O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Espanha, Eslováquia, França, Holanda, Eslovénia e Chipre, para além de Portugal) deverão apresentar défices acima do valor de referência de 3% do PIB.

Gráfico II.2.4. Variação do saldo orçamental, excluindo medidas temporárias, nos países da área do euro, em 2012

(% do PIB)

Fontes: AMECO e Ministério das Finanças.

Relativamente à dívida pública, Portugal deverá registar, em 2012, um dos maiores aumentos no conjunto de países da área do euro, em virtude do efeito dos juros e PIB nominal e dos outros ajustamentos (Gráfico II.2.5). Note-se que, dos 17 países da área, 12 deverão ter rácios de dívida acima do valor de referência de 60% do PIB, em 2012, verificando-se um aumento generalizado.

Gráfico II.2.5. Variação da dívida pública nos países da área do euro, em 2012 (% do PIB)

Nota: A redução verificada no caso da Grécia está associada à Operação de Reestruturação de Dívida. Fontes: AMECO e Ministério das Finanças.

II.3. Política Orçamental para 2013

O Orçamento do Estado para 2013 constitui um exercício particularmente difícil, dadas as várias restri-ções a que está sujeito: um cenário macroeconómico desfavorável e um grande volume de medidas orçamentais necessário para respeitar os limites do PAEF e para responder à decisão do Tribunal Consti-tucional que considerou os artigos 21.º e 25.º da Lei do Orçamento do Estado para 2012 inaplicáveis para além de 2012.

O novo limite para o défice orçamental em 2013 é de 4,5% do PIB, 1,5 p.p. acima do definido inicialmente no PAEF. Não obstante a revisão deste limite, o montante de medidas de consolidação orçamental necessário para o respeitar é muito significativo. Tal justifica-se por três tipos de fatores. Em primeiro lugar, em 2012, para atingir o défice de 5,0% do PIB serão necessárias medidas pontuais que correspon-

-1,5

-1,0

-0,5

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

LU EE FI MT DE AT BE NL SK FR IE EA-17 SI PT EL ES CY IT

II SÉRIE-A — NÚMERO 16______________________________________________________________________________________________________________

