O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

12 DE SETEMBRO DE 2018 37

Número de famílias a realojar, por Emissões de CO2 pelos

concelho (2018) transportes rodoviários, por

concelho (2015)

Fonte dos dados: Levantamento Fonte dos dados: APA (2017)Nacional das Necessidades de Realojamento Habitacional (fev. 2018)

Os processos de qualificação e de regeneração urbana são cada vez mais complexos e envolvem múltiplas

dinâmicas e atores. Qualificar as cidades passa por promover a qualidade ambiental e funcional, a

qualidade de vida dos cidadãos, o direito à cidade, e os usos mistos dos territórios, contrariando

tendências de segregação e exclusão espacial e valorizando os recursos naturais, socioculturais e

económicos.

As áreas urbanas devem promover modelos urbanos mais compatíveis com as especificidades

físicas do território (clima, relevo, recursos hídricos, entre outros), demonstrando maior sensibilidade

aos problemas e oportunidades ambientais. As preocupações com a renaturalização das cidades, a

reabilitação urbana, a redução do consumo de energia e água, a mobilidade urbana sustentável e a utilização

de energias alternativas favorecem o crescimento verde e um desenvolvimento urbano mais sustentável, com

repercussões ao nível da saúde e da qualidade de vida dos cidadãos. Os modelos de uso e ocupação do solo

devem ainda constituir-se como fatores positivos na promoção de cidades. É fundamental assegurar a coerência

e aderência com as políticas e medidas em matéria de emissões e de qualidade do ar.

Monitorizar e qualificar o processo de urbanização em Portugal revela-se fundamental para a melhoria da

qualidade urbana. Neste âmbito, é também necessário garantir uma maior articulação entre as diferentes

escalas de gestão e de planeamento (local, regional e nacional). O ordenamento do território, o planeamento

urbano e o urbanismo, concertadamente, deverão contribuir para a valorização dos espaços urbanos tendo em

vista: resolver as deficiências estruturais dos territórios urbanos descontínuos, fragmentados e dispersos;

estruturar e reforçar a conetividade dos tecidos urbanos; desenvolver e reforçar centralidades urbanas,

estruturando sistemas policêntricos; integrar funcional e ambientalmente os tecidos urbanos e os espaços

abertos rústicos; promover a qualidade urbana em matéria de segurança, riscos, eficiência energética e hídrica

e mobilidade para todos; promover e incentivar a elaboração de projetos integrados de urbanismos e de planos

de urbanização.

A implementação de sistemas inteligentes de mobilidade urbana, energia, água e resíduos que contribuam

para a descarbonização da sociedade e para uma utilização mais eficiente dos recursos é prioritária. As novas

tecnologias facilitam a qualificação das cidades, podem favorecer a consciência socioecológica dos

cidadãos, contribuir para alterar os comportamentos sociais e apoiar o desenvolvimento de novas

configurações de governança que tornem as cidades em lugares melhores para viver e trabalhar.

Complementarmente, a redução das distâncias e das necessidades de deslocação, a repartição modal mais

