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Sexta-feira, 3 de novembro de 2017 II Série-A — Número 23
XIII LEGISLATURA 3.ª SESSÃO LEGISLATIVA (2017-2018)
SUPLEMENTO
S U M Á R I O
Decreto da Assembleia da República n.º 170/XIII:
Reduz potenciais conflitos de interesse e reforça os critérios de avaliação da idoneidade, procedendo à quadragésima quinta alteração ao Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de dezembro.
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DECRETO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA N.º 170/XIII
REDUZ POTENCIAIS CONFLITOS DE INTERESSE E REFORÇA OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA
IDONEIDADE, PROCEDENDO À QUADRAGÉSIMA QUINTA ALTERAÇÃO AO REGIME GERAL DAS
INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO E SOCIEDADES FINANCEIRAS, APROVADO PELO DECRETO-LEI N.º
298/92, DE 31 DE DEZEMBRO
A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:
Artigo 1.º
Objeto
A presente lei altera o Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de dezembro, no sentido de garantir a redução de potenciais conflitos de interesse
e reforçar os critérios de avaliação da idoneidade.
Artigo 2.º
Alteração ao Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras
Os artigos 30.º-D, 79.º, 81.º, 85.º e 109.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades
Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de dezembro, ealterado pelos Decretos-Leis n.os
246/95, de 14 de setembro, 232/96, de 5 de dezembro, 222/99, de 22 de junho, 250/2000, de 13 de outubro,
285/2001, de 3 de novembro, 201/2002, de 26 de setembro, 319/2002, de 28 de dezembro, 252/2003, de 17 de
outubro, 145/2006, de 31 de julho, 104/2007, de 3 de abril, 357-A/2007, de 31 de outubro, 1/2008, de 3 de
janeiro, 126/2008, de 21 de julho, e 211-A/2008, de 3 de novembro, pela Lei n.º 28/2009, de 19 de junho, pelo
Decreto-Lei n.º 162/2009, de 20 de julho, pela Lei n.º 94/2009, de 1 de setembro, pelos Decretos-Leis n.os
317/2009, de 30 de outubro, 52/2010, de 26 de maio, e 71/2010, de 18 de junho, pela Lei n.º 36/2010, de 2 de
setembro, pelo Decreto-Lei n.º 140-A/2010, de 30 de dezembro, pela Lei n.º 46/2011, de 24 de junho, pelos
Decretos-Leis n.os 88/2011, de 20 de julho, 119/2011, de 26 de dezembro, 31-A/2012, de 10 de fevereiro, e
242/2012, de 7 de novembro, pela Lei n.º 64/2012, de 20 de dezembro, pelos Decretos-Leis n.os 18/2013, de 6
de fevereiro, 63-A/2013, de 10 de maio, 114-A/2014, de 1 de agosto, 114-B/2014, de 4 de agosto, e 157/2014,
de 24 de outubro, pelas Leis n.os 16/2015, de 24 de fevereiro, e 23-A/2015, de 26 de março, pelo Decreto-Lei n.º
89/2015, de 29 de maio, pela Lei n.º 66/2015, de 6 de julho, pelo Decreto-Lei n.º 140/2015, de 31 de julho, pela
Lei n.º 118/2015, de 31 de agosto, pelos Decretos-Leis n.os 190/2015, de 10 de setembro, e 20/2016, de 20 de
abril, pelas Leis n.os 16/2017, de 3 de maio, 30/2017, de 30 de maio, e pelo Decreto-Lei n.º 107/2017, de 30 de
agosto, passam a ter a seguinte redação:
“Artigo 30.º-D
[…]
1- …………………………………………………………………………………………………………………………
2- …………………………………………………………………………………………………………………………
3- ……………………………………...…………………………………………………………………………………:
a) ………………………..………………………………….……………………………………………………………;
b) ……………………………..………………………….………………………………………………………………;
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c) ………………………..………………………………….……………………………………………………………;
d) ………………………..…………………………………………………………………………………….…………;
e) ………………………..………………………………….……………………………………………………………;
f) ………………………..………………………………….……………………………………………………………;
g) ………………………..………………………………….……………………………………………………………;
h) ………………………..………………………………….……………………………………………………………;
i) O currículo profissional e potenciais conflitos de interesse, quando parte do percurso profissional tenha
sido realizado em entidade relacionada direta ou indiretamente com a instituição financeira em causa, seja por
via de participações financeiras ou de relações comerciais.
