O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

23 DE ABRIL DE 1993

92-(25)

No que concerne às últimas questões é de referir que o complexo que integra a piscina estaria ao dispor, de uma forma geral, de toda a comunidade, mas prioritariamente ao serviço dos utentes do Centro de Formação Profissional integrado de Gaia.

A Chefe do Gabinete, Maria José Policarpo.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

GABINETE DO MINISTRO

Assunlo: Resposta ao requerimento n.° 195/VI (2.*)-AC, do Deputado António Murteira (PCP), sobre o esvaziamento da barragem dos Patos (Alvito).

Relativamente ao ofício de V. Ex/ n.°5537, de 21 de Dezembro de 1992, subordinado ao assunto em epígrafe, encarrega-me S. Ex.* o Ministro da Agricultura de informar o seguinte:

1 — Não foi do conhecimento do Ministério da Agricultura nem da sua Direcção Regional de Agricultura do Alentejo o esvaziamento da referida barragem.

2 — Inquirido posteriormente, o proprietário, através da Direcção Regional de Agricultura do Alentejo, acerca da razão de ser do esvaziamento, referiu que:

2.1 — O esvaziamento da referida barragem deve-se ao facto de os sistemas de segurança não funcionarem porque os mesmos estavam envelhecidos e inoperacionais, já que a barragem tem 40 anos de construção e corriam-se graves riscos de que, com um enchimento inesperado, a mesma rebentasse, ocasionando a jusante gravíssimos danos e prejuízos.

2.2 — Aproveitando a oportunidade da existência de uma quantidade de água muito reduzida, devido à seca de dois anos consecutivos que se fez sentir na região, e desconhecendo que a capacidade morta estivesse totalmente ocupada com o assoreamento de 40 anos, resolveu proceder ao esvaziamento do pequeno volume de água existente, o que ocasionou a morte de alguma porção de peixe.

O Chefe do Gabinete, Ribeiro de Azevedo.

ICEP — INVESTIMENTOS, COMÉRCIO E TURISMO DE PORTUGAL

Assunto: Resposta ao requerimento n.° 2067VI (2.*)-AC, da Deputada Apolónia Teixeira Q?CP), sobre a situação dos trabalhadores da carreira de técnico-adjunto de turismo do extinto Instituto de Promoção Turística.

1 — Tendo em vista o esclarecimento das questões colocadas pela Sr.' Deputada Apolónia Teixeira relativamente à situação dos técnicos-adjuntos de turismo que desempenharam funções de recepcionistas no ex-Instituto de Promoção Turística (IPT), pensa o ICEP ser necessário explicitar previamente os princípios que nortearam na globalidade, a reestruturação do sector dos postos de turismo.

Em observância do disposto no Decreto-Lei n.° 179/92, de 17 de Agosto, o ICEP assumiu as atribuições e competências do extinto IPT nos domínios da informação e promoção turísticas.

Ao fazê-lo, contudo, entendeu conveniente proceder, em simultâneo, a uma redefinição das orientações adoptadas anteriormente e da estrutura executiva que lhes dava suporte, no seguimento, aliás, de um processo de renovação iniciado ainda pelo IPT.

Nesse sentido, foi avaliada a rede de postos de informação turística, tendo-se constatado as seguintes situações:

a) Os postos de turismo dos aeroportos (de Lisboa, de Faro e de Francisco Sá Carneiro, no Porto) viram crescer a sua importância na razão directa do aumento dos fluxos turísticos que nos chegam por esta via.

A tipologia do tráfego nos três aeroportos internacionais do continente tem consolidado a sua função de difusores com destino às diversas áreas turísticas no País.

A experiência do atendimento nestes postos justifica a sua existência e o seu enquadramento numa rede da informação de âmbito nacional;

b) Nas cidades de Lisboa e Porto, embora o padrão de qualidade do serviço prestado e as infra-estruturas que lhe dão suporte necessitem de intervenção urgente, tanto a localização como a natureza e intensidade da procura justificam que o ICEP enquadre ambas as posições de atendimento do ex-IPT, acautelando, contudo, o necessário aprofundamento da cooperação com os respectivos serviços municipais de turismo;

c) Os postos localizados nas fronteiras, aos quais estava reservada a função de satisfazer a procura de informação turística nos eixos rodoviários de acesso internacional, mostraram-se profundamente desajustados dos objectivos que presidiram à sua criação.

A alteração das vias de suporte dos fluxos turísticos, resultante da implementação da nova rede de itinerários principais, a deslocação do traçado das fronteiras e a livre circulação de pessoas dentro do espaço comunitário são, entre outros, factores que objectivamente provocam esse desajustamento.

Estas posições têm vindo, gradualmente, a ocupar-se do apoio aos visitantes nas suas deslocações intra-regionais e transfronteiriças e dos turistas que procuram a área como destino final da sua estada.

Da conjugação destes factores e tendências resulta evidente a ineficácia dos postos, na perspectiva de enquadramento nacional, desenhando-se como possível e mais adequada a solução de integração nas estruturas regionais/locais de informação turística.

Foi oportunamente apresentada às entidades competentes esta sugestão, aguardando-se, no momento, a sua resposta.

Embora não sendo um posto de fronteira, Sagres ajusta-se à definição de enquadramentos deste tipo de postos, em resultado tanto da sua localização como da natureza da informação que aí é procurada.

Em conclusão, entende o ICEP que a futura rede nacional de postos de turismo, que funcionará na dependência da sua Direcção de Informação Turística, será constituída, numa primeira fase, pelos Postos dos Restauradores, do

Páginas Relacionadas
Página 0019:
23 DE ABRIL DE 1993 92-(19) plano de saneamento financeiro, no qual veio a integrar--
Pág.Página 19