Páginas Relacionadas
Página 0002:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 2 PROPOSTA DE LEI N.º 148/XIII (3.ª) (*) (APROVA A PR
Pág.Página 2
Página 0003:
12 DE SETEMBRO DE 2018 3 repensar as opções estratégicas e os objetivos contidos no
Pág.Página 3
Página 0004:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 4 República a seguinte proposta de lei: Artig
Pág.Página 4
Página 0005:
12 DE SETEMBRO DE 2018 5 Artigo 6.º Entrada em vigor A present
Pág.Página 5
Página 0006:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 6 administrativa, da academia, das organizações representat
Pág.Página 6
Página 0007:
12 DE SETEMBRO DE 2018 7 2. A Estratégia e o Modelo Territorial Refle
Pág.Página 7
Página 0008:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 8 económicos, tecnológicos e políticos. A finalidade é iden
Pág.Página 8
Página 0009:
12 DE SETEMBRO DE 2018 9 M1 | Mudanças Ambientais e Climáticas Introd
Pág.Página 9
Página 0010:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 10 Impactos I. Degradação e perda de r
Pág.Página 10
Página 0011:
12 DE SETEMBRO DE 2018 11 de climatização nas cidades implicará consumos acrescidos
Pág.Página 11
Página 0012:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 12 Alteração da temperatura Alteração dos padrões de precip
Pág.Página 12
Página 0013:
12 DE SETEMBRO DE 2018 13 económicos e políticos como territoriais. As dinâmicas de
Pág.Página 13
Página 0014:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 14 bem-estar. Poderá, assim, envelhecer com melhor qualidad
Pág.Página 14
Página 0015:
12 DE SETEMBRO DE 2018 15 em relação a esta tendência, sobretudo se não tiver uma b
Pág.Página 15
Página 0016:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 16 No futuro, as mudanças tecnológicas terão repercussões e
Pág.Página 16
Página 0017:
12 DE SETEMBRO DE 2018 17 sociais, contribuindo para uma sociedade mais desigual, e
Pág.Página 17
Página 0018:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 18 energias renováveis e de produção industrial mais susten
Pág.Página 18
Página 0019:
12 DE SETEMBRO DE 2018 19 Conclusão As grandes transformações tecnoló
Pág.Página 19
Página 0020:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 20 II. Maior consciência ecológica e novas perceções de bem
Pág.Página 20
Página 0021:
12 DE SETEMBRO DE 2018 21 Os centros urbanos e as metrópoles poderão responder com
Pág.Página 21
Página 0022:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 22 Os limites ao crescimento e os problemas económico-finan
Pág.Página 22
Página 0023:
12 DE SETEMBRO DE 2018 23  Reforçar a Solidariedade e a Equidade Territoriais como
Pág.Página 23
Página 0024:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 24 Os Desafios Territoriais do PNPOT respondem aos 18 Probl
Pág.Página 24
Página 0025:
12 DE SETEMBRO DE 2018 25 Os Desafios Territoriais do PNPOT concorrem para os 17 Ob
Pág.Página 25
Página 0026:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 26 entre os territórios de origem do fornecimento destes re
Pág.Página 26
Página 0027:
12 DE SETEMBRO DE 2018 27 Capital natural – Solo de Capital natural – Áreas potenci
Pág.Página 27
Página 0028:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 28 ocupações edificadas dispersas e as urbanizações fragmen
Pág.Página 28
Página 0029:
12 DE SETEMBRO DE 2018 29 Territórios artificializados (1995) Territórios artificia
Pág.Página 29
Página 0030:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 30 reparação de materiais e bens. Constituem, assim, lugare
Pág.Página 30
Página 0031:
12 DE SETEMBRO DE 2018 31 Vulnerabilidade à Perigosidade potencial de Agravamento o
Pág.Página 31
Página 0032:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 32 alterações climáticas e de minimização, vulnerabilidades
Pág.Página 32
Página 0033:
12 DE SETEMBRO DE 2018 33 atualização dos PROT e os PIMOT, enquanto instrumentos de
Pág.Página 33
Página 0034:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 34 A globalização encontra nas escalas metropolitana
