O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 183

6

Artigo 13.º

Princípio do controlo

A autonomia financeira das regiões autónomas está sujeita aos controlos administrativo, jurisdicional e

político, nos termos da Constituição, do Estatuto Político-Administrativo de cada uma das regiões autónomas,

e da lei de enquadramento orçamental.

Artigo 14.º

Transferências orçamentais

1 – Sem prejuízo do disposto no artigo 7.º, pode a lei do Orçamento do Estado determinar transferências do

Orçamento do Estado de montante inferior àquele que resultaria da aplicação da presente lei.

2 – A possibilidade de redução prevista no número anterior depende sempre da verificação de

circunstâncias excecionais imperiosamente exigidas pela rigorosa observância das obrigações decorrentes do

Programa de Estabilidade e Crescimento e dos princípios da proporcionalidade, não arbítrio e solidariedade

recíproca e carece de audição prévia dos órgãos constitucional e legalmente competentes dos subsectores

envolvidos.

3 – A redução das transferências a efetuar ao abrigo do presente artigo são proporcionalmente distribuídas

entre as regiões autónomas.

Capítulo III

Conselho de Acompanhamento das Políticas Financeiras

Artigo 15.º

Conselho de Acompanhamento das Políticas Financeiras

1 – Para assegurar a coordenação entre as finanças das regiões autónomas e as do Estado funciona, junto

do Ministério das Finanças, o Conselho de Acompanhamento das Políticas Financeiras, doravante designado

por Conselho, com as seguintes competências:

a) Acompanhar a aplicação da presente lei;

b) Analisar as políticas orçamentais regionais e a sua coordenação com os objetivos da política financeira

nacional, sem prejuízo da autonomia financeira das regiões autónomas;

c) Apreciar, no plano financeiro, a participação das regiões autónomas nas políticas comunitárias,

nomeadamente as relativas à união económica e monetária;

d) Assegurar o cumprimento dos direitos de participação das regiões autónomas na área financeira

previstos na Constituição e nos estatutos político-administrativos;

e) Analisar as necessidades de financiamento e a política de endividamento regional e a sua coordenação

com os objetivos da política financeira nacional, sem prejuízo da autonomia financeira das regiões autónomas;

f) Acompanhar a evolução dos mecanismos comunitários de apoio;

g) Assegurar o princípio da coerência entre os sistemas fiscais regionais e o sistema fiscal nacional,

promovendo, mediante recomendações, a coordenação entre as autoridades fiscais nacional e regionais

competentes;

h) Emitir os pareceres estipulados no n.º 3 do artigo 40.º e no n.º 3 do artigo 51.º;

i) Emitir pareceres a pedido do Governo da República ou dos Governos Regionais;

j) Definir os termos e a periocidade em que a informação a que se refere o artigo 12.º deve ser prestada.

2 – O Conselho reúne em reunião ordinária, trimestralmente, sendo que uma das reuniões tem lugar

obrigatoriamente antes da aprovação pelo Conselho de Ministros da proposta de lei do Orçamento do Estado

e, em reunião extraordinária, por solicitação devidamente fundamentada de um dos seus membros.

Páginas Relacionadas
Página 0128:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 128 DECRETO N.º 177/XII ESTABEL
Pág.Página 128
Página 0129:
2 DE AGOSTO DE 2013 129 Artigo 2.º Âmbito de aplicação subjetivo
Pág.Página 129
Página 0130:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 130 7 – Concluído o processo de fusão, é publ
Pág.Página 130
Página 0131:
2 DE AGOSTO DE 2013 131 efetivos existentes no órgão ou serviço e o número de posto
Pág.Página 131
Página 0132:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 132 Artigo 11.º Aplicação do mé
Pág.Página 132
Página 0133:
2 DE AGOSTO DE 2013 133 quando legalmente possível, sendo os restantes trabalhadore
Pág.Página 133
Página 0134:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 134 3 – Independentemente da data do seu iníc
Pág.Página 134
Página 0135:
2 DE AGOSTO DE 2013 135 2 – Findo o prazo referido no número anterior sem que haja
Pág.Página 135
Página 0136:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 136 instrumento de mobilidade ou em período e
Pág.Página 136
Página 0137:
2 DE AGOSTO DE 2013 137 3 – O trabalhador em situação de requalificação é opositor
Pág.Página 137
Página 0138:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 138 ocupação dos postos de trabalho que não t
Pág.Página 138
Página 0139:
2 DE AGOSTO DE 2013 139 Artigo 27.º Reinício de funções em outras pessoas co
Pág.Página 139
Página 0140:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 140 d) Praticar, quando necessário nos termos
Pág.Página 140
Página 0141:
2 DE AGOSTO DE 2013 141 4 – Aos trabalhadores em funções públicas abrangidos pelo p
Pág.Página 141
Página 0142:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 142 e) Quando da cessação das funções nas sit
Pág.Página 142
Página 0143:
2 DE AGOSTO DE 2013 143 6 – Caso o trabalhador reinicie funções por tempo indetermi
Pág.Página 143
Página 0144:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 144 Artigo 40.º Aditamento ao Decreto-
Pág.Página 144
Página 0145:
2 DE AGOSTO DE 2013 145 a) (…); b) (…); c) (…); d) (…).
Pág.Página 145
Página 0146:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 146 Artigo 43.º Alteração da epígrafe
Pág.Página 146
Página 0147:
2 DE AGOSTO DE 2013 147 Artigo 47.º-E Manifestação de preferências
Pág.Página 147
Página 0148:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 148 2 – Ao capítulo IV do Decreto-Lei n.º 132
Pág.Página 148
Página 0149:
2 DE AGOSTO DE 2013 149 5 – Os trabalhadores a quem tenha sido concedida licença ex
Pág.Página 149