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II SÉRIE-A — NÚMERO 127

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Quadro 1 – Principais variáveis macroeconómicas

Variável2015

2016

Cenário base OE 2016

Reportado na CGE 2016

Últimos dados

Contexto externo

PIB mundial (TV real) 3,4% 3,3% 3% 3%

PIB da área do euro (TV real) 2,1% 1,7% 1,8% 1,8%

Procura externa relevante (TV real)

3,3% 4,3% - 2,0%

Preço do barril de brent (USD, média anual)

53,6 42 45 45,1

Taxa Euribor a 3 meses (média anual)

0,0 -0,2% -0,26% -0,26%

Taxa de câmbio do EUR/USD (média anual)

1,11 1,09 - 1,11

Portugal

PIB (TV real) 1,8% 1,8% 1,4% 1,5%

Consumo privado (TV real) 2,3% 2,4% 2,3% 2,1%

Consumo público (TV real) 1,3% 0,2% 0,5% 0,6%

Formação Bruta de Capital Fixo (TV real)

5,8% 4,9% -0,1% 1,6%

Exportações (TV real) 6,1% 4,3% 4,4% 4,1%

Importações (TV real) 8,5% 5,5% 4,4% 4,1%

Contributo da procura interna 2,8p.p. 2,2p.p. 1,5p.p. 1,6p.p.

Contributo da procura externa líquida

-1,1p.p. -0,4p.p. -0,1p.p. -0,1p.p.

Índice de preços no consumidor (TV)

0,5% 1,2% 0,6% 0,6%

Deflator do PIB (TV) 2,0% 2,0% 1,6% 1,4%

Emprego (TV) 1,4% 0,8% 1,2% 1,6%

Taxa de desemprego (média anual)

12,4% 11,3% 11,1,% 11,1,%

A evolução da economia portuguesa apresentou comportamentos distintos ao longo do ano de 2016, tendo

o primeiro trimestre sido marcado por fatores de incerteza financeira e política e pelas medidas aplicadas de

resolução bancária ao BANIF e ao BES que penalizaram as condições de financiamento da economia

portuguesa. Já no segundo semestre verificou-se um crescimento mais acelerado da economia portuguesa para

o qual contribuiu a reversão da incerteza relativa à situação política, a continuação da queda das taxas de juro

e a melhoria da procura externa. A capacidade de financiamento da economia portuguesa aumentou igualmente

em 2016, reforçando a posição de credor líquido obtida desde 2012.

O PIB registou um crescimento anual de 1,5%, ligeiramente inferior ao registado face ao ano homólogo,

potenciado pelo contributo positivo da procura interna. No que diz respeito à procura interna, “o contributo

positivo para a taxa de variação do PIB real em 2016 decorreu sobretudo do consumo privado e, em menor

dimensão, do investimento. O consumo público registou um contributo positivo de 0,1 p.p. para o crescimento