oferece protecção em elevada percentagem dos inoculados e que ela pode ser de longa duração. É claro que a vacinação completa é mais segura, visto que o grau de protecção conferido é, neste caso, praticamente de 100%.

No entanto, tem-se insistido junto dos responsáveis pelas escolas, nomeadamente médicos escolares, a fim de o aluno efectuar as restantes inoculações e a situação tem melhorado, como anteriormente se mencionou.

2 — Em relação ainda ao segundo quesito, o SLAT forneceu-nos a seguinte informação quanto ao BCG:

2) Número de vacinações BCG realizadas a crianças com menos de 1 ano e de 1 a 4 anos, no período de 1974-1977:

Anos

Vacinação BCG

Total

Menos

de 1 ano

1-4 anos

1974

 

70 687

 

60 280

10 407

1975

 

82 984

 

70 776

12 208

1976

 

95 003

 

84 929

10 074

1977

 

114 085

 

99 131

14 954

A percentagem de vacinações BCG feitas em crianças com menos de 1 ano e até aos 4 anos, em relação ao número de nados-vivos, foi, respectivamente, de 35 e 41,1 em 1974 e de 39,3 e 46,1 em 1975. O facto de não dispormos do número de nados--vivos relativo aos anos de 1976 e 1977 impossibilita--nos de fornecer as respectivas percentagens.

3) Número de indivíduos submetidos a prova tuberculínica, com vista à vacinação BCG, dos grupos etários dos 5 aos 9 e dos 10 aos 14 anos, no período 1974-1977.

Anos

Número de indivíduos submetidos a prova tuberculina

Total

5-9 anos

10-14 anos

1974

 

66 577

41 154

25 423

1975

 

82 353

51 483

30 870

1976

 

56 778

36 701

20 077

1977

 

109 397

76 121

33 276