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II SÉRIE-A — NÚMERO 50 90

Quadro 2 –Principais Indicadores

Fonte: Relatório do OE 2016

Para 2016, o Governo prevê uma desaceleração das exportações, bem como uma moderação das

importações em volume, sendo de esperar que o ajustamento das contas externas persista: o saldo conjunto da

balança corrente e de capital deverá fixar-se em 2,2% do PIB.

Quanto à taxa de desemprego prevê-se que se situe em 11,3% (-1 p.p. face ao esperado para 2015 e -2,6

p.p. face a 2014), devendo esta evolução ser acompanhada por um aumento da produtividade aparente do

trabalho e por um crescimento do emprego ligeiramente inferior ao registado em 2015 em resultado do

desfasamento típico face à atividade económica e pela aproximação ao desemprego estrutural.

O consumo público deverá estabilizar, resultado da continuação do processo de ajustamento da despesa

pública. As alterações de política salarial deverão traduzir-se num impacto positivo no deflator.

A inflação medida pelo Índice de Preços no Consumidor (IPC) deverá atingir os 1,2% em 2016 (0,5% em

2015), num contexto de equilíbrio de tensões – quer inflacionistas, quer deflacionistas – nos mercados

internacionais de commodities. Esta subida da inflação em cerca de 0,7 p.p. face a 2015 traduzirá uma maior

pressão ascendente sobre os preços.

No que diz respeito ao défice das administrações públicas, a estimativa do Ministério das Finanças aponta

para 2,2% do PIB, enquanto as projeções mais recentes, da Comissão Europeia e FMI, se situam entre os 3,2%

e os 3,4% do PIB. A tendência de descida para a dívida das Administrações Públicas é comum a todas as

previsões.

Quadro 3 –Previsões Orçamentais (em % do PIB e do PIB potencial)

MF CE OCDE FMI

2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016

Saldo global -4,3 -2,2 -4,2 -3,4 -3,0 -2,8 -4,4 -3,2

Saldo primário 0,4 2,3 0,5 1,2 1,3 1,4 0,3 1,4

Saldo estrutural -2,0 -1,8 -1,9 -2,9 0,4 -0,1 3,0 2,2

Dívida Pública 128,8 127,7 129,1 128,5 128,2 127,9 129,0 128,2

Fonte: Relatório do OE 2016

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