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previsto no P.E.) e com uma continuação do aumento do emprego. Estes

aumentos do emprego em 2017 e 2018 refletem-se na evolução da

produtividade aparente do trabalho (VAB/trabalhador) que apresenta

evoluções negativas em ambos os anos (-0.5% em 2017 e uma previsão

de -0.2% em 2018). Para 2019 a POE prevê, contudo, um aumento da

mesma de 1.3%.

Este modelo de crescimento tem sido predominantemente conduzido

pela procura pelo que necessita futuramente de ser combinado com um

maior contributo ao nível das condições de oferta

(produtividade/competitividade), o que implica maior e melhor

investimento, quer privado, quer público. Após um período em que o

crescimento assentou muito no preenchimento das capacidades

produtivas, que haviam caído substancialmente no período da crise com

a economia a crescer acima do seu potencial, novos investimentos são

essenciais para dar lugar a mudanças mais substantivas no nosso perfil

produtivo com promoção de níveis mais elevados de qualificação dos

recursos humanos e com maior estabilidade no emprego o que, como

dissemos, é uma condição para não estarmos demasiado dependentes

das flutuações de curto prazo.

O CES, conforme já salientou no seu parecer sobre as GOP, considera

essencial garantir um crescimento mais substancial do investimento, de

forma a tornar a nossa economia mais competitiva, a garantir a

continuidade da criação de emprego mais qualificado e a dotar o país

de melhores condições de vida para os que nele residem. Tivemos no

passado níveis de investimento muito elevados com a taxa de

investimento a situar-se acima dos 25% na década de 90, ou seja, bem

acima da média da zona euro (22%). Na década seguinte assistiu-se a

uma desaceleração desta taxa para 23%, ainda, assim, superior à da

média da zona euro. Com a crise os valores caíram para um mínimo de

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