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II SÉRIE -A — NÚMERO 61 216_____________________________________________________________________________________________________________

● A participação do País nas redes internacionais de cooperação de I&D empresarial;

● A dinamização das possibilidades de acesso aos mecanismos de créditos regionais

e internacionais por partes das empresas portuguesas;

● A promoção do investimento de emigrantes e lusodescendentes em Portugal;

● A valorização e apoio a empresas de portugueses e lusodescendentes no

estrangeiro, designadamente através do desenvolvimento de parcerias

internacionais estratégicas entre empresas.

35. UMA NOVA POLÍTICA PARA A EUROPA

Apesar da evolução verificada nos últimos anos, sentem-se ainda de modo acentuado os

efeitos da opção europeia pela austeridade pró-cíclica. O desemprego galopou, a

divergência económica e social acentuou-se e o risco da deflação instalou-se. Não foi a

rigidez dos mercados laborais ou de produtos e serviços que causou o aumento brutal do

desemprego e das divergências na Zona Euro. Foi uma crise financeira global e

posteriores erros de política económica, particularmente a opção por políticas de

austeridade em toda a Europa, que causaram um retrocesso significativo no

investimento e mais globalmente na procura. Mas a causa estrutural desta crise resulta

de a união monetária não ter sido acompanhada do reforço da coesão, o que acentuou as

divergências económicas e os efeitos assimétricos no seio da Zona Euro.

Defender uma nova política orçamental

Na UE deve ser dada prioridade à redução dos desequilíbrios económicos e sociais.

Assim, a posição orçamental deve ser encarada como um todo. É preciso ter em conta e

agir efetivamente tanto relativamente aos Estados-Membros com défice, como quanto

aos que tenham superávite, pois ambos os fenómenos provocam desequilíbrios na

economia da União Europeia que se refletem na qualidade de vida das pessoas. Esta

abordagem favorecerá decisivamente o combate à deflação na Europa.

Devem ser criados instrumentos que realmente favoreçam a coesão das economias

europeias, envolvendo na sua criação e escrutínio o Parlamento Europeu e os

parlamentos nacionais. No âmbito da coordenação de políticas devem ser ainda dados

passos que combatam o dumping fiscal e social.