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2 DE NOVEMBRO DE 2017

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2. “Reforço do Investimento em Ciência e Tecnologia, Democratizando o Conhecimento e a

Inovação”

 Para garantir o reforço da colaboração científica e institucional entre vários sectores da

sociedade e economia, o Governo investiráno: i) reforço da colaboração científica e institucional

entre vários sectores da sociedade e economia, incluindo: i) a saúde, designadamente através dos

centros académicos clínicos e da promoção da agência nacional para a investigação clínica e a inovação

biomédica, assim como de ações concretas de estímulo ao desenvolvimento da física médica e à adoção

de novas terapias oncológicas em estreita cooperação internacional; ii) a agricultura, através de redes

de experimentação e desenvolvimento em várias regiões e tipos de cultura (vinho e vinha; regadio;

agricultura de montanha, entre outras); iii) o ambiente, com o estímulo a formas de economia circular;

iv) o mar, valorizando o conhecimento científico na economia azul; v) a economia, estimulado a

valorização económica do conhecimento e reforçando instituições de intermediação; e vi) na cultura,

promovendo a difusão e a valorização do património cultural nas suas mais variadas dimensões;

 As interações atlânticas serão aprofundadas, o que incluirá a instalação do Centro de Investigação

Internacional do Atlântico (Atlantic International Research Centre - AIR Centre) de forma a integrar o

conhecimento de alterações climáticas, da atmosfera, do espaço e dos oceanos, permitindo consagrar

os objetivos das Nações Unidas e do Acordo de Paris para 2030, assim como facilitar novas agendas

científicas e empresariais com base no conhecimento científico;

 Será reforçada a agenda científica e cultural para o Mediterrâneo, em estreita colaboração com países

e regiões do sul da Europa e do norte de África e do Médio Oriente;

 Será reforçado o lançamento de uma nova agenda para o espaço, que incluirá três eixos estruturantes:

estímulo a utilizadores de dados espaciais e a novos mercados, incluindo agricultura, pescas, território,

cidades, segurança; estímulo à produção de dados, através de novos equipamentos, tecnologias de

satélites e o apoio a lançadores de pequenas dimensões, orientados para as “novas indústrias do

espaço ”e capacitação científica e técnica e apoio à cultura científica para o Espaço;

 A Iniciativa Nacional Competências Digitais (INCoDe2030) será reforçada, através do estímulo a

atividades de I&D em áreas emergentes do conhecimento e do desenvolvimento de novos mercados de

trabalho, garantindo o alargamento de parcerias internacionais em C&T com ênfase na área das

competências digitais; inclui o lançamento de uma iniciativa para a computação científica nacional em

estreita cooperação internacional que venha a garantir a instalação em Portugal das infraestruturas

necessárias para a ligação à rede europeia em curso de computação científica;

 Será implementado de forma gradual e participativa um plano nacional de ciência e tecnologia, articulado

entre diversos atores governamentais e não-governamentais e a Fundação para a Ciência e a

Tecnologia (FCT), a Agência Nacional de Inovação (ANI), e a Ciência Viva – Agência Nacional para a

Cultura Científica e Tecnológica, que conjugue a capacidade e interesse da comunidade científica com

as necessidades dos cidadãos, de empresas e de organizações civis, beneficiando da experiência dos

últimos meses no lançamento de Laboratórios de Participação Pública e da preparação pela FCT e pela

ANI de agendas mobilizadores de investigação e inovação;

 Prevê-se a conclusão do processo de avaliação das unidades de I&D, com o propósito de o capacitar e

reforçar, juntamente com a implementação do novo regime legal de estímulo ao emprego científico,

constituindo a concretização deste objetivo, fator de valorização no contexto da avaliação;

 O Governo promoverá ainda o apoio: À criação de Laboratórios Colaborativos, conforme previsto no

Programa Nacional de Reformas e no Programa Interface, estimulando a inovação e privilegiando o

estímulo ao emprego qualificado em estreita colaboração entre instituições científicas e académicas e

o tecido produtivo, social e cultural, assim como estimulado a valorização do conhecimento científico de

Portugal no mundo e o reforço do investimento estrangeiro em Portugal;

 Ao desenvolvimento de redes de cooperação científica e tecnológica, designadamente em interação

entre as comunidades científicas e académicas e o tecido produtivo, social e cultural;

 À valorização económica da ciência e tecnologia, quer através do apoio continuado e sistemático a

iniciativas de cooperação científica e tecnológica com as empresas, assim como o estimulando o

lançamento e desenvolvimento de novos projetos empresariais;

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