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12 DE OUTUBRO DE 2018

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percurso ser mais extenso, os utilizadores demoram pelo menos mais duas horas, ou seja, o tempo despendido

nunca é inferior a 4 horas.

No que concerne ao transporte ferroviário importa salientar que para além das portagens, estas populações

da Beira Baixa, ficaram privadas de parte da linha da Beira Baixa entre a Covilhã e a Guarda que foi interrompida

em 2009, para obras que só agora começam a germinar.

Num momento em que tanto se apela às medidas de diferenciação positiva para o interior do País, de forma

a travar o definhamento do tecido produtivo e do despovoamento, os agentes económicos, as autarquias locais

e demais população servida pela A23, consideram que as portagens aplicadas em 2011 há muito deveriam ser

abolidas de forma a garantir a acessibilidade e mobilidade das pessoas, mas também das mercadorias e o apoio

ao desenvolvimento regional.

A introdução de portagens na A23 representou um retrocesso de décadas nas acessibilidades dos distritos

da Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Santarém que asfixiam financeiramente as empresas e os utentes

continuando a merecer um generalizado repúdio por parte da região.

Assim, o Grupo Parlamentar «Os Verdes» propõe, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais

aplicáveis, que a Assembleia da República recomende ao Governo que considere a abolição das portagens na

A23 – Autoestrada da Beira Interior.

Assembleia da República, 11 de outubro de 2018.

Os Deputados de Os Verdes: José Luís Ferreira — Heloísa Apolónia.

A DIVISÃO DE REDAÇÃO.

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