O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

12 DE MAIO DE 2015 287

das condições do trabalho marítimo.

2 - O sistema de inspeção e a certificação referidos no número anterior são assegurados pela autoridade

com competência para a certificação de navios e marítimos nacionais.

3 - A inspeção e a certificação, quando não forem efetuadas diretamente pela autoridade referida no número

anterior, podem ser realizadas por organizações reconhecidas, previamente autorizadas por aquela autoridade,

nos termos dos números seguintes, não deixando a autoridade de manter sempre a plena responsabilidade pela

inspeção das condições de vida e de trabalho dos marítimos a bordo dos navios que arvoram a bandeira

nacional.

4 - As organizações reconhecidas a que se refere o número anterior devem:

a) Ser qualificadas como organizações reconhecidas, nos termos do Regulamento (CE) n.º 391/2009, do

Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de abril de 2009, relativo às regras comuns para as organizações de

vistoria e inspeção de navios;

b) Possuir competência e independência para o exercício das atividades de inspeção e certificação,

nomeadamente:

i) Competências técnicas e conhecimentos adequados sobre o funcionamento dos navios, incluindo as

condições mínimas necessárias para o trabalho a bordo dos navios, as condições de emprego, o alojamento,

as instalações de lazer, a alimentação e o serviço de mesa, a prevenção de acidentes, a proteção da saúde, os

cuidados médicos, o bem-estar e a proteção em matéria de segurança social;

ii) Conhecimentos adequados sobre a legislação a que se refere o n.º 1;

c) Ser autorizadas para o efeito pela autoridade com competência para a certificação de navios e marítimos

nacionais, mediante acordo escrito.

5 - À autorização a que se refere a alínea c) do número anterior, bem como à organização reconhecida e

autorizada, é aplicável o disposto nos artigos 7.º a 10.º, 12.º, 13.º, nos n.os 2 a 5 do artigo 14.º e nas alíneas d)

a f) do n.º 1 e nos n.os 2 a 7 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 13/2012, de 20 de janeiro, com as devidas

adaptações.

6 - Constitui contraordenação punível nos termos do proémio do n.º 1 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º

13/2012, de 20 de janeiro, a realização de inspeções ou a emissão de certificados por organização não

reconhecida, ou não autorizada para o efeito, ou cuja autorização esteja suspensa.

7 - A autorização concedida a organizações reconhecidas a que se refere o n.º 3 deve, em matéria de

inspeção, abranger pelo menos a competência para exigir a correção de deficiências relativas às condições de

trabalho e de vida dos marítimos que as mesmas tenham constado e a efetuar inspeções sobre essas matérias

a pedido da autoridade competente do porto em que o navio faça escala.

8 - A autoridade com competência para a certificação de navios e marítimos nacionais deve dar

conhecimento ao Secretariado Internacional do Trabalho da identificação das organizações reconhecidas e

autorizadas, do tipo e do âmbito da respetiva autorização e de quaisquer alterações que ocorram.

Artigo 31.º

Inspeções

1 - O pessoal da autoridade com competência para a certificação de navios e marítimos nacionais e das

organizações reconhecidas e autorizadas pode, no exercício de funções de inspeção:

a) Subir a bordo dos navios que arvoram a bandeira portuguesa;

b) Proceder a exames, testes ou inquéritos que julgue necessários para verificar que as disposições da

legislação que aplica a Convenção são respeitadas;

c) Exigir a correção de deficiências;

d) No caso de infração grave às disposições da legislação a que se refere a alínea b) ou de risco grave para

a segurança ou a saúde dos marítimos a bordo, proceder às diligências necessárias para impedir a saída do

navio, até que sejam tomadas as medidas adequadas para corrigir a situação;

e) Quando não exista uma infração manifesta às disposições a que se refere a alínea b) que ponha em risco

a segurança ou a saúde dos marítimos a bordo, nem antecedentes de infrações similares, prestar informações,

