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II SÉRIE-A — NÚMERO 9 16

d) Requalificação da zona marginal ao Rio Avelames através da implementação de um jardim temático

dirigido a uma população mais jovem e que disponibilizará infraestruturas lúdicas e espaços de lazer.

e) Implementação de zonas de comércio de produtos regionais certificados e mostra de oficinas artesanais

(olaria, cestaria, etc.).

Importa agora, fazer um ponto da situação, sobre cada um desses compromissos assumidos pela UNICER

neste processo:

1 – Quanto às obras ou Edificações

a) Reabilitação do Hotel Avelames:

O Hotel Avelames que tinha sido reconstruído em 1995, com base no projeto do Arquiteto Siza Viera, numa

obra de cerca de 7 milhões de euros comparticipado com fundos comunitários foi demolido em 2010.

Hoje, nem Hotel reabilitado, nem Hotel Avelames, nem Hotel de categoria superior.

b) Recuperação do Grande Hotel.

Hoje, continua em ruinas, literalmente ao abandono, a cair aos poucos.

c): Espaços museológicos, circuito de interesse:

Casino: foi objeto de intervenção, mas sem atividade regular.

Antigas garagens: Requalificadas, abriram durante a feira do mel de 2011, mas desde então permanecem

fechadas.

Antigo engarrafamento: Hoje continuam ao abandono.

Vila Adriana: Ao abandono total.

Minigolfe: Em ruinas, ao abandono.

Fontes:

Fonte Preciosa: Encerrada, ao abandono repleta de entulho no interior.

Fonte Pedras Salgadas: Aberta ao público entre as 9.30h-12.30h e 14.30h-18.30h.

Fonte Grande Alcalina e Penedo: Só serve para mostrar o edifício.

Fonte Maria Pia: Encerrada.

Fonte D. Fernando: Encerrada.

d) Jardim Temático na margem do Rio Avelames: Hoje, nem sinal de qualquer início de obras.

e) Zonas de comércio de produtos regionais: Hoje, nem sinal de qualquer zona de comércio.

2 – Postos de trabalho:

Como já foi referido, no Contrato de Investimento a UNICER ficou de criar 110 novos postos de trabalho,

para além da manutenção dos 220 existentes em 2005, sendo que no Aditamento do Contrato os postos de

trabalho a criar, caiu, sem se perceber muito bem porquê, para os 58, sucede que, segundo as populações e

ex-trabalhadores da empresa, pelo menos em Pedras Salgadas não foram criados quaisquer postos de trabalho

e nem sequer foram mantidos os postos de trabalho existentes em 2005 (220).

Face a este cenário, não estranha que as populações se sintam absolutamente defraudadas por assistirem

à morte da sua Vila Termal, não verem a criação de postos de trabalho, que tanta falta fazem numa região do

interior, fortemente desprotegida e onde a industria escasseia, não verem os prometidos Hotéis para os turistas

que pretendam usufruir do termalismo e a assistirem com mágoa, à partida, ao fim do dia, dos cavaleiros que

participam nos Concursos Hípicos, para procurarem dormida fora da Vila Termal.

Na verdade, depois de estarem privados do Parque que também é seu, durante 4 demorados anos, as

populações de Pedras Salgadas, mereciam mais do que aquilo que viram na reabertura do Parque que ocorreu

em maio de 2010 e que hoje poucas alterações sofreu, para além das eco-houses. Afinal as obras limitaram-se

à transformação do antigo Balneário num SPA, o alargamento do Lago e a construção de uma piscina, que

comparada com a que existia antes da intervenção da UNICER, mais parece um tanque.

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