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31 DE OUTUBRO DE 2012

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economias como a Espanha e a Itália, com impacto significativo nos custos de financiamento e nos níveis de

confiança dos agentes económicos.

Assim, as perspetivas para o conjunto dos anos 2012 e 2013 apontam para uma diminuição do

crescimento económico mundial, devendo as economias avançadas continuar a registar crescimento positivo

(1,4%, em termos médios); enquanto as economias de mercado emergentes e em desenvolvimento deverão

manter um crescimento mais forte (5,5%, em termos médios).

De entre as principais economias avançadas, prevê-se uma expansão do PIB nos EUA, uma recuperação

no Japão (associada ao esforço de reconstrução na sequência do terramoto do início de 2011) e uma quase

estagnação na União Europeia com evoluções muito distintas entre os Estados-membros (crescimento

económico mais forte na Polónia e países bálticos e recessão pronunciada na Grécia). A economia da área do

euro deverá registar uma contração ligeira em 2012.

No 1.º semestre de 2012, os EUA mantiveram uma expansão económica moderada (crescimento do PIB de

2,4% em termos homólogos) assente essencialmente na melhoria do investimento privado, com destaque para

o reforço significativo da componente residencial (9,9%). O Japão registou uma forte recuperação no 1.º

semestre de 2012 (com uma taxa de crescimento homóloga do PIB de 3,1%). Na área do euro o PIB diminuiu

0,2% em termos homólogos.

O enfraquecimento da atividade económica da área do euro durante este período refletiu em larga medida

a fragilidade da procura interna, uma vez que a procura externa registou um contributo positivo para o

crescimento do PIB. O consumo privado continuou a registar quedas. O investimento também se contraiu,

refletindo os níveis relativamente baixos da confiança dos empresários e um grau elevado de restritividade das

condições de acesso ao crédito bancário em alguns países da área do euro.

As perspetivas para a atividade económica da área do euro para 2013 revestem-se de grande incerteza.

Os principais riscos advêm da possibilidade de intensificação das tensões nos mercados financeiros e dos

potenciais impactos daí decorrentes para a atividade económica.

Em 2012, a taxa de inflação deverá diminuir na generalidade das economias mundiais. Nas economias

avançadas a inflação deverá diminuir para 2% em 2012 (2,7% em 2011) e nas economias de mercado