Páginas Relacionadas
Página 0271:
12 DE MAIO DE 2015 271 PROPOSTA DE LEI N.º 328/XII (4.ª) REGULA A ATI
Pág.Página 271
Página 0272:
II SÉRIE-A — NÚMERO 128 272 Conselho, de 16 de fevereiro de 2009, já se encontra pr
Pág.Página 272
Página 0273:
12 DE MAIO DE 2015 273 Estado de bandeira no cumprimento e aplicação da Convenção d
Pág.Página 273
Página 0274:
II SÉRIE-A — NÚMERO 128 274 nacionais, para efeitos de acesso a serviços médicos em
Pág.Página 274
Página 0275:
12 DE MAIO DE 2015 275 Estado de bandeira, pode ser assegurado por instituições púb
Pág.Página 275
Página 0276:
II SÉRIE-A — NÚMERO 128 276 como as responsabilidades do Estado português enquanto
Pág.Página 276
Página 0277:
12 DE MAIO DE 2015 277 navio; c) Os artistas convidados, técnicos de reparaç
Pág.Página 277
Página 0278:
II SÉRIE-A — NÚMERO 128 278 demais trabalhadores a bordo. 5 - Os registos cl
Pág.Página 278
Página 0279:
12 DE MAIO DE 2015 279 8 - Constitui contraordenação grave a violação do disposto n
Pág.Página 279
Página 0280:
II SÉRIE-A — NÚMERO 128 280 Artigo 11.º Descansos 1 - É garant
Pág.Página 280
Página 0281:
12 DE MAIO DE 2015 281 ou em período previsto em regulamentação coletiva de trabalh
Pág.Página 281
Página 0282:
II SÉRIE-A — NÚMERO 128 282 6 - Constitui contraordenação grave a violação do dispo
Pág.Página 282
Página 0283:
12 DE MAIO DE 2015 283 e) O tratamento médico necessário até que o marítimo possa v
Pág.Página 283
Página 0284:
II SÉRIE-A — NÚMERO 128 284 b) Após o período referido na alínea anterior e caso o
Pág.Página 284
Página 0285:
12 DE MAIO DE 2015 285 Artigo 25.º Guarda de bens deixados a bordo
Pág.Página 285
Página 0286:
II SÉRIE-A — NÚMERO 128 286 2 - Devem ainda estar disponíveis traduções em língua i
Pág.Página 286
Página 0288:
II SÉRIE-A — NÚMERO 128 288 conselhos técnicos ou recomendações em vez de promover
Pág.Página 288
Página 0289:
12 DE MAIO DE 2015 289 Artigo 33.º Certificado de trabalho marítimo e declar
Pág.Página 289
Página 0290:
II SÉRIE-A — NÚMERO 128 290 I a III à presente lei, da qual fazem parte integrante.
Pág.Página 290
Página 0291:
12 DE MAIO DE 2015 291 2 - O certificado provisório de trabalho marítimo é e
Pág.Página 291
Página 0292:
II SÉRIE-A — NÚMERO 128 292 Artigo 40.º Instalações de bem-estar
Pág.Página 292
Página 0293:
12 DE MAIO DE 2015 293 Leis n.os 104/89, de 6 de abril, e 88/96, de 3 de julho, e p
Pág.Página 293
Página 0294:
II SÉRIE-A — NÚMERO 128 294 f) Assegurar a gratuitidade dos serviços prestados ao c
Pág.Página 294
Página 0295:
12 DE MAIO DE 2015 295 2 - […]. 3 - A agência que proceda ao recrutamento e
Pág.Página 295
Página 0296:
II SÉRIE-A — NÚMERO 128 296 5 - Em companhia responsável pela exploração de navios
Pág.Página 296
Página 0297:
12 DE MAIO DE 2015 297 ANEXO I (a que se refere o n.º 5 do artigo 34.º)
Pág.Página 297
Página 0298:
II SÉRIE-A — NÚMERO 128 298 Certifica-se que: This is to certify:
Pág.Página 298
Página 0299:
12 DE MAIO DE 2015 299 O presente certificado é apenas válido quando acompanhado da
Pág.Página 299
Página 0300:
II SÉRIE-A — NÚMERO 128 300 AVERBAMENTOS PARA INSPEÇÃO INTERMÉDIA OBRIGATÓRIA E, SE
Pág.Página 300
Página 0301:
12 DE MAIO DE 2015 301 ANEXO II (a que se refere o n.º 5 do artigo 34.º)
Pág.Página 301
Página 0302:
II SÉRIE-A — NÚMERO 128 302 3. Qualificação dos marítimos (Regra 1.3) Qualif
Pág.Página 302
Página 0303:
12 DE MAIO DE 2015 303 …………………………………………………………………………………………………………………………… ……………
Pág.Página 303
Página 0304:
II SÉRIE-A — NÚMERO 128 304 DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE DO TRABALHO MARÍTIMO – PARTE
Pág.Página 304
Página 0305:
12 DE MAIO DE 2015 305 Nome do armador¹: Name of shipowner¹: Morada d
Pág.Página 305
Página 0306:
II SÉRIE-A — NÚMERO 128 306 ANEXO III (a que se refere o n.º 5 do artigo 34.
Pág.Página 306
Página 0307:
12 DE MAIO DE 2015 307 (b) O armador demonstrou, à autoridade competente ou à organ
Pág.Página 307