42

Páginas Relacionadas
Página 0002:
Ministério das Finanças
Pág.Página 2
Página 0003:
ÍndiceI.ECONOMIA PORTUGUESA: EVOLUÇÃO RECENTE E PERSPETIVAS PARA 2013 I.1. E
Pág.Página 3
Página 0004:
III.1.4. Receitas e Despesas da Segurança Social III.2. Transferências Finan
Pág.Página 4
Página 0005:
IV.14.2. Orçamento A n e x o s A1. Criação das Bases Institucionais p
Pág.Página 5
Página 0006:
Índice de quadros Quadro I.1.1. Crescimento económico mundial Quadro I.1.2. Despesa
Pág.Página 6
Página 0007:
Quadro IV.1.9. Quadro plurianual de programação orçamental - 2013 - 2016 Qu
Pág.Página 7
Página 0008:
Quadro A4. 6. Projeções da esperança média de vida aos 65 anos – Portugal Q
Pág.Página 8
Página 0009:
I- Economia Portuguesa: Evolução Recente e Perspetivas para 2013 Até
Pág.Página 9
Página 0010:
quase estagnação na União Europeia com evoluções muito distintas entre os Estados-m
Pág.Página 10
Página 0011:
Até agosto de 2012, os preços das matérias-primas não energéticas diminuíram 14% em termos
Pág.Página 11
Página 0012:
Gráfico I.1.2. Taxas de juro a 3 meses do mercado monetário (média mensal,
Pág.Página 12
Página 0013:
Quadro I.1.2. Despesa nacional Fonte: INE, Contas Nacionais Trimestrais 2.
Pág.Página 13
Página 0014:
Gráfico I.1.3. Taxa de desemprego (%) Gráfico I.1.4. Taxa de emprego
Pág.Página 14
Página 0015:
setembro de 2012, a taxa de variação homóloga do IHPC em Portugal foi 0,5 p.p. supe
Pág.Página 15
Página 0016:
Gráfico I.1.5. Exportações de produtos industriais transformados, por grau de inte
Pág.Página 16
Página 0017:
Quadro I.1.7. Peso das exportações de alguns países nas exportações extracomunitár
Pág.Página 17
Página 0018:
De facto, o défice da balança de bens e serviços apresentou uma diminuição muito ex
Pág.Página 18
Página 0019:
Restrições associadas ao balanço dos bancos, tendo em vista a sua solvabilidade, e
Pág.Página 19
Página 0020:
Gráfico I.1.11. Desempenho comparativo dos índices bolsistas (dezembro 2009
Pág.Página 20
Página 0021:
Bilhetes do Tesouro em 2012, taxa média ponderada (%) CDS spreads (pontos b
Pág.Página 21
Página 0022:
aumento do peso das exportações para países extra-UE com ritmos de crescimento econ
Pág.Página 22
Página 0023:
A projeção para o PIB em 2013 revê em baixa a apresentada no Documento de Estratégia Orçam
Pág.Página 23
Página 0024:
corrente e de capital enquanto os preços no consumidor apresentam uma variação em a
Pág.Página 24
Página 0025:
Gráfico I.2.2. Análise de sensibilidade ao aumento da taxa de juro de curto prazo
Pág.Página 25
Página 0026:
Gráfico I.2.3. Análise de sensibilidade à diminuição da procura externa em 1 p.p.
Pág.Página 26
Página 0027:
Gráfico I.2.4. Análise de sensibilidade à diminuição do PIB em 1 p.p. Font
Pág.Página 27
Página 0028:
Gráfico I.2.5. Análise de sensibilidade ao aumento em 1 p.p. da taxa de desemprego
Pág.Página 28
Página 0029:
Emprego O nível de desemprego é uma grande preocupação para o Governo
Pág.Página 29
Página 0030:
Financiamento e Recapitalização As empresas portuguesas defrontam-se com fo
Pág.Página 30
Página 0031:
O Governo tem um plano muito ambicioso de estímulo ao investimento privado produtiv
Pág.Página 31
Página 0032:
No que respeita aos fundos específicos da agricultura e do mar, o modelo de concursos aber
Pág.Página 32
Página 0033:
competitividade sustentável dos sectores da construção e do imobiliário, constituíd
Pág.Página 33
Página 0034:
Quadro I.3.1. Eixos de atuação estruturais Eixos de Atuação Estruturais Políticas
Pág.Página 34
Página 0035:
Quadro I.3.2. Eixos de atuação sectorial Eixos de Atuação Sectoriais Políticas de
Pág.Página 35
Página 0036:
Capítulo 2 II. ESTRATÉGIA DE CONSOLIDAÇÃO ORÇAMENTAL II.1. Enquadramento
Pág.Página 36
Página 0037:
Com efeito, a manutenção da capacidade de financiamento da economia nacional, diretamente
Pág.Página 37
Página 0038:
repartição dos sacrifícios que esteve na base da adoção das medidas de substituição
Pág.Página 38
Página 0039:
II.2. Política Orçamental em 2012 A política orçamental, em 2012, reflete a
Pág.Página 39
Página 0040:
Quadro II.2.1. Indicadores orçamentais (% do PIB) Fontes: INE e Ministério
Pág.Página 40
Página 0041:
Gráfico II.2.3. Contributos para a variação do saldo global (pontos percentuais) <
Pág.Página 41
Página 0043:
dem a cerca de 1,0% do PIB. Isto significa que o ponto real de partida para o ajustamento
Pág.Página 43
Página 0044:
Quadro II.3.1. Medidas de consolidação orçamental em 2013 Fonte: Ministério das F
Pág.Página 44
Página 0045:
II.3.1. Medidas do Lado da Redução de Despesa II.3.1.1. Medidas Transversais da Ad
Pág.Página 45
Página 0046:
• Redução de efetivos Em matéria de controlo de efetivos, a segunda Síntese Estatís
Pág.Página 46
Página 0047:
iii) A redução do valor das subvenções pagas aos trabalhadores que, no âmbito da mobilidad
Pág.Página 47
Página 0048:
Importa referir que esta medida visa alcançar um efeito equivalente à medida de redução sa
Pág.Página 48
Página 0049:
Face ao ano anterior, a reposição de 1,1 subsídios representa um acréscimo bruto de despes
Pág.Página 49
Página 0050:
• As decisões tomadas pelo Governo representam uma redução de apoios públicos às Funda-
Pág.Página 50
Página 0051:
partilha da mesma entre os diversos serviços, reduzindo os custos de posse das mais
Pág.Página 51
Página 0052:
Desenvolver a componente de gestão de frota, através da centralização de procedimentos de
Pág.Página 52
Página 0053:
Quadro II.3.5. Previsão dos encargos plurianuais com as PPP Fonte: Entidad