Pág.Página 34
Página 0035:
12 DE SETEMBRO DE 2018 35 2.2. Reforçar a cooperação interurbana e rural-urb
Pág.Página 35
Página 0036:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 36 Ao nível da cooperação interurbana é fundamental estrutu
Pág.Página 36
Página 0038:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 38 sustentável e uma melhor gestão da mobilidade são preocu
Pág.Página 38
Página 0039:
12 DE SETEMBRO DE 2018 39 prosseguimento de políticas de cooperação, tanto nas suas
Pág.Página 39
Página 0040:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 40 promovam a inclusão social. O processo de envelhecimento
Pág.Página 40
Página 0041:
12 DE SETEMBRO DE 2018 41 3.2. Dinamizar os potenciais locais e regionais e o desen
Pág.Página 41
Página 0042:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 42 cooperação entre os diferentes clusters, atividades e at
Pág.Página 42
Página 0043:
12 DE SETEMBRO DE 2018 43 3.3. Promover o desenvolvimento transfronteiriço P
Pág.Página 43
Página 0044:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 44 Os impactos resultantes da ação conjugada dos fatores cr
Pág.Página 44
Página 0045:
12 DE SETEMBRO DE 2018 45 sistemas litorais e as áreas naturais, protegidas e relev
Pág.Página 45
Página 0046:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 46 Apesar de Portugal deter um assinalável grau de c
Pág.Página 46
Página 0047:
12 DE SETEMBRO DE 2018 47 4.2. Reforçar e integrar redes de acessibilidades e de mo
Pág.Página 47
Página 0048:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 48 Terminado um extenso ciclo de construção da infraestrutu
Pág.Página 48
Página 0049:
12 DE SETEMBRO DE 2018 49 Cobertura de banda larga fixa, por NUTS III Acessi
Pág.Página 49
Página 0050:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 50 Revolução Industrial assente em modelos de produção com
Pág.Página 50
Página 0051:
12 DE SETEMBRO DE 2018 51 de acordo com as expectativas coletivas e as necessidades
Pág.Página 51
Página 0052:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 52  uma nova cultura nos serviços da administração pública
Pág.Página 52
Página 0053:
12 DE SETEMBRO DE 2018 53 Em termos de governança territorial procura-se um
Pág.Página 53
Página 0054:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 54 5.3. Aumentar a Cultura Territorial Portug
Pág.Página 54
Página 0055:
12 DE SETEMBRO DE 2018 55 conflituam com a resiliência do sistema e das culturas de
Pág.Página 55
Página 0056:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 56 construir estratégias de atratividade e de competitivida
Pág.Página 56
Página 0057:
12 DE SETEMBRO DE 2018 57 Sistemas do Modelo Territorial Desafios de Base Te
Pág.Página 57
Página 0058:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 58 valências. As áreas mais ricas em biodiversidade,
Pág.Página 58
Página 0059:
12 DE SETEMBRO DE 2018 59 Sistema Social O Sistema Social do Modelo T
Pág.Página 59
Página 0060:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 60 e integração, e de promoção da qualidade de vida e bem-e
Pág.Página 60
Página 0061:
12 DE SETEMBRO DE 2018 61 Sistema Económico Refletir o Sistema Económ
Pág.Página 61
Página 0062:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 62 nestes territórios a capitalização dos recursos minerais
Pág.Página 62
Página 0063:
12 DE SETEMBRO DE 2018 63 Sistema de Conetividade Em termos d
Pág.Página 63
Página 0064:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 64 organizações, desencadeando novos modelos de governação.
Pág.Página 64
Página 0065:
12 DE SETEMBRO DE 2018 65 funções urbanas  os subsistemas territoriais que
Pág.Página 65
Página 0066:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 66 Sistema Urbano do Modelo Territorial Vulne
Pág.Página 66
Página 0067:
12 DE SETEMBRO DE 2018 67 que neles ocorrem. Relevam-se:  Os territó
Pág.Página 67
Página 0068:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 68 Vulnerabilidade Críticas que condicionam o Modelo Territ
Pág.Página 68
Página 0069:
