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0030 | II Série A - Número 021 | 04 de Dezembro de 2004

 

Serviu no exército português, durante a última invasão francesa, desempenhou as importantes funções de Superintendente Geral interino, junto do Marechal Beresford, comandante das tropas anglo-portuguesas.
Bartolomeu da Costa Macedo Giraldes Barba de Meneses:
2.º Visconde de Trancoso, nasceu nesta Vila a 6 de Fevereiro de 1842 e morreu em Lisboa, a 19 de Maio de 1900. Moço-fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, foi membro da Comissão Central do 1.º Dezembro de 1640, Director da Real Associação de Agricultura Portuguesa e abastado proprietário. Possuía, no país vizinho, os senhorios de Carabaña, Orusco e Valdilecha. Devido a questões várias, perdeu quase todos os seus bens, num processo que se arrastou, pelos tribunais, por mais de quarenta anos. Escreveu um opúsculo anti-ibérico, "Apontamentos da dominação castelhana em Portugal". Deixou um importante discurso, pronunciado em 1871, numa sessão comemorativa da Restauração de 1640. Casou em Lisboa, em primeiras núpcias, com D. Bárbara Camila Vicência José de Noronha, filha dos 10.ºs Condes dos Arcos e, depois, em segundas núpcias, com a Princesa Maria Cristina Isabel de Bourbon, Duquesa de Poze, no ano de 1876. Esta senhora era filha do Príncipe Inácio Vesceslaw, Conde de Gurouski, herdeiro do trono da Polónia e da Infanta D. Isabel, cunhada da Rainha D. Isabel II de Espanha.
Pelo facto de este 2.º Visconde de Trancoso haver casado com uma Duquesa, o solar condal onde viviam, quando visitavam a Vila, passou a ser conhecido por Palácio Ducal. É, como temos afirmado, o mais importante edifício do Centro Histórico.
Eduarda Lapa:
Maria Eduarda Lapa de Sousa Caldeira nasceu em Trancoso, no dia 15 de Outubro de 1895.
Estabeleceu em Coimbra, os primeiros contactos com a pintura e com os pintores, e foi lá que realizou a sua primeira exposição individual. Realizou outras exposições individuais no Porto, Açores, Madeira e no Rio de Janeiro, Brasil.
Ficou reconhecida como a "pintora das flores". Ganhou prémios nas modalidades plásticas do óleo e pastel e foi-lhe atribuída a Medalha de Honra da Cidade de Lisboa (em 1944) e na modalidade de pastel (1948) e de óleo (1954), 2 medalhas de Honra da Sociedade Nacional de Belas-Artes, entre muitas outras. Em 1950 foi agraciada como Oficial da Ordem de Santiago.
Dedicou-se à pintura de paisagem, quer na sua terra de Trancoso, quer na cidade da Guarda.
Foi Eduarda Lapa uma dos elementos que estiveram na base da fundação do Museu da Guarda, onde, aliás lhe foi prestada a devida homenagem, em parceria com a Câmara Municipal de Trancoso.
A sua obra está representada não só em várias câmaras municipais e em inúmeros museus do país, mas também no estrangeiro onde estão representadas várias colecções.
Eduarda Lapa veio a falecer, na sua residência, em Lisboa, a 9 de Setembro de 1976.
De 24 de Junho a 24 de Agosto, de 1997, na galeria de exposições temporárias do museu da Guarda, esteve patente ao público uma exposição de parte da obra da genial pintora trancosense, sendo então apresentada uma publicação sobre a vida e a obra de Eduarda Lapa, editada pela Câmara Municipal de Trancoso.

9 - Trancoso heróico, os factos e a história:
9.1 - Forais de Trancoso:

Foral de D. Afonso Henriques (século XII)
O Foral de Trancoso dado por Afonso Henriques é um dos documentos mais importantes da história do concelho. Foi dado no momento em que o Rei julgou dever premiar o concelho e a vila mártir das guerras entre Cristãos e Mouros.
Com data desconhecida por não ter sido lavrada no diploma, porventura depois de 1154 e não depois de 1173, o foral de D. Afonso Henriques a Trancoso teve como finalidade o repovoamento.
Sendo Trancoso uma localidade estratégica no que diz respeito à passagem da Beira para o Vale do Douro. Nascia pois Portugal quando Trancoso já tinha derramado o seu sangue em diversas batalhas, contra os Mouros. Afonso Henriques vendo a necessidade de repovoar, reconstruir e constituir um núcleo de popular nesta vila deu-lhes um foral com amplas regalias e direitos pouco vulgares.
Este foral foi reconfirmado por D. Afonso II sem referir todavia a data do primeiro.

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