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6 | II Série A - Número: 003 | 3 de Novembro de 2009

2. Uma atitude de confiança, determinação e iniciativa

A mensagem que o Governo dirige aos portugueses através deste Programa é, fundamentalmente, uma mensagem de esperança. Uma esperança que se fundamenta no progresso que o País já fez e que assenta numa confiança profunda nas capacidades de Portugal e dos portugueses. Que não restem dúvidas: confiamos nas capacidades do País para superar os seus bloqueios estruturais e para ultrapassar as dificuldades do presente. Acreditamos na capacidade que Portugal tem para construir o seu próprio sucesso, com mais justiça social.
A escolha dos portugueses, nas eleições legislativas de 27 de Setembro de 2009, foi também a escolha de uma atitude na governação. De facto, os portugueses recusaram claramente o pessimismo e a resignação como atitudes inspiradoras de um programa governativo e, pelo contrário, optaram por uma atitude de confiança e de iniciativa. E esta atitude é absolutamente decisiva para mobilizar as energias da sociedade portuguesa de modo a superar as dificuldades actuais e a prosseguir, com trabalho e persistência, um projecto de modernização, inspirado por uma visão do futuro do País.

3. O progresso que o País fez A razão primeira da nossa confiança no futuro é a consciência dos progressos que o País já foi capaz de fazer, em especial nos últimos quatro anos de governação com estabilidade.
O País teve de enfrentar problemas sérios, como o défice nas contas públicas e a situação de alto risco na segurança social. Deparou-se, depois, em 2008, com aquela que é a maior crise económica mundial desde a célebre Grande Depressão de 1929, que afectou o desempenho económico de todos os países e, inevitavelmente, também da economia portuguesa, com efeitos particularmente preocupantes ao nível do desemprego. Não obstante, o facto é que o País progrediu muito nos últimos quatro anos e está hoje melhor preparado para enfrentar os desafios do futuro. E se é certo que este progresso não teria sido possível sem uma governação responsável, reformista e com consciência social, também é verdade que ele se deve, sobretudo, à capacidade, ao esforço e ao trabalho dos portugueses.
E é nos portugueses que reside a razão profunda da nossa confiança.