O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

3 DE NOVEMBRO DE 2016 41

Cenário macroeconómico para Portugal em 2017

As projeções do Governo para a economia nacional em 2017 são globalmente positivas.

De facto, o Ministério das Finanças apresenta uma previsão de crescimento de 1,5%, num ritmo equivalente

à média da zona euro.

Segundo o Governo, esta previsão positiva deve-se sobretudo a fatores como: “i) o aumento do investimento

empresarial; ii) a melhoria das condições de financiamento das empresas, verificando-se aqui resultados

positivos do esforço de estabilização do sector bancário; iii) a diminuição da taxa de desemprego; iv) a

diminuição do endividamento das famílias e v) os preços baixos do petróleo”.

De acordo com os indicadores apresentados no relatório que acompanha o Orçamento de 2017, e em baixo

reproduzidos, prevê-se, em 2017, um considerável aumento da FBCF (de -0,7% em 2016 para 3,1% em 2017),

bem como um aumento de cerca de 1 p.p. das exportações de bens e serviços. No que respeita à procura, os

dados apresentados indicam a manutenção da procura interna em 1,3% e quanto à procura externa líquida uma

ligeira subida de -0,1% para 0,2%.

Os dados apresentados pelo Ministério das Finanças estão, no geral, em linha com as previsões das

entidades internacionais relevantes, como se pode verificar no quadro I.3.2., aqui reproduzido. No que respeita

à taxa de crescimento do PIB, prevista no OE para 1,5%, Comissão Europeia, OCDE e FMI fazem previsões

positivas. O mesmo acontece relativamente ao investimento (FBCF), prevendo a Comissão um aumento deste

indicador para 4,9%, superior aos 3,1% estimados pelo MF, sendo ambas as previsões consideravelmente

superiores à estimativa da OCDE que se firma nos 1,2%.

Páginas Relacionadas
Página 0034:
II SÉRIE-A — NÚMERO 24 34 COMISSÃO DE DEFESA NACIONAL Parecer
Pág.Página 34
Página 0035:
3 DE NOVEMBRO DE 2016 35 De igual forma, a manutenção da dotação orçamental ao níve
Pág.Página 35
Página 0036:
II SÉRIE-A — NÚMERO 24 36 De acordo com o Relatório do Governo que acompanha
Pág.Página 36
Página 0037:
3 DE NOVEMBRO DE 2016 37 Fonte: Relatório OE2017 p. 154 <
Pág.Página 37
Página 0038:
II SÉRIE-A — NÚMERO 24 38 Finalmente, salienta o Relatório do OE2017 que no
Pág.Página 38