12 DE SETEMBRO DE 2018 69 contextos sociais e ambientais diversificados, cuja abord
Pág.Página 69
Página 0070:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 70 contrariadas com políticas de atração de residentes temp
Pág.Página 70
Página 0071:
12 DE SETEMBRO DE 2018 71 Modelo Territorial ÍNDICE GERAL
Pág.Página 71
Página 0072:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 72 0. Introdução A Agenda para o Território co
Pág.Página 72
Página 0073:
12 DE SETEMBRO DE 2018 73 quadro da Agenda 2030, e dos seus objetivos de desenvolvi
Pág.Página 73
Página 0074:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 74 b) Incorporar nas transferências para os municípios fato
Pág.Página 74
Página 0075:
12 DE SETEMBRO DE 2018 75 a neutralidade das suas emissões até ao final da primeira
Pág.Página 75
Página 0076:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 76 2. Domínios e medidas Os 10 Compromissos pa
Pág.Página 76
Página 0077:
12 DE SETEMBRO DE 2018 77 Os 5 Domínios de Intervenção enquadram as 50 medidas de p
Pág.Página 77
Página 0078:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 78 As Medidas de Política respondem aos Desafios Ter
Pág.Página 78
Página 0079:
12 DE SETEMBRO DE 2018 79 1.7 Prevenir riscos e adaptar o território à mudança clim
Pág.Página 79
Página 0080:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 80 para populações assim como elevados prejuízos económicos
Pág.Página 80
Página 0081:
12 DE SETEMBRO DE 2018 81 9. Valorizar os territórios com presença de lagos, lagoas
Pág.Página 81
Página 0082:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 82 Medida 1.2 TÍTULO: Valorizar o recurso solo
Pág.Página 82
Página 0083:
12 DE SETEMBRO DE 2018 83 OBJETIVOS OPERACIONAIS 1. Preservar os solo
Pág.Página 83
Página 0084:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 84 – Teor de carbono no solo, por concelho (APA) –
Pág.Página 84
Página 0085:
12 DE SETEMBRO DE 2018 85 dos riscos. OBJETIVOS OPERACIONAIS
Pág.Página 85
Página 0086:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 86 Protegidas (RNAP), por concelho (ICNF) – N.º de
Pág.Página 86
Página 0087:
12 DE SETEMBRO DE 2018 87 DESCRIÇÃO SUMÁRIA Esta medida aponta
Pág.Página 87
Página 0088:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 88 2020); Estratégia Nacional de Gestão Integrada da Zona C
Pág.Página 88
Página 0089:
12 DE SETEMBRO DE 2018 89 A importância socioeconómica e as implicações em termos d
Pág.Página 89
Página 0090:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 90 2. RESPONSABILIDADES DE CONCRETIZAÇÃO ENTIDADES ENVOLVID
Pág.Página 90
Página 0091:
12 DE SETEMBRO DE 2018 91 subcoberto e forte exposição ao perigo de incêndio. <
Pág.Página 91
Página 0092:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 92 2. Promover o robustecimento de redes de centralidades u
Pág.Página 92
Página 0093:
12 DE SETEMBRO DE 2018 93 – Investimento em I&D nos domínios da floresta, da gestã
Pág.Página 93
Página 0094:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 94 – A necessidade de aplicação de normas de construção e
Pág.Página 94
Página 0095:
12 DE SETEMBRO DE 2018 95 – Integração da avaliação de risco e da definição das me
Pág.Página 95
Página 0096:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 96 e atividades ao risco, é indispensável uma atitude antec
Pág.Página 96
Página 0097:
12 DE SETEMBRO DE 2018 97 espaço marítimo quando incidam na mesma área ou em áreas
Pág.Página 97
Página 0098:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 98 A qualidade do ambiente urbano constitui um imper
Pág.Página 98
Página 0099:
12 DE SETEMBRO DE 2018 99 e da requalificação dos espaços públicos É fundame
Pág.Página 99
Página 0100:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 100 – Contenção da artificialização do solo rústico. <
Pág.Página 100
Página 0101:
12 DE SETEMBRO DE 2018 101 As Medidas de Política concorrem para os Desafios
Pág.Página 101
Página 0102:
II SÉRIE-A — NÚMERO 155 102 MEDIDAS DE AÇÃO DO DOMÍNIO SOCIAL 2.1 2.2 2.3 2.
Pág.Página 102