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12 DE MARÇO DE 2016 13

equipamentos, traduz a necessidade de aumentar a utilização da capacidade produtiva, e a sua atualização.

Este facto é consonante com o crescimento esperado no emprego, com o aumento da procura global e com a

progressiva normalização das condições de financiamento, apesar da necessidade de correção dos níveis de

endividamento.

Dado o continuado crescimento das exportações, é de esperar que o ajustamento das contas externas

persista: o saldo conjunto da balança corrente e de capital deverá fixar-se em 2,2% do PIB, aumentando a

capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa, ao mesmo tempo que a balança corrente deverá

atingir um excedente equivalente a 0,9% do PIB, reforçando assim o resultado de 2015.

Quadro 1. Principais Indicadores

(taxa de variação, %)

2013 2014 2015(p) 2016(p) 2015(p) 2016(p)

Cenário Base Por memória: PE - INE

OE16 abril-15

PIB e Componentes da Despesa (Taxa de crescimento homólogo real, %)

PIB -1,1 0,9 1,5 1,8 1,6 2,0

Consumo Privado -1,2 2,2 2,6 2,4 1,9 1,9

Consumo Público -2,0 -0,5 -0,7 0,2 -0,7 0,1

Investimento (FBCF) -5,1 2,8 4,3 4,9 3,8 4,4

Exportações de Bens e Serviços 7,0 3,9 5,1 4,3 4,8 5,5

Importações de Bens e Serviços 4,7 7,2 6,9 5,5 4,6 5,3

Contributos para o crescimento do PIB (pontos percentuais)

Procura Interna -2,0 2,2 2,2 2,2 1,6 1,9

Procura Externa Líquida 0,8 -1,3 -0,7 -0,4 0,1 0,1

Evolução dos Preços

Deflator do PIB 2,3 1,0 1,9 2,0 1,3 1,4

IPC 0,3 -0,3 0,5 1,2 -0,2 1,3

Evolução do Mercado de Trabalho

Emprego -2,9 1,4 1,1 0,8 0,6 0,8

Taxa de Desemprego (%) 16,2 13,9 12,3 11,3 13,2 12,7

Produtividade aparente do trabalho 1,8 -0,5 0,4 1,0 1,1 1,2

Saldo das Balanças Corrente e de Capital (em % do PIB)

Capacidade/Necessidade líquida de f inanciamento face ao exterior 2,3 1,7 2,0 2,2 2,1 2,0

- Saldo da Balança Corrente 0,7 0,3 0,6 0,9 0,5 0,4

da qual Saldo da Balança de Bens e Serviços 1,0 0,4 1,0 1,2 1,5 1,7

- Saldo da Balança de Capital 1,6 1,4 1,4 1,3 1,6 1,5 Legenda: (p) previsão.

Fontes: INE e Ministério das Finanças

A taxa de desemprego deverá situar-se em 11,3% (-1 p.p. face ao esperado para 2015 e -2,6 p.p. face a

2014). A redução do desemprego deverá ser acompanhada por um aumento da produtividade aparente do

trabalho e por um crescimento do emprego ligeiramente inferior ao registado em 2015 em resultado do

desfasamento típico face à atividade económica e pela aproximação ao desemprego estrutural. Espera-se,

ainda, que a distribuição sectorial do emprego continue a refletir a reafectação de recursos da estrutura produtiva

dos sectores de bens não transacionáveis para os sectores de bens transacionáveis.

O consumo público deverá estabilizar no próximo ano, como resultado da continuação do processo de

ajustamento da despesa pública. As alterações de política salarial deverão traduzir-se num impacto positivo no

deflator.

A inflação medida pelo Índice de Preços no Consumidor (IPC) deverá atingir os 1,2% em 2016 (0,5% em

2015), num contexto de equilíbrio de tensões – quer inflacionistas, quer deflacionistas – nos mercados

internacionais de commodities. Esta subida da inflação em cerca de 0,7 p.p. face a 2015 traduzirá uma maior

pressão ascendente sobre os preços. Para tal contribui a melhoria da procura interna e uma redução do hiato

do produto, a aceleração das remunerações por trabalhador associado ao aumento do salário mínimo e à

reposição dos cortes salariais na Administração Pública, bem como o efeito da desvalorização cambial do euro.

O diferencial face à evolução dos preços no conjunto da área do euro deverá tornar-se positivo (+0,7 p.p.).

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