Pág.Página 53
Página 0054:
Quadro II.3.6. Encargos atualizados das PPP rodoviárias 2012-2013 (milhões de euro
Pág.Página 54
Página 0055:
de prestação de serviço noticioso e informativo de interesse público. O aumento da IC atri
Pág.Página 55
Página 0056:
Quadro II.3.8. Redução de despesa com aquisição de bens de investimento (milhões d
Pág.Página 56
Página 0057:
reflexos positivos sobre a competitividade. As parcerias estratégicas entre empresas nacio
Pág.Página 57
Página 0058:
São ainda tomadas algumas medidas que visam o alargamento da base de tributação das pessoa
Pág.Página 58
Página 0059:
Por fim, no caso do Imposto Único sobre Circulação é reforçada a tributação de bens consid
Pág.Página 59
Página 0060:
Ao nível do regime das infrações tributárias, a pendência de inquéritos criminais p
Pág.Página 60
Página 0061:
Em traços gerais, esta reforma implica a promoção do exercício efetivo dos poderes de gest
Pág.Página 61
Página 0062:
no momento do efetivo pagamento, nos termos previstos nos artigos 66.º b) e 167.º-A
Pág.Página 62
Página 0063:
mais equitativa de rendimentos na economia, uma vez que a estrutura de escalões e taxas fo
Pág.Página 63
Página 0064:
Gráfico II.3.6. Curvas de Lorenz (Rendimento depois de impostos) Gráfico II.3.7. D
Pág.Página 64
Página 0065:
de 2,5% sobre o rendimento coletável. Desta forma, mantém-se a exigência a estes contribui
Pág.Página 65
Página 0066:
Aumento dos Pagamentos por Conta Tendo em vista uma repartição equitativa dos esfo
Pág.Página 66
Página 0067:
Este controlo será inteiramente informatizado e assentará na noção de crédito de cobrança
Pág.Página 67
Página 0068:
cos”, introduzindo assim um regime de tributação do gás natural e, no âmbito do Imp
Pág.Página 68
Página 0069:
fase, corresponderá a uma dedução em sede de IRS, correspondente a 5% do IVA suportado por
Pág.Página 69
Página 0070:
II.3.2.2. Outras Medidas do Lado da Receita • Alterações ao Estatuto da Aposentaç
Pág.Página 70
Página 0071:
Gráfico II.4.1. Dívida das empresas públicas (posições em final de período) (% do
Pág.Página 71
Página 0072:
Quadro II.4.2. Dívida das principais empresas não financeiras não reclassificadas nas AP
Pág.Página 72
Página 0073:
tante resultante da operação, devendo o Estado realizar uma operação de contrapartida, nom
Pág.Página 73
Página 0074:
Instrumentos de Gestão de Risco Financeiro (IGRF) A persistência dos níveis muito
Pág.Página 74
Página 0075:
O elevado investimento realizado no passado e encargos com manutenção e conservação das em
Pág.Página 75
Página 0076:
damente, os públicos, o que pode constituir um risco potencial de encargo para o Orçamento
Pág.Página 76
Página 0077:
Encontra-se em curso a liquidação da EDAB – Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Bej
Pág.Página 77
Página 0078:
Quadro II.4.9. Garantias concedidas a outras entidades (milhões de euros) <
Pág.Página 78
Página 0079:
definido em documentos oficiais, quer por esse comportamento ser recorrente ou ainda por s
Pág.Página 79
Página 0080:
II.4.3. Estratégia de Gestão da Dívida Direta do Estado e o seu Impacto na Exposiç
Pág.Página 80
Página 0081:
Risco de Taxa de Câmbio O risco de taxa de câmbio é também monitorizado continuame
Pág.Página 81
Página 0082:
O diagnóstico da situação financeira da RAA efetuado pela Inspeção Geral de Finanças (IGF)
Pág.Página 82
Página 0083:
Avaliação do Programa (PAEL) No âmbito do Programa de Apoio à Economia Local, ao q
Pág.Página 83
Página 0084:
sas diretamente participadas pelos municípios apresentavam, em 31 de dezembro de 20
Pág.Página 84
Página 0085:
Capítulo 3 III. SITUAÇÃO FINANCEIRA DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS 2012 E 2013
Pág.Página 85
Página 0086:
Quadro III.1.1. Contas das administrações públicas (ótica da contabilidade nacional
Pág.Página 86
Página 0087:
Ótica de Contabilidade Pública A trajetória de consolidação orçamental das A
Pág.Página 87
Página 0088:
Gráfico III.1.2. Défice das administrações públicas em contabilidade pública e cont
Pág.Página 88
Página 0089:
O défice em contabilidade nacional em 2013 deverá situar-se em -7.493,9 M€, cerca d
Pág.Página 89
Página 0090:
Com impacto negativo no saldo orçamental, destaca-se: • O aumento de despesa
Pág.Página 90
Página 0091:
III.1.1.1. Receita do Estado III.1.1.1.1. Receita e Despesa Fiscais R
Pág.Página 91
Página 0092:
as variáveis que mais fortemente condicionam a evolução da base tributável do IRS,
Pág.Página 92
Página 0093:
modo, considerou-se não apenas a redução do consumo e das importações, a qual deter
Pág.Página 93
Página 0094:
Despesa Fiscal A quantificação da despesa fiscal apresentada no presente Rel
Pág.Página 94
Página 0095:
Fonte: Ministério das Finanças. Gráfico III.1.4. Evolução da despesa fiscal
Pág.Página 95
Página 0096:
Gráfico III.1.5. Evolução da despesa fiscal 2010-2013, por função Gráfico II
Pág.Página 96
Página 0097:
Em 2013, a despesa fiscal em IRC dever-se-á situar em 1.345,0 M€, o que representa
Pág.Página 97
Página 0098:
Imposto sobre Álcool e Bebidas Alcoólicas (IABA) Entre 2010 e 2013, a
Pág.Página 98
Página 0099:
III.1.1.1.2. Receita não Fiscal A estimativa da receita efetiv
Pág.Página 99
Página 0100:
públicas e do setor dos transportes, para além dos juros de obrigações de capital c
Pág.Página 100
Página 0101:
Quadro III.1.8. Despesa do Estado por classificação económica (milhões de e
Pág.Página 101
Página 0102:
A diminuição do valor da retribuição horária referente ao pagamento de trabalho ext
Pág.Página 102