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0212 | II Série A - Número 010 | 01 de Junho de 2002

 

- Capela de S. Roque
Com um traçado rectilíneo e sóbrio é nesta que se realiza anualmente a festa do santo que lhe deu o nome.

- Cruzeiro de Lordelo
Localizado a poucos passos da igreja paroquial, em pleno cruzamento, aparece esta belíssima coluna em granito encimada por uma cruz, estando envolvida por um espaço ajardinado, atestando a fidelidade de um povo a uma religião secular.

- Cruzeiro da Independência
Está localizado no alto da Serra de Meda, lá no seu pináculo, muito próximo da Cadeia Civil do Norte, onde a fé cristã e o amor patriótico do povo lordelense implantou no ano de 1940 uma cruz baptizada com o nome de Cruzeiro da Independência.
Altivo e dominador lá se encontra a varrer com os seus olhos um vasto horizonte, entrando por cinco ou mais concelhos. Voltados com o rosto para nascente, para a vila de Lordelo, vila que assenta nas duas margens do rio Ferreira, entre a Levadinha e o Viveiro, como que a proteger e a abençoar uma população.

- Ponte Romana
Localizada no lugar de Penhas Altas, esta ponte é considerada um ex-libris da freguesia. Esta é também um exemplo da alta técnica de construção dos Romanos e da atenção que por eles foi dedicada a esta região.

- "Cales"
"Cales" era uma conduta destinada às águas de rega (monumento rudimentar) com três a quatro metros de altura e 100 metros de comprimento, aproximadamente, hoje desumanamente destruída por ignorância e egoísmo.

- Torre dos Mouros ou dos Alcoforados
Imóvel de Interesse Público (Decreto n.º 45/93, Diário da República n.º 280, de 30 de Novembro de 1993). Implanta-se numa pequena elevação rochosa, no quintal de uma vivenda de um piso de construção recente, no limite NE do aglomerado de casas do lugar da Torre.
A casa em que esta torre se integra terá pertencido aos fidalgos Cirnes, do Largo do Paço das Patas, hoje Campo 24 de Agosto (Porto).
Torre de planta quadrangular com r/c e dois pisos. Constituída apenas pela estrutura arruinada das quatro paredes de silhares graníticos, assenta directamente no afloramento rochoso, mais elevado. A fachada principal apresenta ao nível do r/c uma porta de arco de volta inteira com uma verga em arco adintelado.
No primeiro e segundo pisos, rasgam-se frestas geminadas de arco quadrado com chanfro externo. A fachada lateral SO é totalmente fechada ao nível do r/c e apresenta duas janelas de frestas geminadas nos dois pisos superiores. As frestas do segundo piso alinham-se no eixo central da fachada e as do primeiro localizam-se à direita. A fachada posterior é a mais fechada, possuindo apenas no segundo piso duas frestas geminadas do mesmo tipo das anteriores. A fachada lateral NE apresenta no eixo central do segundo piso duas frestas geminadas e, no primeiro, descentrada para o lado esquerdo, uma porta de arco quebrado com chanfro que servia um varandim de madeira, coberto, de que restam as consolas de apoio, ao nível da soleira da porta e da cobertura.
O interior encontra-se desprovido das estruturas de madeira que constituíam os pavimentos, sendo evidentes os encaixes dos respectivos travejamentos. Os paramentos apresentam estrutura vertical sem ressaltos. As janelas de frestas geminadas apresentam pelo interior um arco abatido e bancos laterais, ou "conversadeiras". As do segundo piso e uma do primeiro piso, a da fachada SE, apresentam apenas um banco e as restantes dois. Os maineis entre frestas geminadas apresentam orifício horizontal para a tranca.
A sua utilização inicial era a de habitação/militar. Foi construída entre os séculos XIV e XV.
A sua tipologia é de torre senhorial.

Solares

- Palacete dos Silvas
São duas excelentes casas - torre do século XIX, iguais na volumetria e semelhantes nos pormenores. Com fachada integralmente revestida a azulejo monocromático, é um imóvel de manifesto interesse artístico e técnico.
Foi mandado construir por Arnaldo Moreira da Silva e esposa, após regresso do Brasil, onde estiveram emigrados.

- Casa de Vila Chã
Construído no século XVIII, é um edifício da época pombalina e a atestá-lo estão as suas linhas arquitectónicas e a vetustez das suas paredes de granito.

II - Breve caracterização geográfica e demográfica

Lordelo localiza-se no norte do concelho, possuindo uma área de 9,25 km2. O rio Ferreira atravessa a vila, contribuindo para o seu embelezamento paisagístico. Dista cerca de 12 km da sede do concelho.
Confronta com a freguesia de Vilela e com a vila de Rebordosa, sendo atravessada pela EN 209.
No que respeita à demografia, em 1991, Lordelo registava 9686 habitantes. Pelos Censos de 2001 conta com 9954, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística. O número de eleitores situa-se em 8226.

III - Actividade económica

Apesar de manter uma paisagem bucólica, verde e rural, o desenvolvimento de Lordelo centrou-se na indústria de mobiliário, sendo a sua zona industrial uma das mais significativas a nível concelhio. Nesta zona situam-se o Centro Tecnológico das Indústrias de Madeira e Mobiliário e o Centro de Formação Profissional das Indústrias de Madeira e Mobiliário.
Relacionado com este progresso, registe-se o aumento significativo do sector terciário. Devem ser destacados os estabelecimentos comerciais de pronto-a-vestir, cabeleireiros, mini e super mercados, frutarias, cafés, ourivesarias, peixarias, papelarias, padarias, fotógrafo, comércio de combustíveis e lubrificantes, restauração, floristas, oficinas de reparação automóvel e comércio de electrodomésticos. O mercado funciona todos os Sábados.
A prestação de serviços enquadra escritórios de advocacia, consultórios médicos, farmácias, agências de contabilidade, agências bancárias, clínicas dentárias, centro de saúde, clínica de saúde, laboratórios de análises clínicas, estação dos correios, centro de enfermagem, a cooperativa de electrificação "A Lord", biblioteca, corporação de bombeiros e o posto da Guarda Nacional Republicana.
O sector primário tem vindo, pelas razões supra referidas, a perder grandemente a sua importância em termos económico-financeiros nesta vila.
Prova desta dinâmica e sinergia foi a elevação, em Maio de 1984, à categoria de vila.

IV - Equipamentos e actividade social e cultural

A par da imponência industrial, a vila de Lordelo é marcada por um forte dinamismo sócio-cultural e desportivo bem patente na utilização pública registada nos equipamentos colectivos existentes na freguesia.

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