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36 | II Série A - Número: 096 | 5 de Junho de 2010

Quadro I Lucros dos principais grupos económicos entre 2004 e 2009 (em milhões de euros) 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Banca 1.652,6 2.249,8 2.675,8 2.891,8 1.730,5 1.724,5 CGD 412,8 538,0 734,0 856,3 459,0 278,9 BCP 606,5 841,0 787,1 563,0 201,2 225,2 BES 151,6 280,0 420,7 607,1 402,3 522,1 Santander/Totta 289,0 340,0 425,2 510,3 517,7 523,3 BPI 192,7 250,8 308,8 355,1 150,3 175,0 Energia e telecomunicações 1.267,9 2.254,1 3.059,2 2.620,3 2.321,3 2.098,9 EDP 271,6 1.071,1 940,8 907,3 1.091,9 1.024,0 REN 31,0 104,0 496,6 145,2 127,4 134,0 Galp Energia 333,1 425,0 755,0 777,0 478,0 213,0 PT 632,2 654,0 866,8 741,9 576,1 683,9 ZON - - - 48,9 47,9 44,0 Comércio e serviços 365,4 375,7 407,1 488,0 202,2 274,3 Sonae 269,9 265,4 290,9 356,7 39,0 74,0 Jerónimo Martins 95,5 110,3 116,2 131,3 163,2 200,3 Cimentos, papel e pasta de papel 445,5 610,7 397,0 442,8 339,6 324,5 Cimpor 256,1 276,5 305,6 320,8 233,3 245,7 Semapa 189,4 334,2 91,4 122,0 106,3 78,8 Portucel 46,8 71,2 124,7 154,0 131,1 105,1 Concessão de Auto-Estradas 191,1 297,8 167,0 259,4 151,8 161,0 Brisa 191,1 297,8 167,0 259,4 151,8 161,0 Construção Civil e Obras Públicas 27,7 38,1 44,3 120,1 38,8 83,2 Mota Engil 28,0 37,5 37,6 107,7 30,6 71,7 Soares da Costa -0,3 0,6 6,7 12,4 8,2 11,5 Fonte: Relatórios e Contas dos Grupos Económicos

A crise, como o PCP tem repetidamente afirmado, não é, porém, para todos. A verdade é que, quer o sector bancário e financeiro, quer a generalidade dos grandes grupos económicos com actividade em Portugal, continuam a realizar, mesmo em tempos de uma crise considerada a maior desde 1929, lucros absolutamente inesperados e inesperáveis, quando os comparamos com as enormes dificuldades com que as micro e pequenas empresas, e a generalidade dos trabalhadores, se continuam a confrontar. Tendo como fonte a informação disponibilizada pelos respectivos relatórios e contas, percebe-se muito bem quanto a crise não afecta afinal a generalidade dos grandes grupos económicos, (independentemente do sector onde desenvolvam a respectiva actividade), já que, como fica patente pela consulta do Quadro I, continuam a usufruir – não obstante quebras pontuais e não generalizadas, nos dois anos em análise – largas dezenas ou centenas de milhões de euros de lucro anual.
2. A questão mais relevante que suscita a análise deste quadro, (e que, sobremaneira, nos interessa para esta iniciativa legislativa), não é apenas o nível, bem pouco compreensível, dos lucros atingidos pela generalidade dos grupos económicos e financeiros, mas sobretudo o esforço realizado (ou não), em tempos normais e em tempos de crise, por este privilegiado conjunto de grupos económicos e financeiros.

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