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II SÉRIE-A — NÚMERO 24 4

Quadro I.1.1.Crescimento Económico Mundial

No primeiro semestre de 2016, o crescimento do G20 desacelerou para 2,9% em termos homólogos (face a

3,3% registado em 2015). Paralelamente, as trocas comerciais de mercadorias deterioraram-se. Este

comportamento deveu-se, sobretudo, a uma desaceleração das exportações de mercadorias, nomeadamente

das economias emergentes, as quais caíram 0,5% em termos homólogos (+1,5% no ano de 2015), com

destaque para uma quebra de 2,2% para os países asiáticos (+0,1% no ano de 2015).

Ainda no primeiro semestre de 2016 também se verificou um abrandamento do crescimento homólogo na

área do euro, 1,7% (2,0% em 2015). Este resultado está associado a uma desaceleração das exportações de

6,1% em 2015 para 2,3% em 2016. Também o investimento permaneceu contido neste período, condicionado

por um elevado endividamento privado e público e por ainda não se vislumbrar, na sua totalidade, os resultados

conseguidos com as reformas dos mercados do produto e do trabalho implementadas nos últimos anos. O

emprego aumentou 1,4% (1,1% no ano de 2015) e o valor médio da taxa de desemprego desceu gradualmente

para 10,1% em agosto de 2016, regressando à taxa registada em meados de 2011 (10,9%, em média, em 2015).

Para 2017, prevê-se que se verifique um crescimento da economia mundial em resultado de uma melhoria

das economias emergentes, uma vez que o ritmo de crescimento das economias avançadas deverá apenas

melhorar ligeiramente.

Na zona euro, prevê-se uma desaceleração do crescimento para o próximo ano que continuará a ser apoiado

por um crescimento moderado da procura interna. A procura externa tenderá a ser mais contida, em parte,

devido à previsão da deterioração do fluxo de importações do Reino Unido. O investimento residencial deverá

registar uma recuperação moderada apoiado pela aceleração do rendimento disponível nominal e por taxas

hipotecárias muito baixas. A retoma do investimento empresarial deverá persistir devido às expectativas

favoráveis quanto à produção; do aumento da taxa de utilização da capacidade produtiva e da melhoria esperada

das condições de financiamento de empréstimos bancários.

A taxa de inflação deverá acelerar nas economias avançadas em 2017 para 1,7%.

Na zona euro, a taxa de inflação prevista para 2017 é de 1,2%, em resultado em parte do aumento dos preços

dos produtos energéticos e também por um aumento gradual dos salários e das margens de lucro. A variação

do deflator das importações deverá tornar-se positiva, invertendo a variação negativa dos últimos anos.

Nos países emergentes e em desenvolvimento, a taxa de inflação média prevista para 2017 (4,4%)

verificando-se uma quase estabilização face a 2016.

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