4- ………………………………………………………………………………………………………………..…..……
5- ………………………………………………………………………………………………………………….………
6- ………………………………………………………………………………………………………………….………
7- …………………………………………………………………………………………………………………….……
8- …………………………………………………………………………………………………………………….……
9- ……………………………………………………………………………………………………………………….…
Artigo 79.º
[…]
1- …………………………………………………………………………………………………………….……………
2- …………………………………………………………………………………………………………………………:
a) ………………………..………………………………….…………………………………………………….………;
b) ………………………..………………………………….…………………………………………………….………;
c) À Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, no âmbito das suas atribuições;
d) [Anterior c)];
e) [Anterior d)];
f) [Anterior e)];
g) [Anterior f)].
3- …………………………………………………………..………………………………………………..……………
Artigo 81.º
[…]
1- O disposto nos artigos anteriores não obsta, igualmente, a que o Banco de Portugal troque informações
com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de
Pensões, a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, com
autoridades, organismos e pessoas que exerçam funções equivalentes às destas entidades em outro Estado-
Membro da União Europeia e ainda com as seguintes entidades igualmente pertencentes a um Estado-Membro
da União Europeia:
a) ………………………..…………………………………………………………………………………….…………;
b) ………………………..…………………………………………………………………………………….…………;
c) ………………………..…………………………………………………………………………………….…………;
d) ………………………..…………………………………………………………………………………….…………;
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e) ………………………..…………………………………………………………………………………….…………;
f) ………………………..…………………………………………………………………………………….…………;
g) ………………………..…………………………………………………………………………………….…………;
h) ………………………..…………………………………………………………………………………….…………;
i) ………………………..…………………………………………………………………………………….…………;
j) ………………………..…………………………………………………………………………………….…………;
k) ………………………..…………………………………………………………………………………….…………;
l) ………………………..…………………………………………………………………………………….………….
2- …………………………………………………………………………………………………………….……………
3- …………………………………………………………………………………………………………….……………
4- …………………………………………………………………………………………………………….……………
5- …………………………………………………………………………………………………………….……………
6- …………………………………………………………………………………………………………….……………
7- …………………………………………………………………………………………………………….……………
Artigo 85.º
[…]
1- Sem prejuízo do disposto nos n.ºs 6 e 7, as instituições de crédito não podem conceder crédito, sob
qualquer forma ou modalidade, incluindo a prestação de garantias, quer direta quer indiretamente, aos membros
dos seus órgãos de administração ou fiscalização, nem a sociedades ou outros entes coletivos por eles direta
ou indiretamente dominados.
2- …………………………………………………………………………………………………….……….………...…
3- ……………………………………………………………………………………………………….…….………...…
4- ……………………………………………………………………………………………………….…….………...…
5- (Revogado).
6- O Banco de Portugal pode determinar a aplicação do artigo 109.º aos membros de outros órgãos que
considere exercerem funções equiparáveis e às sociedades ou outros entes coletivos por eles dominados.
7- ……………………………………………………………………………………………………….…….………...…
8- Os membros do órgão de administração ou fiscalização de uma instituição de crédito não podem participar
na apreciação e decisão de operações de concessão de crédito a sociedades ou outros entes coletivos não
incluídos no n.º 1 de que sejam gestores ou em que detenham participações qualificadas, bem como na
apreciação e decisão dos casos abrangidos pelo n.º 7, exigindo-se em todas estas situações a aprovação por
maioria de pelo menos dois terços dos restantes membros do órgão de administração e o parecer favorável do
órgão de fiscalização.
9- ………………………………………………………………………………………………………………………....
Artigo 109.º
[…]
1- ………………………………………………………………………………………………………….……….…...…
2- ………………………………………………………………………………………………………………….………
3- ………………………………………………………………………………………………………..………….……..
4- ………………………………………………………………………………………………….………………………
5- ...……………………………………………………………….………………………………………………….……
6- Os montantes de crédito referidos no presente artigo são sempre agregados para efeitos do cômputo dos
respetivos limites.
7- ………………………………………………...………………………………………………………….……………”
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Artigo 3.º
Norma revogatória
É revogado o n.º 5 do artigo 85.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras,
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de dezembro.
Artigo 4.º
Entrada em vigor
A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.
Aprovado em 13 de outubro de 2017.
O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.
A DIVISÃO DE REDAÇÃO E APOIO AUDIOVISUAL.