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0977 | II Série A - Número 032 | 11 de Outubro de 2002

 

IV
Actividades económicas

1 - Nas actividades agro-pecuárias podemos encontrar o cultivo de milho, batata, vinicultura, kiwicultura, horticultura e criação de gado;
2 - Na actividade industrial dispõe de pequenas indústrias familiares.
3 - Na restauração e comércio a povoação dispõe de um supermercado e vários estabelecimentos comerciais tradicionais, um restaurante, com um amplo espaço para refeições e banquetes, um padaria/pastelaria, dois snack-bares e dois cafés.
4 - Nos serviços dispõe de uma estação de correios e um banco.

V
Infra-estruturas ambientais

Toda a povoação está dotada quer de uma rede de abastecimento de água quer de uma rede de esgotos.
Dispõe também de rede de energia subterrânea na principal rua, de várias ruas com passeios para peões, de jardins e de um parque de lazer.

VI
Património

Existem na povoação dois pelourinhos, um deles construído no século XVIII, recentemente restaurado.

VII
Transportes públicos

A povoação é servida por transportes públicos colectivos.

VIII
Gastronomia

Como exemplos gastronómicos tem os famosos leitão à Bairrada e chanfana de borrego, bem como os conhecidos vinhos da Bairrada.

IX
Situação geográfica, área e demografia

A freguesia possui uma área de 7,6 quilómetros quadrados e a povoação da Mamarrosa fica situada no sudoeste do concelho, em localização privilegiada, no cruzamento de duas vias de certa importância: as Estradas Nacionais 333-1 (Aveiro/Vagos) e 335 (Aveiro/Cantanhede).
A sua população, segundo o último Censo, é de 1450 habitantes, distribuídos por 509 famílias.

X
Motivação

A elevação da povoação da Mamarrosa a vila é mais um forte estímulo para a aceleração do seu desenvolvimento sustentado, com as consequentes repercussões na atracção de novos investimentos e melhoria da qualidade de vida.
Face ao exposto, parece-nos que se encontram reunidos os requisitos previstos no artigo 12.º, conjugado com o artigo 14.º, da Lei n.º 11/82, de 2 de Junho para que a povoação de Mamarrosa seja elevada à categoria de vila.
Assim, os Deputados do Grupo Parlamentar do CDS-Partido Popular, abaixo-assinados, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, apresentam o seguinte projecto de lei:

Artigo único

A povoação de Mamarrosa, no concelho de Oliveira do Bairro, é elevada à categoria de vila.

Palácio de São Bento, 27 de Setembro de 2002. Os Deputados do CDS-PP: Acílio Gala - Telmo Correia - Manuel Cambra - Herculano Gonçalves - Álvaro Castello Branco - João Rebelo - Brandão Rodrigues - Nuno Teixeira de Melo.

PROJECTO DE LEI N.º 135/IX
ELEVAÇÃO DA POVOAÇÃO DE BUSTOS, NO CONCELHO DE OLIVEIRA DO BAIRRO, À CATEGORIA DE VILA

Nota justificativa

I
Breve caracterização

Bustos é a mais jovem povoação do concelho de Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro. Porém, esta juventude é apenas administrativa, pois é possível que o topónimo "Bustos" resulte do longínquo tempo dos gregos e romanos que calcorrearam estas planícies. Esta referência associa-se à origem latina do termo busto - bustum - que arqueologicamente é tido por um "lugar onde os romanos queimavam e depois sepultavam os seus mortos". Os romanos e os gregos tinham o costume de incinerar os seus cadáveres, guardando depois as cinzas num sarcófago, sobre o qual colocavam a representação escultórica da cabeça, pescoço e parte superior do tronco do falecido, à qual os romanos chamavam bustum. A ajudar a esta interpretação está o topónimo "Mamarrosa", povoação-mãe, cuja origem se julga ligada às mamoas megalíticas, também monumentos fúnebres dos nossos antepassados, possivelmente celtas ou pré-celtas. Outra interpretação possível associa as suas origens ao termo, também latino, bosto ou bostal, "curral de bois", campo cercado para pastagem. Como constatámos pela leitura das várias referências bibliográficas consultadas, a dúvida persiste em parte porque nunca foram encontrados vestígios das referidas estruturas fúnebres. Seja como for, justificam-se, deste modo, os nomes de bustuenses (de bustum) ou bustoenses (de bustos) e, para outros, bustuenses, atribuídos aos habitantes de bustos.
As referências mais concretas aparecem no séc XII. Desde essa altura até 1898 Bustos esteve incluído em vários concelhos (Soza, Sorães (Covão do Lobo), Aveiro, Mira e Anadia).
As pesquisas sobre a história de Bustos remontam a indicações ainda de foro toponímico, cujos vestígios, no passado, ascendem ao reinado de D. Sancho II pela doação de Soza e Mamarrosa a instituições religiosas como prémio por feitos na conquista de Silves.
Aos donatários deste vasto território foram atribuídas também outras áreas que hoje abrangem as actuais povoações de Mamarrosa, Palhaça e Ouca, que entretanto se forma desmembrando da matriz, vindo a decair a sua influência.

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